Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs): levantamento em zonas urbanas de Santana do Livramento, RS
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ambiência (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/5765 |
Resumo: | Diversas plantas são consideradas invasoras e até nocivas, pelo fato de ocorrerem entre plantas cultivadas ou em outros lugares considerados inadequados. Estas plantas são controladas com enxadas, tratores, pisoteio e herbicidas, objetivando a inibição do seu crescimento e a erradicação definitiva. Entretanto, muitas destas espécies vegetais de crescimento espontâneo possuem importância cultural, ecológica e econômica, podendo algumas serem consideradas como alimentícias. A pesquisa objetivou realizar o levantamento das PANCs que surgem espontaneamente no perímetro urbano do município de Santana do Livramento, RS. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre as principais PANCs do Rio Grande do Sul, concomitantemente às saídas na zona urbana no município, contemplando terrenos baldios, calçadas e acostamento de ruas e um parque municipal, visando à identificação botânica, coleta e levantamento das PANCs de maior ocorrência. Foram coletadas e identificadas treze PANCs: ipê amarelo (Handroanthus chrysotrichus), tanchagem (Plantago australis), picão branco (Galinsoga parviflora), azedinha (Oxalis latifolia), nabo forrageiro (Raphanus sativus), costela de adão (Monstera deliciosa), buva (Conyza bonariensis), serralha (Sonchus oleraceus), caruru (Amaranthus deflexus), alface selvagem (Lactuca serriola), dente de leão (Taraxacum officinale), major gomes (Talinum paniculatum) e capuchinha (Tropaeolum majus). O levantamento das PANCs demonstrou a existência de ampla diversidade de plantas com potencial alimentício negligenciado, desconhecido ou subutilizado, com significativo valor nutricional e cultural, versatilidade de usos e potencial econômico. |
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