Instrumentos para avaliar o uso da prática baseada em evidências: o teste modificado de Fresno para avaliação de competências e habilidades pelo profissional fisioterapeuta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4105 |
Resumo: | Introdução: O Teste Modificado de Fresno foi desenvolvido para avaliar competências e habilidades para a Prática Baseada em Evidências em profissionais e estudantes de Fisioterapia. Objetivos: Descrever a estrutura fatorial exploratória e confirmatória do Teste Modificado de Fresno adaptado para o português-brasileiro e analisar a viabilidade estatística para a elaboração de uma versão curta do instrumento; avaliar, resumir e descrever os instrumentos que avaliam o uso da Prática Baseada em Evidências em profissionais de saúde, disponíveis atualmente; testar as propriedades de medida do Teste de Fresno Modificado: short version para fisioterapeutas na versão brasileira, por meio da consistência interna, validade de construto, confiabilidade intra e inter-avaliador e a concordância do instrumento, e; avaliar a responsividade da versão curta do Teste de Fresno Modificado: short version. Método: A validade de construto, foi realizada Análise Fatorial Exploratória (EFA) pelo método de componentes principais, seguida da Análise Fatorial Confirmatória (CFA). Foi avaliada a pontuação total dos 114 questionários no teste e reteste, totalizando 228 observações. Para investigar a fatorabilidade do instrumento foi utilizado o teste Kaiser-Meyer-Olkin e o teste de esfericidade de Bartlet. Para descrever os instrumentos que avaliam o uso da PBE em profissionais de saúde, foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados: PUBMED, EMBASE, CINAHL e ERIC. Foram utilizados critérios de elegibilidade para os estudos. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos elegíveis foi analisada de acordo com a lista de verificação COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN). Foi extraído também, outras características dos instrumentos identificados como o tamanho da amostra, o público-alvo, o ano de publicação e método de aplicação do instrumento. Para os testes estatísticos de confiabilidade e concordância, considerou-se a comparação do escore por questão e do escore total do teste, em um delineamento de teste e reteste para cada avaliador (confiabilidade intra-avaliador) e entre os avaliadores para a pontuação obtida no reteste (confiabilidade inter-avaliador) em uma amostra de 133 fisioterapeutas. A confiabilidade foi avaliada por meio da análise da consistência interna utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. Para avaliar a concordância foi utilizado o Erro Padrão da Medida (EPM). A responsividade foi analisado utilizando o método baseado na distribuição dos dados (distribuition-based methods), por meio do tamanho do efeito (TE). Para análise da validade de construto, foi realizada Análise Fatorial Confirmatória (CFA) pelo método de componentes principais. Para análise da responsividade, o teste foi aplicado pré e pós- intervenção educativa em 35 alunos do último ano de formação em Fisioterapia. Para análise da distribuição da amostra foi utilizado o teste de normalidade. O teste t comparou a soma total das respostas dos participantes, os domínios do instrumento e a pergunta âncora na pré e pós-intervenção. A responsividade foi analisada utilizando os métodos baseados na distribuição dos dados pelo tamanho do efeito e métodos baseados em âncoras, considerando a avaliação global de mudança e o nível de conhecimento em PBE dos participantes. Resultado: Para a análise fatorial do instrumento, a consistência interna indicou valor de 0,81 para as questões do instrumento. O teste de Kaiser-Meyer- Olkin apresentou valores aceitáveis (KMO=0,80). O teste de esfericidade de Bartlett, indicou que as correlações foram suficientes para a análise. A análise demonstrou a presença de 3 fatores (autovalores > 1) relacionados aos 13 itens do instrumento, o que explica 60,94% da variância total. Na CFA os dois modelos testados não proporcionaram ajustes adequados. Contudo, o segundo modelo que testou uma estrutura de três fatores forneceu um melhor ajuste aos dados. O estudo de revisão sistemática identificou 6.429 estudos e apenas 92 foram considerados elegíveis para a análise dos dados. Foi identificado 46 instrumentos, sendo 40 deles, novos em relação ao estudo anterior. Destes, a maioria foi desenvolvido para os profissionais de Enfermagem e Fisioterapeutas. Os investigadores realizaram pelo menos 1 tipo de teste de validade em 73% dos instrumentos avaliados no estudo. A confiabilidade foi testada em 90% dos instrumentos, por meio da consistência interna. A responsividade foi testada em menos da metade dos instrumentos (30%). O Fresno Test continua sendo o instrumento mais adequado para avaliar o uso da PBE em profissionais de saúde. No teste das