Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1138 |
Resumo: | Contextualização: Pouco se sabe do efeito imediato de técnicas de terapia manipulativa para o tratamento da dor lombar crônica, assim como se há verdadeira necessidade de que essas técnicas manipulativas devam ser realizadas de forma específica (isto é, no segmento doloroso). Objetivo: Analisar o efeito imediato de técnicas manipulativas realizadas em um nível vertebral específico definido (coluna lombar) durante o exame clínico de acordo com os princípios da osteopatia versus em um nível vertebral inespecífico (vértebras torácicas altas) em pacientes com dor lombar crônica não específica para os desfechos intensidade da dor (mensurado pela escala numérica verbal de dor) e limiar de dor pressórico (mensurado pelo algômetro de pressão). Participantes: Participaram do estudo pacientes que apresentavam dor lombar crônica não específica (com duração superior a 12 semanas) com idade entre 18 e 80 anos, sem contraindicações à técnicas manipulativas e com uma intensidade da dor superior a três pontos na Escala Numérica Verbal de Dor de 11 pontos. Intervenções: Uma única manipulação foi realizada na região torácica alta nos pacientes alocados no grupo “manipulação inespecífica” e nos segmentos lombares álgicos nos pacientes alocados no grupo “manipulação específica”. Randomização: Foi realizada por um programa de computador e a alocação secreta foi obtida através da utilização de envelopes selados e opacos. Cegamento: O avaliador que coletou todos os dados estava cego no que diz respeito à distribuição dos grupos. Não foi possível cegar terapeuta e pacientes. Resultados: Um total de 148 pacientes participaram do estudo (74 pacientes em cada grupo). Não foram detectadas diferenças entre grupos estatisticamente significantes para todos os desfechos avaliados. A diferença entre grupos para o desfecho primário (intensidade da dor) foi de 0,50 pontos (IC 95% -0,10 a 1,10), p=0,10. Reações adversas: Nenhum paciente relatou algum tipo de reação adversa aos tratamentos. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos desfechos analisados. Isso significa que pacientes com dor lombar crônica podem se beneficiar tanto de manipulações no segmento vertebral definido durante o exame clínico, quanto de manipulações em segmentos vertebrais distais ao segmento álgico. Esses resultados só devem ser generalizados levando em consideração os efeitos imediatos das técnicas. |
id |
UNICSUL-1_25d90262de2b7ec868ac0d549b393147 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1138 |
network_acronym_str |
UNICSUL-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
repository_id_str |
|
spelling |
2020-12-01T12:59:06Z2020-12-01T12:59:06Z2012-06-29OLIVEIRA, Ronaldo Fernando de. Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado. Orientadora: Prof. Dr. Leonardo Oliveira Pena Costa. 2012. 67f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2012.https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1138Contextualização: Pouco se sabe do efeito imediato de técnicas de terapia manipulativa para o tratamento da dor lombar crônica, assim como se há verdadeira necessidade de que essas técnicas manipulativas devam ser realizadas de forma específica (isto é, no segmento doloroso). Objetivo: Analisar o efeito imediato de técnicas manipulativas realizadas em um nível vertebral específico definido (coluna lombar) durante o exame clínico de acordo com os princípios da osteopatia versus em um nível vertebral inespecífico (vértebras torácicas altas) em pacientes com dor lombar crônica não específica para os desfechos intensidade da dor (mensurado pela escala numérica verbal de dor) e limiar de dor pressórico (mensurado pelo algômetro de pressão). Participantes: Participaram do estudo pacientes que apresentavam dor lombar crônica não específica (com duração superior a 12 semanas) com idade entre 18 e 80 anos, sem contraindicações à técnicas manipulativas e com uma intensidade da dor superior a três pontos na Escala Numérica Verbal de Dor de 11 pontos. Intervenções: Uma única manipulação foi realizada na região torácica alta nos pacientes alocados no grupo “manipulação inespecífica” e nos segmentos lombares álgicos nos pacientes alocados no grupo “manipulação específica”. Randomização: Foi realizada por um programa de