Relação entre a qualidade do ar e a melhoria do condicionamento físico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ruppel, Mauricio Mandalozzo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2421
Resumo: A necessidade de proventos, alimentos, insumos e outros produtos para a sobrevivência humana, associados ao uso dos motores à combustão, queima de combustíveis fósseis, indústrias siderúrgicas e de produtos químicos, contribuem para a degradação da qualidade do ar. Essa degradação vem crescendo proporcionalmente ao desenvolvimento das tecnologias e inovações. O aumento da concentração de partículas sólidas presentes no ar com diâmetros menores que 10 μm (PM10) é relacionado ao aumento na taxa de mortalidade e de doenças respiratórias em populações susceptíveis. Mesmo concentrações dentro dos limites legais podem trazer consequências à saúde humana. Uma das estratégias para reduzir seus efeitos é a realização de exercícios físicos. Mas a relação entre a poluição e o treinamento aeróbio necessita de maiores esclarecimentos. Para isso, o objetivo desta pesquisa foi analisar a influência da exposição crônica à poluição do ar nas adaptações cardiorrespiratórias em homens submetidos a 20 sessões de treinamento aeróbio para avaliar a eficácia do treinamento físico em sujeitos que trabalham em locais poluídos e não poluídos. Foram avaliadas as condições cardiorrespiratórias por meio da análise do Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max.), o perfil lipídico, a qualidade de vida e os marcadores associados a lesões em dois grupos que trabalham em locais com diferentes níveis de concentração de PM10, antes e após a realização do treinamento aeróbio para analisar a influencia da poluição do ar nesses trabalhadores. Os treinamentos foram realizados em um mesmo local para ambos os grupos. Foram utilizados os testes estatísticos de Friedman para analisar as diferenças entre os grupos e os testes post hoc de Wilcoxon para confirmação dos achados, ambos com significância de p<0,05. Os resultados mostraram diferenças significativas entre os grupos para o VO2max. (χ2 (2) = 0,008, p<0,05), glicose em jejum (χ2 (2) = 0,009, p<0,05) e para o Colesterol LDL-c (χ2 (2) = 0,044, p<0,05). Em contrapartida, foi possível constatar que não existem diferenças significativas entre os grupos para o NAF (χ2 (2) = 0,06, p<0,05), Whoqol-bref (χ2 (2) = 0,092, p<0,05), massa corporal (χ2 (2) = 0,370, p<0,05), percentual de gordura (χ2 (2) = 0,266, p<0,05), Colesterol HDL-c (χ2 (2) = 0,145, p<0,05), Colesterol Total (χ2 (2) = 0,196, p<0,05), Triglicerídeos (χ2 (2) = 0,733, p<0,05) e finalmente para Homocisteína (χ2 (2) = 0,266, p<0,05). Importante notar que foi detectada uma diferença significativa no V02max. após o treinamento aeróbio nas adaptações do grupo exposto à poluição em relação ao grupo não exposto (p=0,0343). Nenhum dos outros parâmetros analisados mostrou diferença significativa entre os dois grupos após o treinamento, ou seja, a poluição não afetou significativamente as adaptações na glicose em jejum e no Colesterol LDL. Nas análises dos grupos comparando valores pré e pós-intervenção, em ambos os grupos o protocolo proposto se mostrou eficaz na melhoria do VO2max., na redução ponderal e do percentual de gordura, na redução do nível sérico de Colesterol total e Colesterol LDL-c e no aumento do nível sérico de HDL-c. O protocolo não se mostrou eficaz na redução do nível sérico de Triglicerídeos e os resultados foram inconclusivos na investigação da relação entre o nível sérico de Homocisteína em ambos os grupos, tanto na medição pré participação, quanto na pós participação no programa de treinamento aeróbio. Conclui-se que a exposição a uma concentração levemente mais alta de material particulado fino (PM10) pode influenciar negativamente no valor do Consumo Máximo de Oxigênio após 20 sessões de treinamento aeróbio. Os indivíduos expostos cronicamente à poluição respondem positivamente ao treinamento, mas com níveis de adaptação na captação do oxigênio menores que aqueles para indivíduos não expostos cronicamente à poluição.
