Investigação da atividade antibacteriana da própolis vermelha e substâncias isoladas frente a bactérias multirresistentes
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3066 |
Resumo: | A resistência aos antibacterianos está também vinculada com a existência de genes contidos no microrganismo que codificam diferentes mecanismos bioquímicos que impedem a ação dos fármacos. As infecções causadas por esses microrganismos multirresistentes são um problema emergente mundial, e nos últimos anos um número considerável, estão desenvolvendo resistência aos antibacterianos convencionais. O resultado global do surgimento de organismos patogênicos humanos exibindo resistência a múltiplas drogas tem sido a busca de novas substâncias antimicrobianas de outras fontes, incluindo plantas. A própolis é usada como medicamento popular desde 300 aC, na literatura já foram relatadas numerosas propriedades biológicas. A composição da própolis é variável, dependendo da região e da época da coleta. Em face deste potencial biológico demonstrado pela própolis, da escassez de novos antibacterianos e do constante aumento de bactérias multirresistentes, o objetivo deste estudo foi avaliar as atividades, antibacteriana, antibiofilme, sinérgica e antivirulência, da própolis vermelha (extrato bruto, frações - diclorometano, acetato, hexano, nbutanol, e substâncias isoladas – gutiferona E e oblongifolina) frente a bactérias multirresistentes. Para a avaliação da atividade antimicrobiana, utilizou-se como parâmetros de análise a concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM), inibição da formação do biofilme (CIMB50), índice de concentração inibitória fracionada (ICIF) e antivirulência frente a cepa multirresistente de S. aureus (ATCC 43300). Os resultados evidenciaram uma atividade antibacteriana promissora (CIM e CBM de 31,25 e 62,5 μg/mL) para o extrato bruto da própolis vermelha, frente cepas multirresistentes de Staphylococcus spp. Para as substâncias isoladas também foram encontrados resultados promissores onde a CIM foi de 12,5 μg/mL para Staphylococcus spp. As frações da própolis vermelha não apresentaram atividade antibacteriana contra o painel de bactérias multirresistentes avaliadas. Na avaliação da inibição da formação dos biofilmes frente bactérias multirresistentes, as substâncias gutiferona E e oblongifolina inibiram os biofilmes em mais de 50% em concentrações entre 1,56 e 6,25 μg/mL para as cepas de Staphylococcus spp. No ensaio da determinação do ICIF, as substâncias isoladas – gutiferona E e oblongifolina - combinados com a vancomicina, apresentaram somente efeito indiferente nessas combinações frente às bactérias avaliadas. Na determinação da antivirulência, apenas a substância gutiferona E (12,5 μg/mL) foi capaz de inibir a catalase, um dos fatores de virulência do S. aureus (ATCC 43300) avaliados. Portanto, podemos concluir que os resultados desse estudo evidenciaram o potencial antibacteriano promissor das substâncias gutiferona E e oblongifolina, podendo ser utilizados no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para combater cepas multirresistentes. Palavras-chave: Bactérias multirresistentes; produtos naturais; própolis vermelha; atividade antibacteriana; atividade antivirulência. |
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2021-12-15T17:15:48Z2021-12-15T17:15:48Z2020-03-02SILVA, Thayná de Souza. Investigação da atividade antibacteriana da própolis vermelha e substâncias isoladas frente a bactérias multirresistentes. Franca, SP, 2020. 82 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade de Franca. 2020https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3066A resistência aos antibacterianos está também vinculada com a existência de genes contidos no microrganismo que codificam diferentes mecanismos bioquímicos que impedem a ação dos fármacos. As infecções causadas por esses microrganismos multirresistentes são um problema emergente mundial, e nos últimos anos um número considerável, estão desenvolvendo resistência aos antibacterianos convencionais. O resultado global do surgimento de organismos patogênicos humanos exibindo resistência a múltiplas drogas tem sido a busca de novas substâncias antimicrobianas de outras fontes, incluindo plantas. A própolis é usada como medicamento popular desde 300 aC, na literatura já foram relatadas numerosas propriedades biológicas. A composição da própolis é variável, dependendo da região e da época da coleta. Em face deste potencial biológico demonstrado pela própolis, da escassez de novos antibacterianos e do constante aumento de bactérias multirresistentes, o objetivo deste estudo foi avaliar as atividades, antibacteriana, antibiofilme, sinérgica e antivirulência, da própolis vermelha (extrato bruto, frações - diclorometano, acetato, hexano, nbutanol, e substâncias isoladas – gutiferona E e oblongifolina) frente a bactérias multirresistentes. Para a avaliação da atividade antimicrobiana, utilizou-se como parâmetros de análise a concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM), inibição da formação do biofilme (CIMB50), índice de concentração inibitória fracionada (ICIF) e antivirulência frente a cepa multirresistente de S. aureus (ATCC 43300). Os resultados evidenciaram uma atividade antibacteriana promissora (CIM e CBM de 31,25 e 62,5 μg/mL) para o extrato bruto da própolis vermelha, frente cepas multirresistentes de Staphylococcus spp. Para as substâncias isoladas também foram encontrados resultados promissores onde a CIM foi de 12,5 μg/mL para Staphylococcus spp. As