computador e a alocação secreta foi obtida através da utilização de envelopes selados e opacos. Cegamento: O avaliador que coletou todos os dados estava cego no que diz respeito à distribuição dos grupos. Não foi possível cegar terapeuta e pacientes. Resultados: Um total de 148 pacientes participaram do estudo (74 pacientes em cada grupo). Não foram detectadas diferenças entre grupos estatisticamente significantes para todos os desfechos avaliados. A diferença entre grupos para o desfecho primário (intensidade da dor) foi de 0,50 pontos (IC 95% -0,10 a 1,10), p=0,10. Reações adversas: Nenhum paciente relatou algum tipo de reação adversa aos tratamentos. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos desfechos analisados. Isso significa que pacientes com dor lombar crônica podem se beneficiar tanto de manipulações no segmento vertebral definido durante o exame clínico, quanto de manipulações em segmentos vertebrais distais ao segmento álgico. Esses resultados só devem ser generalizados levando em consideração os efeitos imediatos das técnicas.Background: Little is known about the immediate effects of spinal manipulative therapy in the treatment of chronic low back pain and whether these manipulations need to be specifically performed or not (i.e. applied to painful vertebral levels). Objectives: To analyze the immediate effects of a single, specific spinal manipulation defined during the clinical examination versus a single non-specific spinal manipulation (applied on a upper thoracic vertebrae) in patients with chronic non-specific low back pain for the outcomes pain intensity (measured by the Pain Numerical Rating Scale) and pressure pain threshold (measured with a pressure algometer). Participants: This study included patients with chronic non-specific low back pain (with pain duration of at least 12 weeks), without contraindications to spinal manipulative therapy and with a pain intensity of at least three points on the 11-point Pain Numerical Rating Scale. Interventions: A single high-velocity manipulation was administered to the upper thoracic region of the patients allocated to the “non-specific manipulation” group and to the painful lumbar levels of the patients allocated to the “specific manipulation” group. Randomization: The randomization schedule was generated by an independent statistician and was concealed by using consecutive numbered sealed opaque envelopes. Blinding: The assessor who collected all the data was blind to the group allocation. It was not possible to blind the therapist and patients. Results: A total of 148 patients participated in the study (74 in each group). There was no loss of follow up. No between-group differences were observed for all outcomes. The between-group difference for the primary outcome (pain intensity) was 0.50 points (95% CI -0.10 to 1.10; p=0.10). Adverse Reactions: No adverse reactions were observed. Conclusion: We have not detected between-group differences in both pain intensity and pressure pain threshold. This means that patients with chronic low back pain could benefit from single manipulations to the painful spinal regions as well as manipulations to the spinal points distal to the painful regions. These results can only be generalized if taking into account the immediate effects of these techniques.porUniversidade Cidade de São PauloPrograma de Pós-Graduação Mestrado em FisioterapiaUNICIDBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALManipulação osteopáticaManipulação da colunaLimiar de dor pressórico.Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCosta, Leonardo Oliveira Penahttps://orcid.org/0000-0003-3309-5619http://lattes.cnpq.br/2849026963494545Liebano, Richard Eloinhttps://orcid.org/0000-0003-4795-6723http://lattes.cnpq.br/1397951221512127http://lattes.cnpq.br/0915708984727755Oliveira, Ronaldo Fernando de1. Volinn E. The epidemiology of low back pain in the rest of the world. A review of surveys in low- and middle-income countries. Spine 1997;22:1747-54. 2. van Tulder MW, Koes BW, Bouter LM. A cost-of-illness study of back pain in The Netherlands. Pain 1995;62:233-40. 3. Dagenais S, Caro J, Haldeman S. A systematic review of low back pain cost of illness studies in the United States and internationally. Spine J 2008;8:8-20. 