O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Universitas. Relações Internacionais (Online) |
Texto Completo: | https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3921 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivos demonstrar como a língua, de um modo geral, é dominada e contornada pelos interesses e práticas políticas da elite de uma sociedade, tornando-se um meio político de dominação e inibidor de oportunidade e espaço sociais. Também identificar os desafios que o crioulo haitiano enfrentou no seu processo de oficialização; Analisar criticamente a relação de poder envolvida no processo de padronização e oficialização de uma língua como discurso dominante sobre as classes menos favorecidas. Pôde-se constatar que o Haiti permanece uma colônia mesmo após mais de duzentos anos de independência, pelo menos politica, cultural e linguisticamente. A ideologia e os discursos colonialistas das elites racial, política e econômica continuam a ser reproduzidas. Como resultado, ao longo dos anos lutas tem sido travadas para que a identidade histórica, cultural e linguística não morresse mas fosse dada vida e voz através de atitudes politicas e sociais. |
id |
UNICEUB-4_f5f08fceb586d3731b64ff417dddab09 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:oai.uniceub.emnuvens.com.br:article/3921 |
network_acronym_str |
UNICEUB-4 |
network_name_str |
Universitas. Relações Internacionais (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento políticoO presente trabalho tem como objetivos demonstrar como a língua, de um modo geral, é dominada e contornada pelos interesses e práticas políticas da elite de uma sociedade, tornando-se um meio político de dominação e inibidor de oportunidade e espaço sociais. Também identificar os desafios que o crioulo haitiano enfrentou no seu processo de oficialização; Analisar criticamente a relação de poder envolvida no processo de padronização e oficialização de uma língua como discurso dominante sobre as classes menos favorecidas. Pôde-se constatar que o Haiti permanece uma colônia mesmo após mais de duzentos anos de independência, pelo menos politica, cultural e linguisticamente. A ideologia e os discursos colonialistas das elites racial, política e econômica continuam a ser reproduzidas. Como resultado, ao longo dos anos lutas tem sido travadas para que a identidade histórica, cultural e linguística não morresse mas fosse dada vida e voz através de atitudes politicas e sociais.UniCEUBCotinguiba, Marília PimentelCotinguiba, Geraldo CastroRibeiro, Ailton Artur da Silva2016-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/392110.5102/uri.v14i1.3921Universitas: Relações Internacionais; v. 14, n. 1 (2016)1982-07201807-2135reponame:Universitas. Relações Internacionais (Online)instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBporhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3921/3083info:eu-repo/semantics/openAccess2016-07-26T12:23:59Zoai:oai.uniceub.emnuvens.com.br:article/3921Revistahttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/indexPRIhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/oaiuniversitas.rel@uniceub.br1982-07201807-2135opendoar:2016-07-26T12:23:59Universitas. Relações Internacionais (Online) - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político |
title |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político |
spellingShingle |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político Cotinguiba, Marília Pimentel |
title_short |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político |
title_full |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político |
title_fullStr |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político |
title_full_unstemmed |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político |
title_sort |
O crioulo haitiano e o seu reconhecimento político |
author |
Cotinguiba, Marília Pimentel |
author_facet |
Cotinguiba, Marília Pimentel Cotinguiba, Geraldo Castro Ribeiro, Ailton Artur da Silva |
author_role |
author |
author2 |
Cotinguiba, Geraldo Castro Ribeiro, Ailton Artur da Silva |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cotinguiba, Marília Pimentel Cotinguiba, Geraldo Castro Ribeiro, Ailton Artur da Silva |
dc.subject.none.fl_str_mv |
|
description |
O presente trabalho tem como objetivos demonstrar como a língua, de um modo geral, é dominada e contornada pelos interesses e práticas políticas da elite de uma sociedade, tornando-se um meio político de dominação e inibidor de oportunidade e espaço sociais. Também identificar os desafios que o crioulo haitiano enfrentou no seu processo de oficialização; Analisar criticamente a relação de poder envolvida no processo de padronização e oficialização de uma língua como discurso dominante sobre as classes menos favorecidas. Pôde-se constatar que o Haiti permanece uma colônia mesmo após mais de duzentos anos de independência, pelo menos politica, cultural e linguisticamente. A ideologia e os discursos colonialistas das elites racial, política e econômica continuam a ser reproduzidas. Como resultado, ao longo dos anos lutas tem sido travadas para que a identidade histórica, cultural e linguística não morresse mas fosse dada vida e voz através de atitudes politicas e sociais. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-07-26 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3921 10.5102/uri.v14i1.3921 |
url |
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3921 |
identifier_str_mv |
10.5102/uri.v14i1.3921 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3921/3083 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UniCEUB |
publisher.none.fl_str_mv |
UniCEUB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Universitas: Relações Internacionais; v. 14, n. 1 (2016) 1982-0720 1807-2135 reponame:Universitas. Relações Internacionais (Online) instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) instacron:UNICEUB |
instname_str |
Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
instacron_str |
UNICEUB |
institution |
UNICEUB |
reponame_str |
Universitas. Relações Internacionais (Online) |
collection |
Universitas. Relações Internacionais (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Universitas. Relações Internacionais (Online) - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
repository.mail.fl_str_mv |
universitas.rel@uniceub.br |
_version_ |
1796797599703891968 |