INCIDÊNCIA DE PARASITOSES EM CRIANÇAS DE 1 A 10 ANOS DE IDADE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE MARINGÁ - PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HONORATO, Maria Ivete
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: TONELI, Daniele Froeming, NAKANO, Lina Cavalcanti de Góes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6077
Resumo: As parasitoses intestinais ainda constituem um sério problema de Saúde Pública no Brasil, por apresentarem maior prevalência em populações de nível socioeconômico mais baixo e que vivem em condições precárias de saneamento básico, resultando em altos índices de morbidade A grande incidência de parasitoses em crianças é na fase da pré-escola e na fase escolar. Ocorre principalmente através de água, alimentos, mãos ou objetos contaminados que são levados à boca. A contaminação está relacionada com a higiene e sofre grande influencia dos hábitos culturais e do poder socioeconômico da população. As medidas educativas sanitárias são obvias para inúmeras parasitoses devendo ser divulgado constantemente nas escolas, na imprensa e outros meios para se alcançar uma saúde coletiva e o bem-estar social. E para consolidar os resultados, é necessário mudar o comportamento da população diminuindo a poluição do meio e a reinfecção dos habitantes, em cada domicílio. O objetivo dessa pesquisa é caracterizar os tipos de parasitoses nas crianças na faixa etária de 1 a 10 anos de idade no período de abril a julho de 2009, através de análise numa amostra de 100 prontuários e da correlação com as condições de saneamento básico e socioeconômico da família; além dos hábitos de higiene atendidas na UBS NIS II Cidade Alta – Maringá, que será realizada nos meses de agosto e setembro. Essa unidade acolhe uma população cerca de 12.400 indivíduos. Esse projeto será executado por etapas, na primeira etapa levantamento bibliográfico, montagem do roteiro de perguntas, uma carta que será encaminhada para o Centro de Capacitação do Profissional de Saúde (CECAPS) solicitando a permissão do local da pesquisa. Esse documento juntamente com o projeto e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) serão encaminhados ao Comitê Permanente de Ética em Pesquisa do Cesumar (COPec) para avaliação. Segunda etapa os dados serão registrados numa planilha (Excel), e após a análise e discussão dos prontuários, os casos com verminose serão selecionados para uma visita. Terceira etapa, a mãe ou o responsável pela família será convidado a participar do projeto respondendo um roteiro com 15 perguntas, por meio de entrevista nos meses de agosto e setembro de 2009. Depois de devidamente esclarecida se estiver de acordo assinará o TCLE. Quarta etapa, responderá as perguntas e receberá as devidas orientações sobre a prevenção da verminose. Quinta e última etapa os dados serão analisados de forma quantitativa descritiva e apresentados em tabelas e figuras. Espera-se caracterizar com este estudo a prevalência de parasitoses na população em questão e relacionar com o perfil socioeconômico e os hábitos de higiene das famílias, contribuindo para a reformulação e adoção de hábitos de higiene pessoal e ambiental que possam diminuir a incidência dessas parasitoses e melhorar a qualidade de vida dessas crianças.
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