4. Walker BF. The prevalence of low back pain: a systematic review of the literature from 1966 to 1998. J Spinal Disord 2000;13:205-17. 5. Costa LD, Maher CG, Hancock MJ, et al. The prognosis of acute and persistent low-back pain: a meta-analysis. CMAJ 2012. 6. Airaksinen O, Brox JI, Cedraschi C, et al. Chapter 4. European guidelines for the management of chronic nonspecific low back pain. Eur Spine J 2006;15 Suppl 2:S192-300. 7. Katz N, Borenstein DG, Birbara C, et al. Efficacy and safety of tanezumab in the treatment of chronic low back pain. Pain 2011;152:2248-58. 8. Kuchera ML. Applying osteopathic principles to formulate treatment for patients with chronic pain. J Am Osteopath Assoc 2007;107:ES28-38. 9. Downey BJ, Taylor NF, Niere KR. Manipulative physiotherapists can reliably palpate nominated lumbar spinal levels. Man Ther 1999;4:151-6. 10. Pickar JG. Neurophysiological effects of spinal manipulation. Spine J 2002;2:357-71. 11. Waddell G. The Back Pain Revolution. 2 ed. London: Churchill Livingstone, 2004. 12. Costa LO, Maher CG, Latimer J, et al. Clinimetric testing of three self-report outcome measures for low back pain patients in Brazil: which one is the best? Spine 2008;33:2459-63. 13. Kamper SJ, Maher CG, Mackay G. Global rating of change scales: a review of strengths and weaknesses and considerations for design. J Man Manip Ther 2009;17:163-70. 14. Nusbaum L, Natour J, Ferraz MB, et al. Translation, adaptation and validation of the Roland-Morris questionnaire--Brazil Roland-Morris. Braz J Med Biol Res 2001;34:203-10. 15. Herbert R JG, Mead J, Hagen KB. Practical Evidence-Based Physiotherapy ed. London: Elsevier's Health Sciences, 2005. 16. Degenhardt BF, Johnson JC, Snider KT, et al. Maintenance and improvement of interobserver reliability of osteopathic palpatory tests over a 4-month period. J Am Osteopath Assoc 2010;110:579-86. 17. Degenhardt BF, Snider KT, Snider EJ, et al. Interobserver reliability of osteopathic palpatory diagnostic tests of the lumbar spine: improvements from consensus training. J Am Osteopath Assoc 2005;105:465-73. 18. Stovall BA, Kumar S. Reliability of bony anatomic landmark asymmetry assessment in the lumbopelvic region: application to osteopathic medical education. J Am Osteopath Assoc 2010;110:667-74. 19. Meeus M, Roussel NA, Truijen S, et al. Reduced pressure pain thresholds in response to exercise in chronic fatigue syndrome but not in chronic low back pain: an experimental study. J Rehabil Med 2010;42:884-90. 20. O'Neill S, Kjaer P, Graven-Nielsen T, et al. Low pressure pain thresholds are associated with, but does not predispose for, low back pain. Eur Spine J 2011;20:2120-5. 21. Costa LO, Maher CG, Latimer J, et al. Psychometric characteristics of the Brazilian-Portuguese versions of the Functional Rating Index and the Roland Morris Disability Questionnaire. Spine (Phila Pa 1976) 2007;32:1902-7. 22. Kinser AM, Sands WA, Stone MH. Reliability and validity of a pressure algometer. J Strength Cond Res 2009;23:312-4. 23. American Osteopathic Association guidelines for osteopathic manipulative treatment (OMT) for patients with low back pain. J Am Osteopath Assoc 2010;110:653-66. 24. Posadzki P, Ernst E. Osteopathy for musculoskeletal pain patients: a systematic review of randomized controlled trials. Clin Rheumatol 2011;30:285-91. 25. Licciardone JC, Brimhall AK, King LN. Osteopathic manipulative treatment for low back pain: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. BMC Musculoskelet Disord 2005;6:43. 26. Guyton AC. Textbook of Medical Physiology. 9 ed: W B Saunders Co, 1996. 27. Colloca CJ, Keller TS. Stiffness and neuromuscular reflex response of the human spine to posteroanterior manipulative thrusts in patients with low back pain. J Manipulative Physiol Ther 2001;24:489-500. 28. Dishman JD, Bulbulian R. Spinal reflex attenuation associated with spinal manipulation. Spine (Phila Pa 1976) 2000;25:2519-24. 29. Bialosky JE, Bishop MD, Robinson ME, et al. The influence of expectation on spinal manipulation induced hypoalgesia: an experimental study in normal subjects. BMC Musculoskelet Disord 2008;9:19. 30. Bulbulian R, Burke J, Dishman JD. Spinal reflex excitability changes after lumbar spine passive flexion mobilization. J Manipulative Physiol Ther 2002;25:526-32. 31. Frey Law LA, Evans S, Knudtson J, et al. Massage reduces pain perception and hyperalgesia in experimental muscle pain: a randomized, controlled trial. J Pain 2008;9:714-21. 