AS AÇÕES DE ESCOVAÇÃO SUPERVISIONADA DIRETA E INDIRETA PODEM GERAR CONTAMINAÇÃO CRUZADA?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2157 |
Resumo: | Dentre as formas de obtenção do flúor, há destaque para as ações de escovação supervisionada direta e indireta. Através dessas ações alia-se o conceito de controle do biofilme dentário, principal fator etiológico da cárie dentária e da doença periodontal, ao benefício do flúor. Na modalidade escovação supervisionada indireta não há necessariamente a participação de um profissional da saúde, podendo ser supervisionada por mães, educadores, agentes comunitários de saúde, entre outros. Independentemente de a ação ser realizada de forma direta ou indireta representam uma importante estratégia para o controle da cárie, mas podem oferecer risco se forem realizadas sem considerar o risco de transmissão de microrganismos entre uma criança e outra através do compartilhamento do mesmo dentifrício entre todas as crianças. Essa pesquisa tem como objetivo verificar se durante as ações de escovação supervisionada direta e indireta há a possibilidade de contaminação cruzada por estreptococos do grupo mutans e por lactobacilos, principais microrganismos envolvidos com a patogenia da cárie, e por fungos através do uso do mesmo dentifrício por todas as crianças em programas de orientação de escovação coletiva. Embora as crianças recebam escovas de dente novas, enquanto estão aguardando na fila podem colocar as escovas na boca, já causando contaminação e após terminar de usar podem não ser apropriadamente armazenadas. Para realizar essa verificação, durante as ações de escovação supervisionada direta, realizadas no Estágio dos alunos do UniCesumar, serão coletadas amostras do dentifrício que será utilizado em alguns momentos: antes do primeiro uso, após o segundo, décimo, vigésimo uso e assim por diante de dez em dez usos, até que o dentifrício se esgote, para que possa ser verificada se ocorre a contaminação e em que momento isto ocorre. Várias maneiras de se dispensar o dentifrício serão testadas para verificar se alguma delas oferece maior risco ou se alguma delas pode proporcionar a isenção deste risco de contaminação. Os responsáveis pelos alunos serão informados do resultado da pesquisa, pois independentemente da modalidade de escovação a ser implementada (direta ou indireta), cuidados devem ser observados para que não ocorra a transmissão de microrganismos de uma criança para outra. Acreditamos que esta contaminação se confirme e, caso seja observada a contaminação durante essas ações, pretende-se sugerir conscientizações por parte dos responsáveis e ações para que isto deixe de ocorrer nesses ambientes escolares. |
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