propriedades de medidas do Teste Modificado de Fresno: short version a confiabilidade inter e intra- avaliador foram, respectivamente: CCI= 0,93 (IC 95% 0,91 a 0,95); avaliador 1 - CCI= 0,95 (IC 95% 0,94 a 0,97); avaliador 2 - CCI= 0,98 (IC 95% 0,98 a 0,99) para a soma total das questões do instrumento. A concordância pelo EPM foi de 10,38 pontos para a avaliação inter-avaliador, 8,72 pontos para o avaliador 1 e de 4,52 pontos para o avaliador 2. Os coeficientes α calculado para o item-total corrigidos apresentaram valores maiores que 0,40. Na CFA o “modelo 2” apresentou índices de GFI e CFI aceitável (≥ 0.90). Assim, o modelo da versão curta testado proporcionou um melhor ajuste aos dados. Para a soma total das respostas, o Delta de glass apresentou valores de tamanho de efeito de 0,13 pontos e classificado como “muito pequeno”. No teste de responsividade houve um aumento nas pontuações entre a pré e pós-intervenção, indicando melhora progressiva nas competências e habilidades para a PBE dos participantes. O Delta de glass que avaliou a responsividade apresentou valores de tamanho de efeito classificado como “grande” e “muito grande”, para a soma das respostas de todas as variáveis avaliadas pós- intervenção educativa. Conclusão: O Teste Modificado de Fresno adaptado para o português-brasileiro demonstrou validade fatorial satisfatória e boa consistência interna. O estudo propõe a versão curta do teste e sugere novos estudos para aprimoramento do instrumento. A revisão sistemática dos instrumentos de avaliação do uso da PBE identificou 92 estudos e 46 instrumentos, sendo 40 deles, novos em relação ao estudo anterior. A maioria são consistentes e confiáveis para medir o uso da PBE em profissionais de saúde. A lista de verificação (COSMIN) classificou 7 (sete) instrumentos como sendo adequados para serem utilizados nos público-alvo. Ainda, o Teste Modificado de Fresno: short version apresentou excelente confiabilidade e consistência interna. Os resultados da Análise Fatorial Confirmatória evidenciaram que os índices de ajuste do modelo da versão curta. Esses resultados possibilitam afirmar que a versão curta do teste é uma alternativa muito adequada para avaliar a PBE de forma abrangente em profissionais e estudantes de fisioterapia. Por fim, o Teste Modificado de Fresno: short version foi sensível para identificar as mudanças no conhecimento em relação a PBE em estudantes de Fisioterapia. Isso possibilita sua utilização para avaliar a mudança de conhecimento, habilidades e atitudes em relação à PBE dentro de um currículo de formação na população de interesse. |
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Objetivos: Descrever a estrutura fatorial exploratória e confirmatória do Teste Modificado de Fresno adaptado para o português-brasileiro e analisar a viabilidade estatística para a elaboração de uma versão curta do instrumento; avaliar, resumir e descrever os instrumentos que avaliam o uso da Prática Baseada em Evidências em profissionais de saúde, disponíveis atualmente; testar as propriedades de medida do Teste de Fresno Modificado: short version para fisioterapeutas na versão brasileira, por meio da consistência interna, validade de construto, confiabilidade intra e inter-avaliador e a concordância do instrumento, e; avaliar a responsividade da versão curta do Teste de Fresno Modificado: short version. Método: A validade de construto, foi realizada Análise Fatorial Exploratória (EFA) pelo método de componentes principais, seguida da Análise Fatorial Confirmatória (CFA). Foi avaliada a pontuação total dos 114 questionários no teste e reteste, totalizando 228 observações. Para investigar a fatorabilidade do instrumento foi utilizado o teste Kaiser-Meyer-Olkin e o teste de esfericidade de Bartlet. Para descrever os instrumentos que avaliam o uso da PBE em profissionais de saúde, foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados: PUBMED, EMBASE, CINAHL e ERIC. Foram utilizados critérios de elegibilidade para os estudos. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos elegíveis foi analisada de acordo com a lista de verificação COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN). Foi extraído também, outras características dos instrumentos identificados como o tamanho da amostra, o público-alvo, o ano de publicação e método de aplicação do instrumento. Para os testes estatísticos de confiabilidade e concordância, considerou-se a comparação do escore por questão e do escore total do teste, em um delineamento de teste e reteste para cada avaliador (confiabilidade intra-avaliador) e entre os avaliadores para a pontuação obtida no reteste (confiabilidade inter-avaliador) em uma amostra de 133 fisioterapeutas. A confiabilidade foi avaliada por meio da análise da consistência interna utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. Para avaliar a concordância foi utilizado