32. Sluka KA, Milosavljevic S. Mechanisms and management of pain for the physical therapist ed: IASP, 2009. 33. Hancock MJ, Maher CG, Latimer J, et al. Selecting an appropriate placebo for a trial of spinal manipulative therapy. Aust J Physiother 2006;52:135-8. 34. Krauss J, Creighton D, Ely JD, et al. The immediate effects of upper thoracic translatoric spinal manipulation on cervical pain and range of motion: a randomized clinical trial. J Man Manip Ther 2008;16:93-9. 35. Mintken PE, Cleland JA, Carpenter KJ, et al. Some factors predict successful short-term outcomes in individuals with shoulder pain receiving cervicothoracic manipulation: a single-arm trial. Phys Ther 2010;90:26-42.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALRonaldo Fernando de Oliveira.pdfRonaldo Fernando de Oliveira.pdfDissertaçãoapplication/pdf1668790http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1138/2/Ronaldo%20Fernando%20de%20Oliveira.pdf5d6ab11e82bc638454067472cada75eaMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1138/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53123456789/11382020-12-01 10:03:47.547oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/1138Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-12-01T13:03:47Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado |
title |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado |
spellingShingle |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado Oliveira, Ronaldo Fernando de CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Manipulação osteopática Manipulação da coluna Limiar de dor pressórico. |
title_short |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado |
title_full |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado |
title_fullStr |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado |
title_full_unstemmed |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado |
title_sort |
Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado |
author |
Oliveira, Ronaldo Fernando de |
author_facet |
Oliveira, Ronaldo Fernando de |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor2ID.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0003-4795-6723 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Costa, Leonardo Oliveira Pena |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0003-3309-5619 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2849026963494545 |
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv |
Liebano, Richard Eloin |
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1397951221512127 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0915708984727755 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Ronaldo Fernando de |
contributor_str_mv |
Costa, Leonardo Oliveira Pena Liebano, Richard Eloin |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Manipulação osteopática Manipulação da coluna Limiar de dor pressórico. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Manipulação osteopática Manipulação da coluna Limiar de dor pressórico. |
description |
Contextualização: Pouco se sabe do efeito imediato de técnicas de terapia manipulativa para o tratamento da dor lombar crônica, assim como se há verdadeira necessidade de que essas técnicas manipulativas devam ser realizadas de forma específica (isto é, no segmento doloroso). Objetivo: Analisar o efeito imediato de técnicas manipulativas realizadas em um nível vertebral específico definido (coluna lombar) durante o exame clínico de acordo com os princípios da osteopatia versus em um nível vertebral inespecífico (vértebras torácicas altas) em pacientes com dor lombar crônica não específica para os desfechos intensidade da dor (mensurado pela escala numérica verbal de dor) e limiar de dor pressórico (mensurado pelo algômetro de pressão). Participantes: Participaram do estudo pacientes que apresentavam dor lombar crônica não específica (com duração superior a 12 semanas) com idade entre 18 e 80 anos, sem contraindicações à técnicas manipulativas e com uma intensidade da dor superior a três pontos na Escala Numérica Verbal de Dor de 11 pontos. Intervenções: Uma única manipulação foi realizada na região torácica alta nos pacientes alocados no grupo “manipulação inespecífica” e nos