A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Unifebe |
Texto Completo: | https://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/DiretosHumanos/article/view/915 |
Resumo: | No país que se mantém como o terceiro maior do mundo em população carcerária, todos os dias se faz necessário questionar a efetividade de um sistema que só aumenta com o passar dos anos, além de as novas e possíveis formas de ressocialização da pessoa presa. Como exemplo, cita-se a ressocialização de condenados na indústria da moda no estado de Santa Catarina, conhecido nacionalmente como polo da indústria têxtil, líder na geração de empregos do estado. O presente trabalho teve como objetivo compreender a realidade do processo de ressocialização empregatícia da pessoa presa no Brasil e potencialidades para o estado de Santa Catarina. Para isso, realizou um estudo básico bibliográfico-documental, exploratório-narrativo, com dados coletados nas bases de dados Scielo, BDTD e Google Scholar. Os resultados demonstram que apesar de a disposição de o Brasil tornar efetivo os princípios salvaguardados aos detentos por meio da educação, ressignificação e integração social, os passos dados em prol a essa realidade ainda são lentos. A indústria têxtil catarinense é uma enorme potência para a adesão à mão deobra prisional, corroborando com melhores condições de habitação e vida, motivação, percepção sobre si mesmo e novas perspectivas para os detentos, ao mesmo compasso que corrobora com a minimização da rotatividade de pessoal, melhora da imagem pública, alinhamento com os princípios da sustentabilidade e competitividade. Entretanto, apesar de as nuances extremamente favoráveis, os dados mostram nítida discrepância entre o que se teoriza e o que se pratica, o que remete à sociedade e ao governo repensarem as políticas públicas penais. |
id |
UNIFEBE-1_2d58ab8f0bed714055b30d4a439e2f44 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.unifebe.edu.br:article/915 |
network_acronym_str |
UNIFEBE-1 |
network_name_str |
Revista da Unifebe |
repository_id_str |
|
spelling |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIANo país que se mantém como o terceiro maior do mundo em população carcerária, todos os dias se faz necessário questionar a efetividade de um sistema que só aumenta com o passar dos anos, além de as novas e possíveis formas de ressocialização da pessoa presa. Como exemplo, cita-se a ressocialização de condenados na indústria da moda no estado de Santa Catarina, conhecido nacionalmente como polo da indústria têxtil, líder na geração de empregos do estado. O presente trabalho teve como objetivo compreender a realidade do processo de ressocialização empregatícia da pessoa presa no Brasil e potencialidades para o estado de Santa Catarina. Para isso, realizou um estudo básico bibliográfico-documental, exploratório-narrativo, com dados coletados nas bases de dados Scielo, BDTD e Google Scholar. Os resultados demonstram que apesar de a disposição de o Brasil tornar efetivo os princípios salvaguardados aos detentos por meio da educação, ressignificação e integração social, os passos dados em prol a essa realidade ainda são lentos. A indústria têxtil catarinense é uma enorme potência para a adesão à mão deobra prisional, corroborando com melhores condições de habitação e vida, motivação, percepção sobre si mesmo e novas perspectivas para os detentos, ao mesmo compasso que corrobora com a minimização da rotatividade de pessoal, melhora da imagem pública, alinhamento com os princípios da sustentabilidade e competitividade. Entretanto, apesar de as nuances extremamente favoráveis, os dados mostram nítida discrepância entre o que se teoriza e o que se pratica, o que remete à sociedade e ao governo repensarem as políticas públicas penais.Revista de Direitos Humanos do LACEDH - UNIFEBE 2022-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/DiretosHumanos/article/view/915Revista de Direitos Humanos do LACEDH - UNIFEBE ; v. 1 n. 1 (2022): Revista de Direitos Humanos do LACEDH - UNIFEBE reponame:Revista da Unifebeinstname:Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE)instacron:UNIFEBEporhttps://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/DiretosHumanos/article/view/915/685Copyright (c) 2022 Revista de Direitos Humanosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarcela Luiza CasagrandeTércio Saccol2023-01-24T16:33:48Zoai:periodicos.unifebe.edu.br:article/915Revistahttps://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/revistaeletronicadaunifebehttp://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/index/oairevistadaunifebe@unifebe.edu.br||pesquisa@unifebe.edu.br2177-742X1679-8708opendoar:2023-01-24T16:33:48Revista da Unifebe - Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA |
title |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA |
spellingShingle |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA Marcela Luiza Casagrande |
title_short |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA |
title_full |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA |
title_fullStr |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA |
title_full_unstemmed |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA |
title_sort |
A MODA COMO VETOR DE RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA |
author |
Marcela Luiza Casagrande |
author_facet |
Marcela Luiza Casagrande Tércio Saccol |
author_role |
author |
author2 |
Tércio Saccol |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marcela Luiza Casagrande Tércio Saccol |
description |
No país que se mantém como o terceiro maior do mundo em população carcerária, todos os dias se faz necessário questionar a efetividade de um sistema que só aumenta com o passar dos anos, além de as novas e possíveis formas de ressocialização da pessoa presa. Como exemplo, cita-se a ressocialização de condenados na indústria da moda no estado de Santa Catarina, conhecido nacionalmente como polo da indústria têxtil, líder na geração de empregos do estado. O presente trabalho teve como objetivo compreender a realidade do processo de ressocialização empregatícia da pessoa presa no Brasil e potencialidades para o estado de Santa Catarina. Para isso, realizou um estudo básico bibliográfico-documental, exploratório-narrativo, com dados coletados nas bases de dados Scielo, BDTD e Google Scholar. Os resultados demonstram que apesar de a disposição de o Brasil tornar efetivo os princípios salvaguardados aos detentos por meio da educação, ressignificação e integração social, os passos dados em prol a essa realidade ainda são lentos. A indústria têxtil catarinense é uma enorme potência para a adesão à mão deobra prisional, corroborando com melhores condições de habitação e vida, motivação, percepção sobre si mesmo e novas perspectivas para os detentos, ao mesmo compasso que corrobora com a minimização da rotatividade de pessoal, melhora da imagem pública, alinhamento com os princípios da sustentabilidade e competitividade. Entretanto, apesar de as nuances extremamente favoráveis, os dados mostram nítida discrepância entre o que se teoriza e o que se pratica, o que remete à sociedade e ao governo repensarem as políticas públicas penais. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-12-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/DiretosHumanos/article/view/915 |
url |
https://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/DiretosHumanos/article/view/915 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/DiretosHumanos/article/view/915/685 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Revista de Direitos Humanos info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Revista de Direitos Humanos |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista de Direitos Humanos do LACEDH - UNIFEBE |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista de Direitos Humanos do LACEDH - UNIFEBE |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Direitos Humanos do LACEDH - UNIFEBE ; v. 1 n. 1 (2022): Revista de Direitos Humanos do LACEDH - UNIFEBE reponame:Revista da Unifebe instname:Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) instacron:UNIFEBE |
instname_str |
Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) |
instacron_str |
UNIFEBE |
institution |
UNIFEBE |
reponame_str |
Revista da Unifebe |
collection |
Revista da Unifebe |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Unifebe - Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistadaunifebe@unifebe.edu.br||pesquisa@unifebe.edu.br |
_version_ |
1800218349235339264 |