frações da própolis vermelha não apresentaram atividade antibacteriana contra o painel de bactérias multirresistentes avaliadas. Na avaliação da inibição da formação dos biofilmes frente bactérias multirresistentes, as substâncias gutiferona E e oblongifolina inibiram os biofilmes em mais de 50% em concentrações entre 1,56 e 6,25 μg/mL para as cepas de Staphylococcus spp. No ensaio da determinação do ICIF, as substâncias isoladas – gutiferona E e oblongifolina - combinados com a vancomicina, apresentaram somente efeito indiferente nessas combinações frente às bactérias avaliadas. Na determinação da antivirulência, apenas a substância gutiferona E (12,5 μg/mL) foi capaz de inibir a catalase, um dos fatores de virulência do S. aureus (ATCC 43300) avaliados. Portanto, podemos concluir que os resultados desse estudo evidenciaram o potencial antibacteriano promissor das substâncias gutiferona E e oblongifolina, podendo ser utilizados no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para combater cepas multirresistentes. Palavras-chave: Bactérias multirresistentes; produtos naturais; própolis vermelha; atividade antibacteriana; atividade antivirulência.Resistance to antibacterials is also linked to the existence of genes contained in the microorganism that encode different biochemical mechanisms that impede the action of drugs. Infections caused by these multi-resistant microorganisms are an emerging problem worldwide, and in recent years a considerable number are developing resistance to conventional antibacterials. The global result of the emergence of human pathogens exhibiting multi-drug resistance has been the search for new antimicrobial substances from other sources, including plants. Propolis has been used as a popular medicine since 300 BC, in the literature numerous biological properties have been reported. The composition of propolis varies, depending on the region and time of collection. In view of this biological potential shown by propolis, the scarcity of new antibacterials and the constant increase in multiresistant bacteria, the aim of this study was to evaluate the antibacterial, antibiofilm, synergistic and antivirulence activities of red propolis (crude extract, fractions - dichloromethane, acetate, hexane, nbutanol, and isolated substances – gutiferone E and oblongifolin) against multiresistant bacteria. For the evaluation of antimicrobial activity, the minimum inhibitory concentration (MIC), minimum bactericidal concentration (CBM), inhibition of biofilm formation (CIMB50), fractional inhibitory concentration index (ICIF) and antivirulence against multiresistant strain of S. aureus (ATCC 43300). The results showed a promising antibacterial activity (MIC and CBM of 31.25 and 62.5 μg/mL) for the crude extract of red propolis, against multiresistant strains of Staphylococcus spp. For the isolated substances, promising results were also found where the MIC was 12.5 μg/mL for Staphylococcus spp. The red propolis fractions did not show antibacterial activity against the panel of multiresistant bacteria evaluated. In evaluating the inhibition of biofilm formation against multiresistant bacteria, the substances gutiferone E and oblongifolin inhibited biofilms by more than 50% at concentrations between 1.56 and 6.25 μg/mL for Staphylococcus spp. In the ICIF determination assay, the isolated substances - gutiferone E and oblongifolin - combined with vancomycin, showed only an indifferent effect in these combinations against the evaluated bacteria. In the determination of antivirulence, only the substance gutiferone E (12.5 μg/mL) was able to inhibit catalase, one of the virulence factors of S. aureus (ATCC 43300) evaluated. Therefore, we can conclude that the results of this study evidenced the promising antibacterial potential of the substances gutiferone E and oblongifolin, which can be used in the development of new therapeutic strategies to combat multiresistant strains. Keywords: Multi-resistant bacteria; natural products; red propolis; antibacterial activity; antivirulence activity.porUniversidade de FrancaPrograma de Mestrado em CiênciasUNIFRANBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICAQuímica - Produtos naturaisBactérias multirresistentesPrópolis vermelhaAtividade antibacterianaAtividade antivirulênciaInvestigação da atividade antibacteriana da própolis vermelha e substâncias isoladas frente a bactérias multirresistentesInvestigation of the antibacterial activity of red propolis and isolated substances against multiresistant bacteriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAmbrósio, Sérgio Ricardo7942579499577578http://lattes.cnpq.br/7942579499577578Braun, Glaucia HollaenderVeneziani, Rodrigo Cassio Sola7198067266796866http://lattes.cnpq.br/7198067266796866Silva, Danille Fernandes da8073510267574692http://lattes.cnpq.br/80735102675746924942707242391198http://lattes.cnpq.br/4942707242391198Silva, Thayná de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALTHAYNA DE SOUZA SILVA.pdfTHAYNA DE SOUZA SILVA.pdfapplication/pdf1703203http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3066/1/THAYNA%20DE%20SOUZA%20SILVA.pdf9ebd3f3f7f7a38bbaf046b21909afb4eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/3066/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/30662021-12-15 14:20:22.038oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/3066Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-12-15T17:20:22Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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