segmentos lombares álgicos nos pacientes alocados no grupo “manipulação específica”. Randomização: Foi realizada por um programa de computador e a alocação secreta foi obtida através da utilização de envelopes selados e opacos. Cegamento: O avaliador que coletou todos os dados estava cego no que diz respeito à distribuição dos grupos. Não foi possível cegar terapeuta e pacientes. Resultados: Um total de 148 pacientes participaram do estudo (74 pacientes em cada grupo). Não foram detectadas diferenças entre grupos estatisticamente significantes para todos os desfechos avaliados. A diferença entre grupos para o desfecho primário (intensidade da dor) foi de 0,50 pontos (IC 95% -0,10 a 1,10), p=0,10. Reações adversas: Nenhum paciente relatou algum tipo de reação adversa aos tratamentos. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos desfechos analisados. Isso significa que pacientes com dor lombar crônica podem se beneficiar tanto de manipulações no segmento vertebral definido durante o exame clínico, quanto de manipulações em segmentos vertebrais distais ao segmento álgico. Esses resultados só devem ser generalizados levando em consideração os efeitos imediatos das técnicas. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-06-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-12-01T12:59:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-12-01T12:59:06Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Ronaldo Fernando de. Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado. Orientadora: Prof. Dr. Leonardo Oliveira Pena Costa. 2012. 67f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2012. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1138 |
identifier_str_mv |
OLIVEIRA, Ronaldo Fernando de. Efeitos imediatos da terapia manipulativa vertebral específica ou inespecífica em pacientes com dor lombar crônica: um estudo controlado aleatorizado. Orientadora: Prof. Dr. Leonardo Oliveira Pena Costa. 2012. 67f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Cidade de São Paulo. 2012. |
url |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1138 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv |
1. Volinn E. The epidemiology of low back pain in the rest of the world. A review of surveys in low- and middle-income countries. Spine 1997;22:1747-54. 2. van Tulder MW, Koes BW, Bouter LM. A cost-of-illness study of back pain in The Netherlands. Pain 1995;62:233-40. 3. Dagenais S, Caro J, Haldeman S. A systematic review of low back pain cost of illness studies in the United States and internationally. Spine J 2008;8:8-20. 4. Walker BF. The prevalence of low back pain: a systematic review of the literature from 1966 to 1998. J Spinal Disord 2000;13:205-17. 5. Costa LD, Maher CG, Hancock MJ, et al. The prognosis of acute and persistent low-back pain: a meta-analysis. CMAJ 2012. 6. Airaksinen O, Brox JI, Cedraschi C, et al. Chapter 4. European guidelines for the management of chronic nonspecific low back pain. Eur Spine J 2006;15 Suppl 2:S192-300. 7. Katz N, Borenstein DG, Birbara C, et al. Efficacy and safety of tanezumab in the treatment of chronic low back pain. Pain 2011;152:2248-58. 8. Kuchera ML. Applying osteopathic principles to formulate treatment for patients with chronic pain. J Am Osteopath Assoc 2007;107:ES28-38. 9. Downey BJ, Taylor NF, Niere KR. Manipulative physiotherapists can reliably palpate nominated lumbar spinal levels. Man Ther 1999;4:151-6. 10. Pickar JG. Neurophysiological effects of spinal manipulation. Spine J 2002;2:357-71. 11. Waddell G. The Back Pain Revolution. 2 ed. London: Churchill Livingstone, 2004. 12. Costa LO, Maher CG, Latimer J, et al. Clinimetric testing of three self-report outcome measures for low back pain patients in Brazil: which one is the best? Spine 2008;33:2459-63. 13. Kamper SJ, Maher CG, Mackay G. Global rating of change scales: a review of strengths and weaknesses and considerations for design. J Man Manip Ther 2009;17:163-70. 14. Nusbaum L, Natour J, Ferraz MB, et al. Translation, adaptation and validation of the Roland-Morris questionnaire--Brazil Roland-Morris. Braz J Med Biol Res 2001;34:203-10. 15. Herbert R JG, Mead J, Hagen KB. Practical Evidence-Based Physiotherapy ed. London: Elsevier's Health Sciences, 2005. 