o Erro Padrão da Medida (EPM). A responsividade foi analisado utilizando o método baseado na distribuição dos dados (distribuition-based methods), por meio do tamanho do efeito (TE). Para análise da validade de construto, foi realizada Análise Fatorial Confirmatória (CFA) pelo método de componentes principais. Para análise da responsividade, o teste foi aplicado pré e pós- intervenção educativa em 35 alunos do último ano de formação em Fisioterapia. Para análise da distribuição da amostra foi utilizado o teste de normalidade. O teste t comparou a soma total das respostas dos participantes, os domínios do instrumento e a pergunta âncora na pré e pós-intervenção. A responsividade foi analisada utilizando os métodos baseados na distribuição dos dados pelo tamanho do efeito e métodos baseados em âncoras, considerando a avaliação global de mudança e o nível de conhecimento em PBE dos participantes. Resultado: Para a análise fatorial do instrumento, a consistência interna indicou valor de 0,81 para as questões do instrumento. O teste de Kaiser-Meyer- Olkin apresentou valores aceitáveis (KMO=0,80). O teste de esfericidade de Bartlett, indicou que as correlações foram suficientes para a análise. A análise demonstrou a presença de 3 fatores (autovalores > 1) relacionados aos 13 itens do instrumento, o que explica 60,94% da variância total. Na CFA os dois modelos testados não proporcionaram ajustes adequados. Contudo, o segundo modelo que testou uma estrutura de três fatores forneceu um melhor ajuste aos dados. O estudo de revisão sistemática identificou 6.429 estudos e apenas 92 foram considerados elegíveis para a análise dos dados. Foi identificado 46 instrumentos, sendo 40 deles, novos em relação ao estudo anterior. Destes, a maioria foi desenvolvido para os profissionais de Enfermagem e Fisioterapeutas. Os investigadores realizaram pelo menos 1 tipo de teste de validade em 73% dos instrumentos avaliados no estudo. A confiabilidade foi testada em 90% dos instrumentos, por meio da consistência interna. A responsividade foi testada em menos da metade dos instrumentos (30%). O Fresno Test continua sendo o instrumento mais adequado para avaliar o uso da PBE em profissionais de saúde. No teste das propriedades de medidas do Teste Modificado de Fresno: short version a confiabilidade inter e intra- avaliador foram, respectivamente: CCI= 0,93 (IC 95% 0,91 a 0,95); avaliador 1 - CCI= 0,95 (IC 95% 0,94 a 0,97); avaliador 2 - CCI= 0,98 (IC 95% 0,98 a 0,99) para a soma total das questões do instrumento. A concordância pelo EPM foi de 10,38 pontos para a avaliação inter-avaliador, 8,72 pontos para o avaliador 1 e de 4,52 pontos para o avaliador 2. Os coeficientes α calculado para o item-total corrigidos apresentaram valores maiores que 0,40. Na CFA o “modelo 2” apresentou índices de GFI e CFI aceitável (≥ 0.90). Assim, o modelo da versão curta testado proporcionou um melhor ajuste aos dados. Para a soma total das respostas, o Delta de glass apresentou valores de tamanho de efeito de 0,13 pontos e classificado como “muito pequeno”. No teste de responsividade houve um aumento nas pontuações entre a pré e pós-intervenção, indicando melhora progressiva nas competências e habilidades para a PBE dos participantes. O Delta de glass que avaliou a responsividade apresentou valores de tamanho de efeito classificado como “grande” e “muito grande”, para a soma das respostas de todas as variáveis avaliadas pós- intervenção educativa. Conclusão: O Teste Modificado de Fresno adaptado para o português-brasileiro demonstrou validade fatorial satisfatória e boa consistência interna. O estudo propõe a versão curta do teste e sugere novos estudos para aprimoramento do instrumento. A revisão sistemática dos instrumentos de avaliação do uso da PBE identificou 92 estudos e 46 instrumentos, sendo 40 deles, novos em relação ao estudo anterior. A maioria são consistentes e confiáveis para medir o uso da PBE em profissionais de saúde. A lista de verificação (COSMIN) classificou 7 (sete) instrumentos como sendo adequados para serem utilizados nos público-alvo. Ainda, o Teste Modificado de Fresno: short version apresentou excelente confiabilidade e consistência interna. Os resultados da Análise Fatorial Confirmatória evidenciaram que os índices de ajuste do modelo da versão curta. Esses resultados possibilitam afirmar que a versão curta do teste é uma alternativa muito adequada para avaliar a PBE de forma abrangente em profissionais e estudantes de fisioterapia. Por fim, o Teste Modificado de Fresno: short version foi sensível para identificar as mudanças no conhecimento em relação a PBE em estudantes de Fisioterapia. Isso possibilita sua utilização para avaliar a mudança de conhecimento, habilidades e atitudes em relação à PBE dentro de um currículo de formação na população de interesse.Introduction: The Modified Fresno Test was developed to