Bionecropolítica nas áreas de ressaca em Macapá/AP
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP |
Texto Completo: | https://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/4595 |
Resumo: | Desenvolveremos neste trabalho, a partir das noções de Biopolítica de Michel Foucault e de Necropolítica de Achille Mbembe, analise sobre a configuração urbana que vem implicando na perpetuação e reprodução da pobreza das populações tradicionais nas áreas de ressacas (áreas úmidas) na cidade de Macapá/AP. Este processo é marcado pela utilização de mecanismos de demarcação territorial e controle, ratificadas por estruturas de hegemonia política que produzem searas de contenção, reprodução e geração de miséria que, encarcerados em delimitações territoriais restritas, são condicionados à subalternização de processos de dominação que constituem a organização sócio-política. Indica-se que a estética das referidas situações desenha dimensões de controle social e criam representações domesticadas que retroalimentam processos de constituição de uma identidade inferiorizada e negativada, a qual fortalece uma necropolítica colonizadora. |
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Bionecropolítica nas áreas de ressaca em Macapá/APBiopoder; Ressacas; Direito à CidadeDesenvolveremos neste trabalho, a partir das noções de Biopolítica de Michel Foucault e de Necropolítica de Achille Mbembe, analise sobre a configuração urbana que vem implicando na perpetuação e reprodução da pobreza das populações tradicionais nas áreas de ressacas (áreas úmidas) na cidade de Macapá/AP. Este processo é marcado pela utilização de mecanismos de demarcação territorial e controle, ratificadas por estruturas de hegemonia política que produzem searas de contenção, reprodução e geração de miséria que, encarcerados em delimitações territoriais restritas, são condicionados à subalternização de processos de dominação que constituem a organização sócio-política. Indica-se que a estética das referidas situações desenha dimensões de controle social e criam representações domesticadas que retroalimentam processos de constituição de uma identidade inferiorizada e negativada, a qual fortalece uma necropolítica colonizadora.Universidade Federal do AmapáRodrigues, Bruno de OliveiraMadeira Filho, Wilson2019-09-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/459510.18468/pracs.2019v12n1.p39-48PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP; v. 12, n. 1 (2019): Biopoder: reflexões interdisciplinares sobre o controle; 39-48PRACS: Electronic Humanities Journal of UNIFAP’s Social Sciences Course; v. 12, n. 1 (2019): Biopoder: reflexões interdisciplinares sobre o controle; 39-481984-4352reponame:PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAPinstname:Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)instacron:UNIFAPporhttps://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/article/view/4595/brunov12n1.pdfDireitos autorais 2019 PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAPhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-11-05T18:39:11Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4595Revistahttp://periodicos.unifap.br/index.php/pracsPUBhttps://periodicos.unifap.br/index.php/pracs/oai||fernandogentry@hotmail.com1984-43521984-4352opendoar:2019-11-05T18:39:11PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP - Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)false |
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