O pensar e o agir dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Único de Assistência Social
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul |
Texto Completo: | https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2317 |
Resumo: | Muitos estudos abordam a Assistência Social como política pública dever do Estado e direito do cidadão. No entanto, ainda são incipientes aqueles que tratam sobre a saúde dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Único da Assistência Social, as condições de trabalho e os impactos na vida pessoal e laboral dos indivíduos. Essa lacuna precisa ser estudada considerando o protagonismo destes(as) trabalhadores(as) no enfrentamento da desigualdade e pobreza. Quem são eles, o que fazem e como fazem? Adoecem? Quais as condições objetivas e subjetivas de saúde e de trabalho? O que pensam a esse respeito? Nesse sentido, o presente estudo possui como objeto, a saúde dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Único da Assistência Social e de que maneira o trabalho impacta suas vidas, considerando as condições de trabalho, a qualidade dos serviços, a gestão pública e o impacto na vida pessoal e laboral destes indivíduos. O estudo buscou identificar fatores presentes no exercício profissional que desencadeiam processos de sofrimento e de adoecimento e que incidem na materialidade e na sociabilidade dos sujeitos, repercutindo em sua saúde física e mental. Para isso foi conduzida uma pesquisa qualitativa e exploratória, com aporte teórico-metodológico do materialismo dialético. Participaram da pesquisa 189 trabalhadores(as) do SUAS, pertencentes ao Estado de São Paulo, que preencheram o questionário com 24 perguntas (abertas e fechadas) disponibilizado de modo on-line. Dentre esses(as) trabalhadores(as), 24 participaram dos grupos focais, distribuídos em dois grupos, tendo sido o primeiro realizado de forma presencial e o segundo de modo on-line, mediante a pandemia da COVID-19. Os resultados apontaram que há diversos fatores que permeiam o ambiente de trabalho, tais como: falta de estrutura, equipe reduzida, falhas na gestão, questões políticas, relações hierárquicas, sobrecarga, dentre outros, o que incide diretamente na saúde desses(as) trabalhadores(as). Ademais, foram encontrados indicadores de estresse e doenças psicossomáticas em decorrência do trabalho. Nesse contexto, a promoção da saúde surge como estratégia para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar, por meio da valorização e reconhecimento profissional e estratégias alternativas para o enfrentamento e o fomento de espaços que proporcionam troca teóricas e de experiências e vivências. Compreender a realidade desses(as) trabalhadores(as) pode servir como base para o planejamento de ações de promoção da saúde, visando à melhoria da qualidade de vida desses profissionais que trabalham diretamente com a população em vulnerabilidade social. Palavras-chave: Saúde do trabalhador. Assistência Social. Promoção da Saúde. Qualidade de vida. |
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2021-06-22T11:30:11Z2021-06-22T11:30:11Z2021-03-12FERNANDES, Tassiana Algarte. O pensar e o agir dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Único de Assistência Social. Franca, SP, 2021. 132 f. Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) - Universidade de Franca. 2021https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2317Muitos estudos abordam a Assistência Social como política pública dever do Estado e direito do cidadão. No entanto, ainda são incipientes aqueles que tratam sobre a saúde dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Único da Assistência Social, as condições de trabalho e os impactos na vida pessoal e laboral dos indivíduos. Essa lacuna precisa ser estudada considerando o protagonismo destes(as) trabalhadores(as) no enfrentamento da desigualdade e pobreza. Quem são eles, o que fazem e como fazem? Adoecem? Quais as condições objetivas e subjetivas de saúde e de trabalho? O que pensam a esse respeito? Nesse sentido, o presente estudo possui como objeto, a saúde dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Único da Assistência Social e de que maneira o trabalho impacta suas vidas, considerando as condições de trabalho, a qualidade dos serviços, a gestão pública e o impacto na vida pessoal e laboral destes indivíduos. O estudo buscou identificar fatores presentes no exercício profissional que desencadeiam processos de sofrimento e de adoecimento e que incidem na materialidade e na sociabilidade dos sujeitos, repercutindo em sua saúde física e mental. Para isso foi conduzida uma pesquisa qualitativa e exploratória, com aporte teórico-metodológico do materialismo dialético. Participaram da pesquisa 189 trabalhadores(as) do SUAS, pertencentes ao Estado de São Paulo, que preencheram o questionário com 24 perguntas (abertas e fechadas) disponibilizado de modo on-line. Dentre esses(as) trabalhadores(as), 24 participaram dos grupos focais, distribuídos em dois grupos, tendo sido o primeiro