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spelling 2021-07-16T14:31:38Z20132021-07-16T14:31:38Z2013https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2421A necessidade de proventos, alimentos, insumos e outros produtos para a sobrevivência humana, associados ao uso dos motores à combustão, queima de combustíveis fósseis, indústrias siderúrgicas e de produtos químicos, contribuem para a degradação da qualidade do ar. Essa degradação vem crescendo proporcionalmente ao desenvolvimento das tecnologias e inovações. O aumento da concentração de partículas sólidas presentes no ar com diâmetros menores que 10 μm (PM10) é relacionado ao aumento na taxa de mortalidade e de doenças respiratórias em populações susceptíveis. Mesmo concentrações dentro dos limites legais podem trazer consequências à saúde humana. Uma das estratégias para reduzir seus efeitos é a realização de exercícios físicos. Mas a relação entre a poluição e o treinamento aeróbio necessita de maiores esclarecimentos. Para isso, o objetivo desta pesquisa foi analisar a influência da exposição crônica à poluição do ar nas adaptações cardiorrespiratórias em homens submetidos a 20 sessões de treinamento aeróbio para avaliar a eficácia do treinamento físico em sujeitos que trabalham em locais poluídos e não poluídos. Foram avaliadas as condições cardiorrespiratórias por meio da análise do Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max.), o perfil lipídico, a qualidade de vida e os marcadores associados a lesões em dois grupos que trabalham em locais com diferentes níveis de concentração de PM10, antes e após a realização do treinamento aeróbio para analisar a influencia da poluição do ar nesses trabalhadores. Os treinamentos foram realizados em um mesmo local para ambos os grupos. Foram utilizados os testes estatísticos de Friedman para analisar as diferenças entre os grupos e os testes post hoc de Wilcoxon para confirmação dos achados, ambos com significância de p<0,05. 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Nenhum dos outros parâmetros analisados mostrou diferença significativa entre os dois grupos após o treinamento, ou seja, a poluição não afetou significativamente as adaptações na glicose em jejum e no Colesterol LDL. Nas análises dos grupos comparando valores pré e pós-intervenção, em ambos os grupos o protocolo proposto se mostrou eficaz na melhoria do VO2max., na redução ponderal e do percentual de gordura, na redução do nível sérico de Colesterol total e Colesterol LDL-c e no aumento do nível sérico de HDL-c. O protocolo não se mostrou eficaz na redução do nível sérico de Triglicerídeos e os resultados foram inconclusivos na investigação da relação entre o nível sérico de Homocisteína em ambos os grupos, tanto na medição pré participação, quanto na pós participação no programa de treinamento aeróbio. Conclui-se que a exposição a uma concentração levemente mais alta de material particulado fino (PM10) pode influenciar negativamente no valor do Consumo Máximo de Oxigênio após 20 sessões de treinamento aeróbio. Os indivíduos expostos cronicamente à poluição respondem positivamente ao treinamento, mas com níveis de adaptação na captação do oxigênio menores que aqueles para indivíduos não expostos cronicamente à poluição.The need for income, food, supplies and other products for human survival, associated with the use of combustion engines, fossil fuel burning, and steel and chemical industries, contribute to the degradation of air quality. This degradation has grown in proportion to the development of technologies and innovations. The increase in the concentration of solid particles present in the atmosphere with diameters smaller than 10 micrometers (PM10) is related to increased mortality rates and respiratory disease in susceptible populations. Even at concentrations within legal limits, this pollution may have consequences for human health. One of the strategies to reduce its effects is physical exercise. However, the relationship between pollution and aerobic training needs further clarification. Thus, the objective of this research was to examine the influence of chronic exposure to air pollution on cardio respiratory adaptations in men undergoing 20 sessions of aerobic training to assess the effectiveness of physical training in subjects who work at polluted and non-polluted sites. Cardio respiratory conditions were evaluated through analysis of Maximum Oxygen Consumption (VO2máx.), lipid profile, quality of life and markers associated with lesions in two groups working in locations with different concentration levels of PM10, before and after performing aerobic training to analyze the influence of air pollution on these workers. The training programs were conducted in the same location for both groups. Friedman statistical tests were conducted to analyze differences between groups and Wilcoxon post hoc tests were carried out to confirm the findings, both with significance set at p <0.05. The results showed significant differences between groups for VO2max. (χ2 (2) = 0.008, p <0.05), fasting glucose (χ2 (2) = 0.009, p <0.05), and LDL cholesterol (χ2 (2) = 0.044, p <0 , 05). In contrast, it was established that there are no significant differences between groups for NAF (χ2 (2) = 0.06, p <0.05), WHOQOL-BREF (χ2 (2) = 0.092, p <0.05 ), body mass (χ2 (2) = 0.370, p <0.05), fat percentage (χ2 (2) = 0.266, p <0.05), HDL-c (χ2 (2) = 0.145, p <0.05), total cholesterol (χ2 (2) = 0.196, p <0.05), triglycerides (χ2 (2) = 0.733, p <0.05), and Homocysteine (χ2 (2) = 0.266, p <0.05). It should be noted that a difference in V02max. was found after training, with a significant difference in adaptations in the group exposed to pollution with respect to the group not exposed (p = 0.0343). None of the other parameters analyzed revealed significant differences between the two groups after training, i.e., pollution did not significantly affect adaptations in fasting glucose and LDL cholesterol. Comparing pre and post intervention conditions in both groups, the proposed protocol was effective in improving VO2max., reducing weight, fat percentage, total serum cholesterol, and LDL-cholesterol, and increasing serum HDL-c. The protocol was not effective in reducing serum triglycerides and was inconclusive in the investigation of the relationship between serum homocysteine in both groups, both in pre participation, and post participation. It is concluded that exposure to a slightly higher concentration of fine particulate matter (PM10) can negatively affect the value of Maximum Oxygen Consumption after 20 sessions of aerobic training. The individuals chronically exposed to pollution do respond positively to training, but with adaptation levels of oxygen uptake smaller than in individuals not chronically exposed to pollution.porUniversidade PositivoPrograma de Pós-Graduação em Gestão AmbientalUPBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIAAr - PoluiçãoTreinamento aeróbioAdaptações cardiorrespiratóriasConsumo máximo de oxigênioRelação entre a qualidade do ar e a melhoria do condicionamento físicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDziedzic, Mauríciohttp://lattes.cnpq.br/6246082714728212Gomes, Júliohttp://lattes.cnpq.br/2304131041896431http://lattes.cnpq.br/4802292885282536Ruppel, Mauricio Mandalozzoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALMauricio Mandalozzo Ruppel.pdfMauricio Mandalozzo Ruppel.pdfDissertaçãoapplication/pdf1825020http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2421/1/Mauricio%20Mandalozzo%20Ruppel.pdf3638eb3c85a451700169eec4d93619b8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2421/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/24212021-08-06 10:55:40.885oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2421Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-08-06T13:55:40Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false
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