Fatores associados à epidemiologia da esquistossomose em Minas Gerais: distribuição temporal e espacial entre 2007 e 2014

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, José de Paula
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul
Texto Completo: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/381
Resumo: Introdução: Os campos de ação da Promoção de Saúde destacam que a saúde possui inter-relações entre a população e o seu ambiente e utiliza uma abordagem sócio-ecológica da saúde. O uso de Sistemas de Informações Geográficas permite identificar as características das comunidades e seus territórios, importantes para tomada de decisões. Em Minas Gerais, algumas parasitoses endêmicas como a Esquistossomose mansônica registram casos autóctones desde a década de 50, cuja média atual é de 7515 notificações/ano. Objetivo: identificar os fatores associados à epidemiologia da esquistossomose em Minas Gerais entre 2007 e 2014, considerando os determinantes sociais, ambientais e da saúde; determinar a distribuição espacial, caracterizar do perfil epidemiológico, verificar a existência de autocorrelação espacial, de associação entre incidência e fatores socioeconômicos e ambientais e identificar os fatores que explicam a variância da esquistossomose em Minas Gerais. Materiais e Métodos: foram incluídos os casos de A área de estudo abrange os municípios do estado de Minas Gerais que apresentaram notificações de esquistossomose entre os anos de 2007 a 2014. Os dados secundários são relativos às variáveis: educação, saúde, economia, infraestrutura e saneamento, população e geografia, IDH e foram obtidos no Atlas Brasil. Os dados das notificações de esquistossomose foram obtidos no Sistema Nacional de Agravos do Ministério da Saúde. Foi realizada Análise Exploratória de Dados Espaciais e Análise de Componentes Principais, visando identificar respectivamente, possíveis agrupamentos e os principais fatores relacionados a esquistossomose. Resultados e discussão: a ocorrência de casos de esquistossomose apresenta maior incidência na região Norte e Leste de Minas Gerais. Os municípios com alta incidência de esquistossomose possuem vizinhos com a mesma característica indicado uma distribuição agregada de casos. O perfil epidemiológico indica a maior ocorrência em residentes da zona urbana, do sexo masculino, entre 20 a 39 anos e ensino fundamental incompleto. A associação entre incidência e fatores socioeconômicos e ambientais revelou uma relação entre esquistossomose, o analfabetismo, a extrema pobreza e a ausência de água encanada. A Análise de Componentes Principais permitiu identificar três fatores que explicaram mais de 76% da variância, o primeiro composto por variáveis relacionadas à indicadores de saúde-social-econômico-ambiental; o segundo composto pelo fator saneamento, destacando-se a variável esgoto em rio e, o terceiro composto pela baixa altitude. Conclusão: conclui-se que a esquistossomose em Minas Gerais ocorre em áreas endêmicas, existe autocorrelação espacial entre os municípios destas regiões, existem vários fatores correlacionados à sua incidência entre elas baixa altitude, e esgotamento sanitário despejados em rios e lagos. As medidas de prevenção adotadas até o momento foram pouco efetivas para o controle da doença e novas estratégias de combate e transmissão são necessárias para erradicação esquistossomose.
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Objetivo: identificar os fatores associados à epidemiologia da esquistossomose em Minas Gerais entre 2007 e 2014, considerando os determinantes sociais, ambientais e da saúde; determinar a distribuição espacial, caracterizar do perfil epidemiológico, verificar a existência de autocorrelação espacial, de associação entre incidência e fatores socioeconômicos e ambientais e identificar os fatores que explicam a variância da esquistossomose em Minas Gerais. Materiais e Métodos: foram incluídos os casos de A área de estudo abrange os municípios do estado de Minas Gerais que apresentaram notificações de esquistossomose entre os anos de 2007 a 2014. Os dados secundários são relativos às variáveis: educação, saúde, economia, infraestrutura e saneamento, população e geografia, IDH e foram obtidos no Atlas Brasil. Os dados das notificações de esquistossomose foram obtidos no Sistema Nacional de Agravos do Ministério da Saúde. 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As medidas de prevenção adotadas até o momento foram pouco efetivas para o controle da doença e novas estratégias de combate e transmissão são necessárias para erradicação esquistossomose.Introduction: The fields of action of Health Promotion highlight that health has interrelationships between the population and their environment and uses a socio-ecological approach to health. The use of Geographic Information Systems makes it possible to identify the characteristics of communities and their territories, which are important for decision-making. In Minas Gerais, some endemic parasitic diseases such as Schistosomiasis mansoni have recorded autochthonous cases since the 1950s, whose current average is 7515 notifications / year. Objective: to identify the factors associated with the epidemiology of schistosomiasis in Minas Gerais between 2007 and 2014, considering the social, environmental and health determinants; determine the spatial distribution, characterize the epidemiological profile, verify the existence of spatial autocorrelation, the association between incidence and socioeconomic and environmental factors and identify the factors that explain the variance of schistosomiasis in Minas Gerais. Materials and Methods: cases of The study area covers the municipalities of the state of Minas Gerais that presented notifications of schistosomiasis between the years 2007 to 2014. Secondary data are related to the variables: education, health, economy, infrastructure and sanitation, population and geography, HDI and were obtained from Atlas Brasil. The data for schistosomiasis notifications were obtained from the National Health System of the Ministry of Health. Exploratory Spatial Data Analysis and Principal Component Analysis were performed, aiming to identify, respectively, possible clusters and the main factors related to schistosomiasis. Results and discussion: the occurrence of schistosomiasis cases has a higher incidence in the North and East of Minas Gerais. Municipalities with a high incidence of schistosomiasis have neighbors with the same characteristic, indicating an aggregated distribution of cases. The epidemiological profile indicates the highest occurrence in urban residents, male, between 20 and 39 years old and incomplete elementary school. The association between incidence and socioeconomic and environmental factors revealed a relationship between schistosomiasis, illiteracy, extreme poverty and the lack of running water. The Principal Component Analysis allowed to identify three factors that explained more than 76% of the variance, the first composed of variables related to health-social-economic-environmental indicators; the second composed by the sanitation factor, highlighting the variable sewage in river and, the third composed by the low altitude. Conclusion: it is concluded that schistosomiasis in Minas Gerais occurs in endemic areas, there is spatial autocorrelation between the municipalities of these regions, there are several factors correlated to its incidence, including low altitude, and sanitary sewage dumped in rivers and lakes. Prevention measures adopted so far have been ineffective for controlling the disease and new strategies for combating and transmitting are necessary to eradicate schistosomiasis.porUniversidade de FrancaPrograma de Doutorado em Promoção de SaúdeUNIFRANBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEPromoção de saúdeEstudos ecológicosEsquistossomoseAnálise espacialAnálise multivariadaFatores associados à epidemiologia da esquistossomose em Minas Gerais: distribuição temporal e espacial entre 2007 e 2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAndrade, Mônica deSilva, José de Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALJose de Paula.pdfJose de Paula.pdfapplication/pdf5248835http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/381/1/Jose%20de%20Paula.pdfd3e743b565352f5a6433f71dc5b8f63eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/381/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/3812020-07-28 15:21:37.533oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/381Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2020-07-28T18:21:37Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false
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