assess competencies and skills for Evidence-Based Practice in Physiotherapy professionals and students. Objectives: To describe the exploratory and confirmatory factor structure of the Modified Fresno Test adapted for Brazilian Portuguese and to analyze the statistical feasibility for the elaboration of a short version of the instrument; evaluate, summarize and describe the instruments that assess the use of Evidence-Based Practice in health professionals, currently available; test the measurement properties of the Modified Fresno Test: short version for physical therapists in the Brazilian version, through internal consistency, construct validity, intra- and inter-evaluator reliability and instrument agreement, and; to evaluate the responsiveness of the short version of the Modified Fresno Test: short version.Method: For construct validity, Exploratory Factor Analysis (EFA) was performed using the principal components method, followed by Confirmatory Factor Analysis (CFA). The total score of the 114 questionnaires in the test and retest was evaluated, totaling 228 observations. To investigate the factorability of the instrument, the Kaiser-Meyer-Olkin test and the Bartlet sphericity test were used. To describe the instruments that assess the use of EBP in health professionals, a systematic search was carried out in the following databases: PUBMED, EMBASE, CINAHL and ERIC. Eligibility criteria were used for the studies. The assessment of the methodological quality of eligible studies was analyzed according to the COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN) checklist. Other characteristics of the instruments identified were also extracted, such as sample size, target audience, year of publication and method of application of the instrument. For the statistical tests of reliability and agreement, the comparison of the score per question and the total score of the test was considered, in a test and retest design for each evaluator (intra-evaluator reliability) and between evaluators for the score obtained in the test. retest (inter-rater reliability) in a sample of 133 physical therapists. Reliability was assessed by analyzing internal consistency using Cronbach's alpha coefficient. To assess agreement, the Standard Error of Measurement (SEM) was used. Responsiveness was analyzed using the method based on data distribution (distribution-based methods), using the effect size (ET). For the analysis of construct validity, Confirmatory Factor Analysis (CFA) was performed using the principal components method. For the analysis of responsiveness, the test was applied pre and post-educational intervention in 35 students of the last year of training in Physiotherapy. For analysis of the sample distribution, the normality test was used. The t test compared the sum total of the participants' responses, the domains of the instrument and the anchor question before and after the intervention. Responsiveness was analyzed using methods based on data distribution by effect size and methods based on anchors, considering the global assessment of change and the participants' level of EBP knowledge.Result: For the factor analysis of the instrument, the internal consistency indicated a value of 0.81 for the instrument's questions. The Kaiser-Meyer-Olkin test showed acceptable values (KMO=0.80). Bartlett's sphericity test indicated that the correlations were sufficient for the analysis. The analysis showed the presence of 3 factors (eigenvalues > 1) related to the 13 items of the instrument, which explains 60.94% of the total variance. In CFA, the two models tested did not provide adequate adjustments. However, the second model that tested a three-factor structure provided a better fit to the data. The systematic review study identified 6,429 studies and only 92 were considered eligible for data analysis. 46 instruments were identified, 40 of which were new in relation to the previous study. Of these, most were developed for nursing professionals and physical therapists. The investigators performed at least 1 type of validity test on 73% of the instruments evaluated in the study. Reliability was tested in 90% of the instruments, through internal consistency. Responsiveness was tested on less than half of the instruments (30%). The Fresno Test remains the most appropriate instrument to assess the use of EBP in healthcare professionals. In the test of measurement properties of the Modified Fresno Test: short version, the inter and intra-evaluator reliability were, respectively: ICC= 0.93 (95% CI 0.91 to 0.95); evaluator 1 - CCI=0.95 (95% CI 0.94 to 0.97); evaluator 2 - ICC= 0.98 (95% CI 0.98 to 0.99) for the total sum of the instrument's questions. The agreement by the EPM was 10.38 points for the inter-evaluator evaluation, 8.72 points for evaluator 1 and 4.52 points for the evaluator 2. The α coefficients