Anti-haitianismo: uma tradição de identidade haitiana? 10.5102/uri.v13i2.3587
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Universitas. Relações Internacionais (Online) |
Texto Completo: | https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3587 |
Resumo: | Buscaremos apresentar, neste breve trabalho, algumas considerações acerca de dada discursividade anti-haitiana, que, produzida e disseminada na longa duração, constitui a base sobre a qual está assentada certa tradição de identidade haitiana. Trata-se de uma narrativa acerca do desenvolvimento e do estabelecimento desses discursos, cujas origens - na perspectiva apresentada - remontam ao período colonial, nas relações que se estabelecem entre colonizadores e colonizados, e se desenvolvem de maneira singular a partir do trauma da Revolução, que passa a figurar, por um lado, como o marco fundante do povo haitiano, e, por outro, de sua denegação. Procuraremos demonstrar como a recorrência de determinados traços dessa discursividade, mapeadas ao longo do texto, nos permite esboçar os contorno de uma tradição, na qual as identidades haitianas emergem, no mais das vezes, sob um viés negativo, depreciativo, e, por vezes, bárbaro. |
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Anti-haitianismo: uma tradição de identidade haitiana? 10.5102/uri.v13i2.3587História, História da América, História do HaitiHaiti. Anti-haitianismo. Identidade. Representação. Discurso.Buscaremos apresentar, neste breve trabalho, algumas considerações acerca de dada discursividade anti-haitiana, que, produzida e disseminada na longa duração, constitui a base sobre a qual está assentada certa tradição de identidade haitiana. Trata-se de uma narrativa acerca do desenvolvimento e do estabelecimento desses discursos, cujas origens - na perspectiva apresentada - remontam ao período colonial, nas relações que se estabelecem entre colonizadores e colonizados, e se desenvolvem de maneira singular a partir do trauma da Revolução, que passa a figurar, por um lado, como o marco fundante do povo haitiano, e, por outro, de sua denegação. Procuraremos demonstrar como a recorrência de determinados traços dessa discursividade, mapeadas ao longo do texto, nos permite esboçar os contorno de uma tradição, na qual as identidades haitianas emergem, no mais das vezes, sob um viés negativo, depreciativo, e, por vezes, bárbaro.UniCEUBVasconcelos, Alex Donizete2015-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/358710.5102/uri.v13i2.3587Universitas: Relações Internacionais; v. 13, n. 2 (2015)1982-07201807-2135reponame:Universitas. Relações Internacionais (Online)instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBporhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3587/2887info:eu-repo/semantics/openAccess2015-12-17T11:42:19Zoai:oai.uniceub.emnuvens.com.br:article/3587Revistahttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/indexPRIhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/oaiuniversitas.rel@uniceub.br1982-07201807-2135opendoar:2015-12-17T11:42:19Universitas. Relações Internacionais (Online) - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
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