Resultados do reparo artroscópico do manguito rotador sob a técnica de fileira simples versus fileira dupla

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva Ribeiro, Thiago
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: de Paula e Oliveira, Márcio, Medeiros Stor, Thiago
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa
DOI: 10.5102/pic.n1.2018.6408
Texto Completo: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/pic/article/view/6408
Resumo: correspondendo a cerca de 30% a 70% dos quadros de dores do ombro. A i ncidênciadas rupturas do manguito rotador na população geral pode chegar a até 20%. Dentreas opções terapêuticas, há o reparo artroscópico do MR, que pode ser feito com asâncoras em disposição de fileira simples (FS), fileira dupla (FD) ou equivalentetrans-óssea. O objetivo deste estudo é avaliar os pacientes submetidos ao reparoartroscópico do manguito rotador, comparando-se os resultados funcionais obtidospelas técnicas de fileira simples e de fileira dupla. Para i sso, desenvolveu-se umestudo observacional, comparativo e retrospectivo. Foram i ncluídos nesse estudo, ospacientes que submetidos ao reparo artroscópico do manguito rotador, maiores de 18anos e que aceitaram participar da pesquisa. Foram excluídos aqueles pacientes que,durante o ato cirúrgico, foram submetidos a outros procedimentos, o que i nclui reparodo l abrum, tenotomia e tenodese do bíceps e acromioplastia. Os dados foramcoletados por meio da análise dos prontuários e por meio da avaliação presencial dospacientes ao seguimento. Os pacientes foram divididos em dois grupos, um grupo daFS e outro da FD, para realizar-se a comparação dos resultados funcionais por meiosdos escores UCLA e Constant e da amplitude e força dos movimentos de elevação,rotação externa e i nterna. A amostra foi composta por 135 ombros e 128 pacientes.Destes, 69,6% correspondem a casos operado pela técnica de fileira simples, e30,4% a fileira dupla. A i dade média do grupo FD foi de 55 anos, e no grupo FS , 59anos, diferença estatisticamente significativa. Quanto ao sexo, ambos os grupos foramcompostos por maioria feminina. O tempo médio de seguimento do grupo FD foi de55,32 meses, e no grupo FS, 44,19 meses, sem significância estatística. Para asvariáveis tabagismo e diabetes, as diferenças entre os dois grupos não foramestatisticamente significativas. Em ambos os grupos, as l esões degenerativascorresponderam à maioria dos casos. Ambos os grupos apresentaram mais de 80%dos casos de rupturas totais. A média da escala UCLA foi de 33 pontos, tanto nogrupo FU quanto no FD. As médias da escala Constant foram de 82 no grupo FS e 86no grupo FD, diferença sem significância estatística. Quanto à amplitude dosmovimentos e à força, apenas a força de elevação anterior apresentou diferençaestatisticamente significativa, com médias de 4 kg para o grupo FS e 5 kg para ogrupo FD.Em ambos os grupos, mais de 50% dos pacientes apresentaram-se semdor à consulta de reavaliação e aqueles com dores i ntensas estiveram na menorproporção. Quanto às complicações pós-operatórias, 3 casos foram registrados nogrupo de FS (3,19%), e 2 no grupo de FD (4,8%), diferença sem significativaestatística. Portanto, a técnica de FD apresentou resultados superiores apenas quantoà força da elevação. Quanto aos demais parâmetros funcionais, não foramencontradas diferenças estatisticamente significativas entre os pacientes submetidosà técnica de FS e àqueles submetidos à FD
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