Conhecimento dos professores sobre as alterações de linguagem escrita

• Autor(a) principal: Lima, Maria Eduarda de Oliveira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Nóbrega, Maria Letícia Freire da
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
• Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3132
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA; Professores; Alterações; Linguagem escrita; Fonoaudiólogo

Objetivo: analisar o conhecimento de professores do ensino fundamental e médio frente as alterações de linguagem escrita encontradas em sala de aula. Métodos: O estudo é de natureza descritiva, do tipo transversal e de levantamento quantitativo no qual foram observados e registrados os fatos ocorridos em uma determinada população. Participaram da pesquisa 103 professores de ambos os sexos, dos 21 aos 60 anos, e residentes no estado do Nordeste. Os dados foram coletados por meio de um questionário online, contendo 34 questões a respeito dos dados pessoais e de formação acadêmica dos professores, da atuação fonoaudiológica na escola e das alterações de linguagem escrita. Os dados coletados foram tabulados e analisados de forma estatística descritiva e os resultados estão apresentados quantitativamente em formato de tabelas e gráficos. Resultados: Na visão dos professores, muitos alunos persistem com as alterações de linguagem escrita mesmo durante o ensino fundamental II e médio. Os discentes não recebem o atendimento necessário para suas dificuldades de aprendizagem, o que ocasiona na persistência das mesmas em toda sua vida acadêmica. Associado a isso, encontra se o fato de que a maioria das escolas não possui fonoaudiólogo. Além do pouco conhecimento sobre a atuação do fonoaudiólogo educacional, foi observado que a maioria dos professores não possuiu conhecimento sobre as patologias de linguagem escrita durante sua formação acadêmica. As principais dificuldades encontradas em sala de aula foram a de dificuldades na produção textual, erros ortográficos e o nível de leitura abaixo para a escolaridade. Conclusão: Os professores identificam alterações na linguagem escrita em seus alunos em todos os níveis de ensino, reforçando a importância da identificação e intervenção precoce nos transtornos de aprendizagem. Percebe-se uma carência de informações sobre estas alterações na formação docente.