Rotura traumática do manguito rotador: comparação dos resultados obtidos em diferentes tempos até a abordagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa |
DOI: | 10.5102/pic.n0.2019.7648 |
Texto Completo: | https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/pic/article/view/7648 |
Resumo: | Introdução: A articulação do ombro é composta por um conjunto de músculos formando o manguito rotador, dentre suas principais funções estão estabilizar e gerar força nos movimentos do membro superior. Quando ocorre uma lesão aguda – em alguma das estruturas que o compõe – essa é conduzida de forma cirúrgica, em sua maioria. Contudo ainda é bastante discutido quando deve ser feita essa abordagem para que o desfecho do paciente seja o mais favorável possível. Objetivos: Analisar e comparar do ponto de vista funcional, pacientes com rotura traumática do manguito rotador que tenham sido submetidos ao reparo artoscópico em diferentes tempos após a lesão, por meio de avaliação clínica e escores funcionais. Métodos: Um estudo que avaliou 50 pacientes com rotura traumática do manguito rotador, submetidos ao tratamento cirúrgico artroscópico no Hospital HOME, Brasília-DF, no período de jan/2011 até dez/2017. Na avaliação dos pacientes foi realizada uma entrevista clínica, uma avaliação funcional e biomecânica, englobando responder os escores funcionais (UCLA e Constant). Foram separados em grupos de pacientes abordados em diferentes tempos: Grupo 1A (nos primeiros 3 meses após a lesão), Grupo 1B (no intervalo de 3 a 6 meses após a data da lesão) e Grupo 2 (após o sexto mês pós lesão) – e comparado os resultados. Resultados: Dentre os resultados encontrados, temos que em todos os grupos há diminuição da dor pós cirurgia, a média do score UCLA foi semelhante nos grupos estudados, com o 1B sendo o de maior pontuação, e o score Constant-Murley acompanhou esse resultado. Quando comparado em relação ao membro contralateral de forma direta, o grupo 1A foi superior na elevação gônio e na rotação externa gônio, o grupo 1B foi superior na rotação interna gônio e não houve alteração de força de elevação, força de rotação externa e de força de rotação interna com relevância estatística entre os grupos. Quando avaliado a diferença entre o membro operado e o contralateral, foi observado que não há significância estatística que justificaria por si a abordagem em um dos intervalos propostos. Conclusões: Apesar da amplitude de movimento não indicar um melhor tempo para a abordagem da lesão, o intervalo de 3 a 6 meses pós lesão, Grupo 1B, apresenta melhor desempenho nos scores funcionais que avaliam também a satisfação do sujeito a respeito da intervenção feita, o que pode justificar sua superioridade. |
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