Seleção de bactérias degradadoras de petróleo extraídas da rizosfera de Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc.
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ambiência (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/3375 |
Resumo: | O petróleo trata-se da maior matriz energética mundial, sendo amplamente explorado e, por este motivo, são frequentes acidentes, derramamentos e vazamentos, em que o mesmo entra em contato com o ambiente. Como consequência, são geradas contaminações do solo e da água, afetando, sobretudo, os animais, as plantas e, principalmente, o homem. Diante dessa problemática, torna-se necessário o desenvolvimento de técnicas de remediação que possam degradar ou reduzir os contaminantes presentes no ambiente. Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo selecionar bactérias com potencial de degradação de petróleo, extraídas da rizosfera de Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc., Poaceae, espécie nativa de terras inundáveis. Experimentos preliminares com esta planta demonstraram sua tolerância a solos contaminados com petróleo e seu potencial fitorremediador. Porém, constatou-se que este processo é intermediado por micro-organismos associados à sua rizosfera. Devido a esse fato, cinco bactérias foram extraídas da rizosfera desta planta, as quais foram caracterizadas morfologicamente por meio de Coloração de Gram, testadas quanto à produção de biossurfactante e analisadas quanto à degradação de petróleo por meio de testes qualitativos e Cromatografia a Gás (CG). As cinco bactérias são Gram-positivas e apresentam diferentes morfologias, sendo três cocos, um estreptobacilo e um estreptococo. Nos testes qualitativos e na CG, todas demonstraram ser promissoras para a degradação de petróleo. Destas, quatro apresentam capacidade de produção de biossurfactante. Estes resultados proporcionaram a seleção de bactérias nativas extraídas de solo contaminado, capazes de degradar petróleo e produzir biossurfactante, podendo ser utilizadas em processos de biorremediação. |
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Seleção de bactérias degradadoras de petróleo extraídas da rizosfera de Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc.Biologia; Biotecnologia AmbientalPoluição; petroderivados; tratamento; rizodegradação; biorremediação.BiorremediaçãoO petróleo trata-se da maior matriz energética mundial, sendo amplamente explorado e, por este motivo, são frequentes acidentes, derramamentos e vazamentos, em que o mesmo entra em contato com o ambiente. Como consequência, são geradas contaminações do solo e da água, afetando, sobretudo, os animais, as plantas e, principalmente, o homem. Diante dessa problemática, torna-se necessário o desenvolvimento de técnicas de remediação que possam degradar ou reduzir os contaminantes presentes no ambiente. Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo selecionar bactérias com potencial de degradação de petróleo, extraídas da rizosfera de Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc., Poaceae, espécie nativa de terras inundáveis. Experimentos preliminares com esta planta demonstraram sua tolerância a solos contaminados com petróleo e seu potencial fitorremediador. Porém, constatou-se que este processo é intermediado por micro-organismos associados à sua rizosfera. Devido a esse fato, cinco bactérias foram extraídas da rizosfera desta planta, as quais foram caracterizadas morfologicamente por meio de Coloração de Gram, testadas quanto à produção de biossurfactante e analisadas quanto à degradação de petróleo por meio de testes qualitativos e Cromatografia a Gás (CG). As cinco bactérias são Gram-positivas e apresentam diferentes morfologias, sendo três cocos, um estreptobacilo e um estreptococo. Nos testes qualitativos e na CG, todas demonstraram ser promissoras para a degradação de petróleo. Destas, quatro apresentam capacidade de produção de biossurfactante. Estes resultados proporcionaram a seleção de bactérias nativas extraídas de solo contaminado, capazes de degradar petróleo e produzir biossurfactante, podendo ser utilizadas em processos de biorremediação.Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná, UNICENTROCNPqUniversidade Positivo.Homan, SuellynLevandowski, AgnesMaranho, Leila Teresinha2019-07-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa Experimentalapplication/pdfhttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/3375AMBIÊNCIA; v. 15, n. 1 (2019): AMBIÊNCIA; 207-2212175-94051808-0251reponame:Ambiência (Online)instname:Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)instacron:UNICENTROporhttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/3375/pdfDireitos autorais 2019 AMBIÊNCIAinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-22T18:31:32Zoai:ojs.revistas.unicentro.br:article/3375Revistahttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambienciaPUBhttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/oaibertotti@unicentro.br||ambiencia.unicentro@gmail.com2175-94051808-0251opendoar:2019-07-22T18:31:32Ambiência (Online) - Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)false |
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O petróleo trata-se da maior matriz energética mundial, sendo amplamente explorado e, por este motivo, são frequentes acidentes, derramamentos e vazamentos, em que o mesmo entra em contato com o ambiente. Como consequência, são geradas contaminações do solo e da água, afetando, sobretudo, os animais, as plantas e, principalmente, o homem. Diante dessa problemática, torna-se necessário o desenvolvimento de técnicas de remediação que possam degradar ou reduzir os contaminantes presentes no ambiente. Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo selecionar bactérias com potencial de degradação de petróleo, extraídas da rizosfera de Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc., Poaceae, espécie nativa de terras inundáveis. Experimentos preliminares com esta planta demonstraram sua tolerância a solos contaminados com petróleo e seu potencial fitorremediador. Porém, constatou-se que este processo é intermediado por micro-organismos associados à sua rizosfera. Devido a esse fato, cinco bactérias foram extraídas da rizosfera desta planta, as quais foram caracterizadas morfologicamente por meio de Coloração de Gram, testadas quanto à produção de biossurfactante e analisadas quanto à degradação de petróleo por meio de testes qualitativos e Cromatografia a Gás (CG). As cinco bactérias são Gram-positivas e apresentam diferentes morfologias, sendo três cocos, um estreptobacilo e um estreptococo. Nos testes qualitativos e na CG, todas demonstraram ser promissoras para a degradação de petróleo. Destas, quatro apresentam capacidade de produção de biossurfactante. Estes resultados proporcionaram a seleção de bactérias nativas extraídas de solo contaminado, capazes de degradar petróleo e produzir biossurfactante, podendo ser utilizadas em processos de biorremediação. |
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