Ensaios comportamentais com Eisenia andrei, Pontoscolex corethrurus e Amynthas gracilis expostas ao ácido aminometilfosfônico (AMPA)

• Autor(a) principal: Tonetti, Caroline Laurini
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2478
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA; Glifosato; AMPA; Solo; Minhocas; Meio ambiente

O uso constante e elevado de herbicidas na agricultura tem sido cada vez mais frequente no Brasil e no mundo, dentre eles encontra-se o glifosato. Dentre os sub-produtos da degradação que tal produto gera, está o AMPA que tem uma persistência longa no solo. Diante desse contexto o objetivo deste trabalho foi avaliar alterações comportamentais na espécie Eisenia andrei em solo artificial tropical e natural, bem como nas espécies Pontoscolex corethurus e Amynthas gracilis em solo natural, frente à exposição ao ácido aminometilfosfônico (AMPA). Para tanto foram realizados ensaios de fuga com as espécies de minhoca, de acordo com a norma ISO (17512-1, 2007), para as concentrações 500, 750 e 1000 g.kg-1 de solo. Nos resultados obtidos do teste de fuga com Eisenia andrei no solo natural de floresta observou-se que houve diferença significativa entre todos os tratamentos comparados ao controle. Já para as espécies Pontoscolex corethrurus e Amynthas gracilis, houve rejeição dos organismos no solo natural para todas as concentrações, também tendo diferença significativa comparado ao controle negativo em todos os tratamentos. No entanto, pode-se concluir que o estudo demonstrou presença de efeito na escolha do habitat frente ao produto testado, para todas as espécies de minhoca em solo natural, bem como também no estudo da espécie Eisenia andrei testada em solo artificial tropical. Dessa forma, ainda são necessários estudos ecotoxicológicos complementares para avaliar a ação do AMPA no comportamento de espécies de minhocas e em diferentes regiões e tipos de solo, sabendo da diversidade destes no Brasil, podendo assim melhorar a biodiversidade do solo e do ecossistema, dessa forma, vir a melhorar o conhecimento das causas que o produto causa no meio ambiente.