16. Degenhardt BF, Johnson JC, Snider KT, et al. Maintenance and improvement of interobserver reliability of osteopathic palpatory tests over a 4-month period. J Am Osteopath Assoc 2010;110:579-86. 17. Degenhardt BF, Snider KT, Snider EJ, et al. Interobserver reliability of osteopathic palpatory diagnostic tests of the lumbar spine: improvements from consensus training. J Am Osteopath Assoc 2005;105:465-73. 18. Stovall BA, Kumar S. Reliability of bony anatomic landmark asymmetry assessment in the lumbopelvic region: application to osteopathic medical education. J Am Osteopath Assoc 2010;110:667-74. 19. Meeus M, Roussel NA, Truijen S, et al. Reduced pressure pain thresholds in response to exercise in chronic fatigue syndrome but not in chronic low back pain: an experimental study. J Rehabil Med 2010;42:884-90. 20. O'Neill S, Kjaer P, Graven-Nielsen T, et al. Low pressure pain thresholds are associated with, but does not predispose for, low back pain. Eur Spine J 2011;20:2120-5. 21. Costa LO, Maher CG, Latimer J, et al. Psychometric characteristics of the Brazilian-Portuguese versions of the Functional Rating Index and the Roland Morris Disability Questionnaire. Spine (Phila Pa 1976) 2007;32:1902-7. 22. Kinser AM, Sands WA, Stone MH. Reliability and validity of a pressure algometer. J Strength Cond Res 2009;23:312-4. 23. American Osteopathic Association guidelines for osteopathic manipulative treatment (OMT) for patients with low back pain. J Am Osteopath Assoc 2010;110:653-66. 24. Posadzki P, Ernst E. Osteopathy for musculoskeletal pain patients: a systematic review of randomized controlled trials. Clin Rheumatol 2011;30:285-91. 25. Licciardone JC, Brimhall AK, King LN. Osteopathic manipulative treatment for low back pain: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. BMC Musculoskelet Disord 2005;6:43. 26. Guyton AC. Textbook of Medical Physiology. 9 ed: W B Saunders Co, 1996. 27. Colloca CJ, Keller TS. Stiffness and neuromuscular reflex response of the human spine to posteroanterior manipulative thrusts in patients with low back pain. J Manipulative Physiol Ther 2001;24:489-500. 28. Dishman JD, Bulbulian R. Spinal reflex attenuation associated with spinal manipulation. Spine (Phila Pa 1976) 2000;25:2519-24. 29. Bialosky JE, Bishop MD, Robinson ME, et al. The influence of expectation on spinal manipulation induced hypoalgesia: an experimental study in normal subjects. BMC Musculoskelet Disord 2008;9:19. 30. Bulbulian R, Burke J, Dishman JD. Spinal reflex excitability changes after lumbar spine passive flexion mobilization. J Manipulative Physiol Ther 2002;25:526-32. 31. Frey Law LA, Evans S, Knudtson J, et al. Massage reduces pain perception and hyperalgesia in experimental muscle pain: a randomized, controlled trial. J Pain 2008;9:714-21. 32. Sluka KA, Milosavljevic S. Mechanisms and management of pain for the physical therapist ed: IASP, 2009. 33. Hancock MJ, Maher CG, Latimer J, et al. Selecting an appropriate placebo for a trial of spinal manipulative therapy. Aust J Physiother 2006;52:135-8. 34. Krauss J, Creighton D, Ely JD, et al. The immediate effects of upper thoracic translatoric spinal manipulation on cervical pain and range of motion: a randomized clinical trial. J Man Manip Ther 2008;16:93-9. 35. Mintken PE, Cleland JA, Carpenter KJ, et al. Some factors predict successful short-term outcomes in individuals with shoulder pain receiving cervicothoracic manipulation: a single-arm trial. Phys Ther 2010;90:26-42. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Cidade de São Paulo |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UNICID |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Pós-Graduação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Cidade de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul instname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) instacron:UNICSUL |
instname_str |
Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) |
instacron_str |
UNICSUL |
institution |
UNICSUL |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1138/2/Ronaldo%20Fernando%20de%20Oliveira.pdf http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1138/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5d6ab11e82bc638454067472cada75ea 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) |
repository.mail.fl_str_mv |
mary.pela@unicid.edu.br |
_version_ |
1801771153043226624 |