Influence of international commitments against torture on prison indicators: measuring human rights

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nichele, Cíntia da Silva Telles
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ferreira, Aldo Pacheco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25288
Resumo: O Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes criou mecanismos de prevenção à tortura para ampliar a proteção dos direitos humanos das pessoas sob custódia. A intenção era garantir o tratamento adequado à população mais vulnerável a esse tipo de agressão. Mas será que o pacto de fato gera efeitos positivos aos países que o aderem? O objetivo do estudo é avaliar a influência do protocolo nos indicadores prisionais. Utilizou-se o método estatístico do teste t de duas amostras para comparar as médias dos indicadores dos países que ratificaram o protocolo e dos países que não o fizeram para verificar se a diferença entre os resultados era estatisticamente significativa. Para tanto, consideramos 5% de significância. Os resultados mostraram que a população adulta feminina dos países não ratificantes é maior do que a dos ratificantes. No entanto, em relação aos adultos do sexo masculino e à população jovem não houve diferença estatística. Sobre os presos sem sentença também não houve diferença nos percentuais médios entre os dois grupos de países. A mortalidade por causas externas e por suicídio atingiu taxas estatisticamente mais altas nos países que o ratificaram. Nas demais causas (causas naturais, homicídio, acidentais ou outras causas, e total de mortes) as diferenças entre as taxas encontradas não foram significativas.
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spelling Influence of international commitments against torture on prison indicators: measuring human rightsInfluencia de los compromisos internacionales contra la tortura en los indicadores penitenciarios: medición de los derechos humanosInfluence of international commitments against torture on prison indicators: measuring human rightsCooperação InternacionalViolações dos Direitos HumanosViolência na PrisãoAnálise estatística.Cooperación InternacionalViolaciones de los Derechos HumanosViolencia CarcelariaAnálisis estadístico.International CooperationHuman Rights AbusesPrison ViolenceStatistical analysis.O Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes criou mecanismos de prevenção à tortura para ampliar a proteção dos direitos humanos das pessoas sob custódia. A intenção era garantir o tratamento adequado à população mais vulnerável a esse tipo de agressão. Mas será que o pacto de fato gera efeitos positivos aos países que o aderem? O objetivo do estudo é avaliar a influência do protocolo nos indicadores prisionais. Utilizou-se o método estatístico do teste t de duas amostras para comparar as médias dos indicadores dos países que ratificaram o protocolo e dos países que não o fizeram para verificar se a diferença entre os resultados era estatisticamente significativa. Para tanto, consideramos 5% de significância. Os resultados mostraram que a população adulta feminina dos países não ratificantes é maior do que a dos ratificantes. No entanto, em relação aos adultos do sexo masculino e à população jovem não houve diferença estatística. Sobre os presos sem sentença também não houve diferença nos percentuais médios entre os dois grupos de países. A mortalidade por causas externas e por suicídio atingiu taxas estatisticamente mais altas nos países que o ratificaram. Nas demais causas (causas naturais, homicídio, acidentais ou outras causas, e total de mortes) as diferenças entre as taxas encontradas não foram significativas.El Protocolo Facultativo de la Convención contra la Tortura y Otros Tratos o Penas Crueles, Inhumanos o Degradantes creó mecanismos de prevención de la tortura para mejorar la protección de los derechos humanos de las personas detenidas. La intención era garantizar un tratamiento adecuado a la población más vulnerable a este tipo de agresiones. Pero, ¿el pacto genera realmente efectos positivos para los países que se adhieren a él? El objetivo del estudio es evaluar la influencia del protocolo en los indicadores penitenciarios. Utilizamos el método estadístico de prueba t de dos muestras para comparar las medias de los indicadores de los países que ratificaron el protocolo y los países que no lo hicieron, para verificar si la diferencia entre los resultados era estadísticamente significativa. Para ello, consideramos una significancia del 5%. Los resultados mostraron que la población de mujeres adultas de los países que no lo ratificaron es mayor que la de los países que lo ratificaron. Sin embargo, en relación a la población masculina adulta y juvenil no hubo diferencia estadística. En cuanto a los presos sin sentencia, tampoco hubo diferencia en los porcentajes medios entre los dos grupos de países. La mortalidad por causas externas y por suicidio alcanzó tasas estadísticamente más altas en los países ratificantes. Para otras causas (causas naturales, homicidio, causas accidentales u otras y muertes totales) las diferencias entre las tasas encontradas no fueron significativas.The Optional Protocol to the Convention against Torture and Other Cruel, Inhuman or Degrading Treatment or Punishment created torture prevention mechanisms to enhance the protection of the human rights of persons in custody. The intention was to guarantee adequate treatment to the population most vulnerable to this type of aggression. However, does the pact generate positive effects for the countries that adhere to it? The study aims to assess the influence of the protocol on prison indicators. We used the two-sample t-test statistical method to compare the means of the indicators of countries that ratified the protocol and countries that did not, to verify whether the difference between the results was statistically significant. For this, we consider 5% significance. The results showed the adult female population of non-ratifying countries is larger than that of ratifying countries. However, concerning male adults and the juvenile population, there was no statistical difference. Regarding prisoners without a sentence, there was also no difference in the average percentages between the two groups of countries. Mortality from external causes and suicide reached statistically higher rates in ratifying countries. For other causes (natural causes, homicide, accidental or other causes, and total deaths) the differences between the rates found were not significant.Research, Society and Development2022-01-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2528810.33448/rsd-v11i1.25288Research, Society and Development; Vol. 11 No. 1; e49611125288Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 1; e49611125288Research, Society and Development; v. 11 n. 1; e496111252882525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIenghttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25288/22107Copyright (c) 2022 Cíntia da Silva Telles Nichele; Aldo Pacheco Ferreirahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNichele, Cíntia da Silva TellesFerreira, Aldo Pacheco 2022-01-16T18:08:18Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/25288Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:43:36.440297Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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