calculated for the corrected item-total presented values greater than 0.40. In CFA, “model 2” presented acceptable GFI and CFI indexes (≥ 0.90). Thus, the short version model tested provided a better fit to the data. For the total sum of responses, the glass Delta presented effect size values of 0.13 points and classified as “very small”. In the responsiveness test, there was an increase in scores between pre- and post-intervention, indicating a progressive improvement in the participants' competencies and skills for EBP. The glass Delta that evaluated responsiveness presented effect size values classified as “large” and “very large”, for the sum of responses of all variables evaluated post-operatively educational intervention.Conclusion: The Modified Fresno Test adapted for Brazilian Portuguese showed satisfactory factorial validity and good internal consistency. The study proposes the short version of the test and suggests new studies to improve the instrument. A systematic review of the instruments used to assess the use of EBP identified 92 studies and 46 instruments, 40 of which were new in relation to the previous study. Most are consistent and reliable for measuring the use of EBP in healthcare professionals. The checklist (COSMIN) classified 7 (seven) instruments as being suitable for use in the target audience. Furthermore, the Modified Fresno Test: short version showed excellent reliability and internal consistency. The results of the Confirmatory Factor Analysis showed that the fit indices of the short version model. These results allow us to state that the short version of the test is a very suitable alternative to comprehensively assess EBP in physiotherapy professionals and students. Finally, the Modified Fresno Test: short version was sensitive to identify changes in knowledge regarding EBP in Physical Therapy students. This makes it possible to use it to assess the change in knowledge, skills and attitudes towards EBP within a training curriculum in the population of interest.porUniversidade Cidade de São PauloPrograma de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em FisioterapiaUNICIDBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALPropriedades de medidasPrática baseada em evidênciasVersão curtaFisioterapiaInstrumentos para avaliar o uso da prática baseada em evidências: o teste modificado de Fresno para avaliação de competências e habilidades pelo profissional fisioterapeutainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPadula, Rosimeire Simprinihttps://orcid.org/0000-0003-0903-770Xhttp://lattes.cnpq.br/6648436358410196http://lattes.cnpq.br/8856146681129702Silva, Anderson Martins dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALTese - Anderson Martins.pdf.pdfTese - Anderson Martins.pdf.pdfTeseapplication/pdf1809437https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/jspui/bitstream/123456789/4105/1/Tese%20-%20Anderson%20Martins.pdf.pdfb6b5134225ee1a00893d73997740c6c2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/jspui/bitstream/123456789/4105/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/41052022-11-04 11:03:25.489oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/4105Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2022-11-04T14:03:25Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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Método: A validade de construto, foi realizada Análise Fatorial Exploratória (EFA) pelo método de componentes principais, seguida da Análise Fatorial Confirmatória (CFA). Foi avaliada a pontuação total dos 114 questionários no teste e reteste, totalizando 228 observações. Para investigar a fatorabilidade do instrumento foi utilizado o teste Kaiser-Meyer-Olkin e o teste de esfericidade de Bartlet. Para descrever os instrumentos que avaliam o uso da PBE em profissionais de saúde, foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados: PUBMED, EMBASE, CINAHL e ERIC. Foram utilizados critérios de elegibilidade para os estudos. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos elegíveis foi analisada de acordo com a lista de verificação COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN). Foi extraído também, outras características dos instrumentos identificados como o tamanho da amostra, o público-alvo, o ano de publicação e método de aplicação do instrumento. Para os testes estatísticos de confiabilidade e concordância, considerou-se a comparação do escore por questão e do escore total do teste, em um delineamento de teste e reteste para cada avaliador (confiabilidade intra-avaliador) e entre os avaliadores para a pontuação obtida no reteste (confiabilidade inter-avaliador) em uma amostra de 133 fisioterapeutas. A confiabilidade foi avaliada por meio da análise da consistência interna utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. Para avaliar a concordância foi utilizado