realizado de forma presencial e o segundo de modo on-line, mediante a pandemia da COVID-19. Os resultados apontaram que há diversos fatores que permeiam o ambiente de trabalho, tais como: falta de estrutura, equipe reduzida, falhas na gestão, questões políticas, relações hierárquicas, sobrecarga, dentre outros, o que incide diretamente na saúde desses(as) trabalhadores(as). Ademais, foram encontrados indicadores de estresse e doenças psicossomáticas em decorrência do trabalho. Nesse contexto, a promoção da saúde surge como estratégia para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar, por meio da valorização e reconhecimento profissional e estratégias alternativas para o enfrentamento e o fomento de espaços que proporcionam troca teóricas e de experiências e vivências. Compreender a realidade desses(as) trabalhadores(as) pode servir como base para o planejamento de ações de promoção da saúde, visando à melhoria da qualidade de vida desses profissionais que trabalham diretamente com a população em vulnerabilidade social. Palavras-chave: Saúde do trabalhador. Assistência Social. Promoção da Saúde. Qualidade de vida.Many studies address Social Assistance as a public policy, the duty of the State and the right of the citizen. However, those dealing with the health of workers in the Unified Social Assistance System, working conditions and impacts on individuals' personal and working life are still incipient. This gap needs to be studied considering the role of these workers in tackling inequality and poverty. Who are they, what do they do and how do they do it? Do they get sick? What are the objective and subjective health and work conditions? What do you think about that? In this sense, the present study has as its object, the health of workers in the Unified Social Assistance System and how work impacts their lives, considering working conditions, service quality, public management and the impact on personal life and employment of these individuals. The study sought to identify factors present in professional practice that trigger processes of suffering and illness and that affect the materiality and sociability of the subjects, affecting their physical and mental health. For this, a qualitative and exploratory research was conducted, with theoretical and methodological support of dialectical materialism. 189 SUAS workers, belonging to the State of São Paulo, participated in the survey, who filled out the questionnaire with 24 questions (open and closed) made available online. Among these workers, 24 participated in the focus groups, distributed in two groups, the first being carried out in person and the second online, through the COVID-19 pandemic. The results showed that there are several factors that permeate the work environment, such as: lack of structure, reduced staff, management failures, political issues, hierarchical relationships, overload, among others, which directly affects the health of these workers. In addition, indicators of stress and psychosomatic illnesses were found as a result of work. In this context, health promotion emerges as a strategy for improving the quality of life and well-being, through the valorization and professional recognition and alternative strategies for coping and promoting spaces that provide theoretical exchange and experiences. Understanding the reality of these workers can serve as a basis for planning health promotion actions, aiming at improving the quality of life of these professionals who work directly with the population in social vulnerability. Keywords: Worker's health. Social assistance. Health promotion. Quality of lifeporUniversidade de FrancaPrograma de Mestrado em Promoção de SaúdeUNIFRANBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAPromoção de saúde - TrabalhadorSaúde do trabalhadorAssistência socialQualidade de vidaO pensar e o agir dos(as) trabalhadores(as) do Sistema Único de Assistência SocialThe thinking and acting of workers in the Unified Social Assistance Systeminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBeretta, Regina Célia de Souza9170733889633526http://lattes.cnpq.br/9170733889633526Santos, Raquel Alves dos2114239143359508http://lattes.cnpq.br/2114239143359508Arregui, Carola Carbajal2855725474950618http://lattes.cnpq.br/28557254749506188258005388266995http://lattes.cnpq.br/8258005388266995Fernandes, Tassiana Algarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALTASSIANA ALGARTE FERNANDES.pdfTASSIANA ALGARTE FERNANDES.pdfapplication/pdf1465721http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2317/1/TASSIANA%20ALGARTE%20FERNANDES.pdfb6e29bac80b70f9e8601dcc6335c9c6eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2317/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/23172021-06-22 08:31:30.917oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2317Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-06-22T11:31:30Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false |
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