Diabetes mellitus gestacional: uma revisão bibliográfica

• Autor(a) principal: Araújo, Crislainny Silva de
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Campos, Hélena Regina Alves, Santos, Paula Zardo Vieira Ribeiro dos
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1508
• topic: 9.06.00.00-2 Biomedicina; Diabetes mellitus gestacional; diabetes; comportamento em saúde

Introdução: Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a patologia denominada Diabetes mellitus gestacional é definida como um conjunto de alterações metabólicas caracterizadas pela intolerância a carboidratos, especialmente a glicose. A gestação impulsiona a produção de hormônios que reduzem a ação da insulina, possibilitando quadros de hiperglicemia. Comumente assintomática, é diagnosticada pela primeira vez na gravidez, com a realização do Teste Oral de Tolerância à Glicose. Metodologia: Essa revisão integrativa de literatura, com busca de artigos experimentais publicados nos últimos dez anos, tem como objetivo entender os comportamentos em saúde relacionados a diabetes mellitus gestacional e suas complicações para a saúde do binômio materno-fetal. Resultados: Histórico familiar de diabetes mellitus, hipertensão arterial, sobrepeso, obesidade e sedentarismo são alguns fatores de risco para mulheres desenvolverem diabetes mellitus gestacional. Hábitos alimentares saudáveis colaboram com a prevenção e controle da patologia. O acompanhamento pré-natal e pós parto deve ser feito para observar o aparecimento de possíveis complicações para a saúde do feto, como parto prematuro, macrossomia e hipoglicemia, e para a saúde materna, como risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2. Conclusão: o diagnóstico de diabetes mellitus gestacional deve ser feito preferencialmente entre a 24° e a 28° semana, que correspondem ao final do segundo e início do terceiro semestre de gestação. É de extrema importância que seja realizado o pré-natal, principalmente de mulheres que apresentam os fatores de risco, para evitar desfechos neonatais desfavoráveis e complicações futuras para a saúde da mãe e do bebê.