o Erro Padrão da Medida (EPM). A responsividade foi analisado utilizando o método baseado na distribuição dos dados (distribuition-based methods), por meio do tamanho do efeito (TE). Para análise da validade de construto, foi realizada Análise Fatorial Confirmatória (CFA) pelo método de componentes principais. Para análise da responsividade, o teste foi aplicado pré e pós- intervenção educativa em 35 alunos do último ano de formação em Fisioterapia. Para análise da distribuição da amostra foi utilizado o teste de normalidade. O teste t comparou a soma total das respostas dos participantes, os domínios do instrumento e a pergunta âncora na pré e pós-intervenção. A responsividade foi analisada utilizando os métodos baseados na distribuição dos dados pelo tamanho do efeito e métodos baseados em âncoras, considerando a avaliação global de mudança e o nível de conhecimento em PBE dos participantes. Resultado: Para a análise fatorial do instrumento, a consistência interna indicou valor de 0,81 para as questões do instrumento. O teste de Kaiser-Meyer- Olkin apresentou valores aceitáveis (KMO=0,80). O teste de esfericidade de Bartlett, indicou que as correlações foram suficientes para a análise. A análise demonstrou a presença de 3 fatores (autovalores > 1) relacionados aos 13 itens do instrumento, o que explica 60,94% da variância total. Na CFA os dois modelos testados não proporcionaram ajustes adequados. Contudo, o segundo modelo que testou uma estrutura de três fatores forneceu um melhor ajuste aos dados. O estudo de revisão sistemática identificou 6.429 estudos e apenas 92 foram considerados elegíveis para a análise dos dados. Foi identificado 46 instrumentos, sendo 40 deles, novos em relação ao estudo anterior. Destes, a maioria foi desenvolvido para os profissionais de Enfermagem e Fisioterapeutas. Os investigadores realizaram pelo menos 1 tipo de teste de validade em 73% dos instrumentos avaliados no estudo. A confiabilidade foi testada em 90% dos instrumentos, por meio da consistência interna. A responsividade foi testada em menos da metade dos instrumentos (30%). O Fresno Test continua sendo o instrumento mais adequado para avaliar o uso da PBE em profissionais de saúde. No teste das propriedades de medidas do Teste Modificado de Fresno: short version a confiabilidade inter e intra- avaliador foram, respectivamente: CCI= 0,93 (IC 95% 0,91 a 0,95); avaliador 1 - CCI= 0,95 (IC 95% 0,94 a 0,97); avaliador 2 - CCI= 0,98 (IC 95% 0,98 a 0,99) para a soma total das questões do instrumento. A concordância pelo EPM foi de 10,38 pontos para a avaliação inter-avaliador, 8,72 pontos para o avaliador 1 e de 4,52 pontos para o avaliador 2. Os coeficientes α calculado para o item-total corrigidos apresentaram valores maiores que 0,40. Na CFA o “modelo 2” apresentou índices de GFI e CFI aceitável (≥ 0.90). Assim, o modelo da versão curta testado proporcionou um melhor ajuste aos dados. Para a soma total das respostas, o Delta de glass apresentou valores de tamanho de efeito de 0,13 pontos e classificado como “muito pequeno”. No teste de responsividade houve um aumento nas pontuações entre a pré e pós-intervenção, indicando melhora progressiva nas competências e habilidades para a PBE dos participantes. O Delta de glass que avaliou a responsividade apresentou valores de tamanho de efeito classificado como “grande” e “muito grande”, para a soma das respostas de todas as variáveis avaliadas pós- intervenção educativa. Conclusão: O Teste Modificado de Fresno adaptado para o português-brasileiro demonstrou validade fatorial satisfatória e boa consistência interna. O estudo propõe a versão curta do teste e sugere novos estudos para aprimoramento do instrumento. A revisão sistemática dos instrumentos de avaliação do uso da PBE identificou 92 estudos e 46 instrumentos, sendo 40 deles, novos em relação ao estudo anterior. A maioria são consistentes e confiáveis para medir o uso da PBE em profissionais de saúde. A lista de verificação (COSMIN) classificou 7 (sete) instrumentos como sendo adequados para serem utilizados nos público-alvo. Ainda, o Teste Modificado de Fresno: short version apresentou excelente confiabilidade e consistência interna. Os resultados da Análise Fatorial Confirmatória evidenciaram que os índices de ajuste do modelo da versão curta. Esses resultados possibilitam afirmar que a versão curta do teste é uma alternativa muito adequada para avaliar a PBE de forma abrangente em profissionais e estudantes de fisioterapia. Por fim, o Teste Modificado de Fresno: short version foi sensível para identificar as mudanças no conhecimento em relação a PBE em estudantes de Fisioterapia. Isso possibilita sua utilização para avaliar a mudança de conhecimento, habilidades e atitudes em relação à PBE dentro de um currículo de formação na população de interesse. |
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