O EFEITO DO TRATAMENTO SUBCRÔNICO COM FLUOXETINA SOBRE A GLICEMIA DE JEJUM E O TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE EM RATOS NÃO DIABÉTICOS
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5639 |
Resumo: | Este trabalho avaliou se o uso subcrônico de fluoxetina pode interferir no resultado dos exames laboratoriais glicemia de jejum e teste de tolerância oral a glicose (TTOG). Foram determinadas, semanalmente, a glicemia de jejum (12 horas) e a glicemia duas horas após sobrecarga oral com glicose (1,5 gramas/kg) (TTOG) de ratos Wistar não-diabéticos tratados com salina e fluoxetina (0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg/kg) durante oito semanas. As dosagens glicêmicas foram realizadas em glicosímetro ACCU-CHEK Active® com amostras de sangue obtidas por punção da veia caudal. No final do tratamento foram determinadas as porcentagens de hemoglobina glicada através de cromatografia de troca iônica em microcolunas. Os resultados foram analisados pelo teste One-Way ANOVA (não-paramétrico), seguido de Bonferroni (p<0,05). Ratos tratados com fluoxetina tiveram reduções da glicemia de jejum na terceira (0,5; 2,0 e 4,0 mg/kg) e na oitava semana (1,0 e 4,0 mg/kg). Por outro lado, aumento na glicemia de jejum foi observado na sétima semana com fluoxetina 4,0 mg/kg. Diminuição na glicemia do TTOG foi encontrada na oitava semana com fluoxetina 4,0 mg/kg. A porcentagem média de hemoglobina glicada não diferiu entre os grupos. Embora a fluoxetina tenha alterado a glicemia de jejum e glicemia do TTOG, não houve mudanças na taxa de glicação da hemoglobina sugerindo que tais oscilações sejam variações normais dentro do metabolismo de glicose. Dessa forma, é possível admitir que o uso subcrônico da fluoxetina nas doses utilizadas não represente um fator pré-analítico capaz de interferir nos exames de glicemia de jejum e TTOG. |
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