Treinamento muscular inspiratório em crianças e adolescentes com condições crônicas de saúde: revisão integrativa da literatura

• Autor(a) principal: Cavalcanti, Maria Eduarda Pinto
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Pinto Junior, Adalberto Rodrigues, Brito, Aline Lima, Guedes Júnior, Guilherme José de Azevedo, Figueirêdo, Bárbara Bernardo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41534
• topic: Resistance training; Respiratory muscles; Breathing exercises; Child; Adolescent.; Treinamento de força; Músculos respiratórios; Criança; Exercícios respiratórios; Adolescente.; Ejercicios respiratorios; Entrenamiento de fuerza; Músculos respiratorios; Niño; Adolescente.

Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) é utilizado para ganho de força e/ou resistência muscular inspiratória. No entanto, em crianças e adolescentes com condições crônicas de saúde, os estudos são escassos, além de não haver consenso na literatura acerca da sua aplicação. Objetivo: Revisar a literatura a respeito da aplicação do TMI em crianças e adolescentes com condições crônicas de saúde. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, SciELO, Cochrane Library, PEDro, BVS e CAPES, selecionando ensaios clínicos publicados a partir de 2010, que aplicaram o TMI sem associação a outras técnicas de fisioterapia respiratória e com amostra composta por menores de 18 anos de idade com alguma morbidade. Resultados: Foram incluídos nesta revisão 4 estudos publicados entre 2010 e 2021, com amostras que variaram de 8 a 31 participantes, faixa etária de 5 a 18 anos, as quais apresentam doenças neurodegenerativas, neuromusculares, oncológicas ou pós- transplante de rim. Conclusão: O TMI se mostrou seguro e viável nos estudos revisados e parece ser eficaz para o fortalecimento muscular, melhora da capacidade funcional, função pulmonar e qualidade de vida nestas populações específicas. Contudo, foram encontrados poucos estudos com protocolos de TMI na população pediátrica, sendo necessário mais estudos com essa população especifica.