Frequência de infecção pelo SARS-CoV-2 em diferentes grupos de trabalhadores e os efeitos da atividade física
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42292 |
Resumo: | Introdução: Durante a pandemia causada pelo SARS-CoV-2, o distanciamento foi uma grande ferramenta, mas impraticável para muitos. Nesse sentido, destacamos algumas categorias profissionais, como os cobradores de ônibus que estavam expostos a ambientes com pouca circulação de ar e os coletores de lixo que são expostos a superfícies contaminadas, mas apresentam um possível fator protetor pela aumentada capacidade aeróbica. Objetivos: Assim, o estudo visa analisar a frequência de infecção pelo SARS-CoV-2 e nível de atividade física dos trabalhadores, além de comparar a taxa do pico de fluxo expiratório (TPFE) pós COVID-19. Métodos: Para isso, foi realizado um estudo observacional retrospectivo analítico transversal com 52 trabalhadores, nos grupos: profissionais do setor de transporte coletivo urbano (N=18); trabalhadores de limpeza urbana (N=21); e servidores públicos que trabalharam remotamente (N=13). O nível de atividade física foi mensurado via versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física e TPFE usando um Peak Flow. Resultados: Observou-se uma taxa de infecção pelo SARS-CoV-2 de 19% para profissionais de limpeza urbana, 44% para cobradores de ônibus e 61,5% para servidores públicos, demonstrando diferença significativa na probabilidade de ser infectado pelo SARS-CoV-2 e desenvolver COVID-19 nesses grupos. Dois trabalhadores alegaram ter doenças pulmonares obstrutivas, embora três trabalhadores apresentaram TPFE abaixo de 80%, o que possivelmente indica presença dessas doenças. Conclusões: Assim, há diferença significativa na probabilidade de ser infectado pelo SARS-CoV-2 e desenvolver COVID-19 em cada grupo, que não pôde ser explicada pela diferença no nível de atividade física entre os grupos. |
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Frequência de infecção pelo SARS-CoV-2 em diferentes grupos de trabalhadores e os efeitos da atividade físicaFrequency of SARS-CoV-2 infection in different groups of workers and the effects of physical activity Frecuencia de infección por SARS-CoV-2 en diferentes grupos de trabajadores y los efectos en la actividad físicaExerciseWorkRespiratory Tract DiseasesPeak expiratory flow rate.Ejercicio físicoTrabajarEnfermedades respiratoriasÁpice del flujo espiratorio.Exercício físicoTrabalhoDoenças respiratóriasPico de fluxo expiratório. Introdução: Durante a pandemia causada pelo SARS-CoV-2, o distanciamento foi uma grande ferramenta, mas impraticável para muitos. Nesse sentido, destacamos algumas categorias profissionais, como os cobradores de ônibus que estavam expostos a ambientes com pouca circulação de ar e os coletores de lixo que são expostos a superfícies contaminadas, mas apresentam um possível fator protetor pela aumentada capacidade aeróbica. Objetivos: Assim, o estudo visa analisar a frequência de infecção pelo SARS-CoV-2 e nível de atividade física dos trabalhadores, além de comparar a taxa do pico de fluxo expiratório (TPFE) pós COVID-19. Métodos: Para isso, foi realizado um estudo observacional retrospectivo analítico transversal com 52 trabalhadores, nos grupos: profissionais do setor de transporte coletivo urbano (N=18); trabalhadores de limpeza urbana (N=21); e servidores públicos que trabalharam remotamente (N=13). O nível de atividade física foi mensurado via versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física e TPFE usando um Peak Flow. Resultados: Observou-se uma taxa de infecção pelo SARS-CoV-2 de 19% para profissionais de limpeza urbana, 44% para cobradores de ônibus e 61,5% para servidores públicos, demonstrando diferença significativa na probabilidade de ser infectado pelo SARS-CoV-2 e desenvolver COVID-19 nesses grupos. Dois trabalhadores alegaram ter doenças pulmonares obstrutivas, embora três trabalhadores apresentaram TPFE abaixo de 80%, o que possivelmente indica presença dessas doenças. Conclusões: Assim, há diferença significativa na probabilidade de ser infectado pelo SARS-CoV-2 e desenvolver COVID-19 em cada grupo, que não pôde ser explicada pela diferença no nível de atividade física entre os grupos.Introduction: During the SARS-CoV-2 pandemic, social distancing was a useful but impractical measure for many people. Some professional categories faced particular challenges, such as bus conductors working in environments with poor air circulation and garbage collectors exposed to contaminated surfaces. However, increased aerobic capacity may have provided a protective factor for the latter group. Objectives: analyze the frequency of SARS-CoV-2 infection and physical activity levels of workers, and compare their peak expiratory flow rate (PEFR) after COVID-19. Methods: the study used a retrospective analytical cross-sectional observational with 52 workers divided into three groups: urban public transport professionals (N=18), urban cleaning workers (N=21), and civil servants who worked remotely (N=13). Physical activity levels were measured using the long version of the International Physical Activity Questionnaire, and PEFR was measured using a Peak Flow. Results: SARS-CoV-2 infection rate of 19% was observed for urban cleaning professionals, 44% for bus conductors, and 61.5% for public servants, demonstrating a significant difference in the probability of being infected with SARS-CoV-2 and developing COVID-19 among these groups. Two workers reported having obstructive pulmonary diseases, although three workers had PEFR values below 80%, indicating a possible presence of these diseases. Conclusion: there is a significant difference in the probability of SARS-CoV-2 infection and developing COVID-19 among each group, which can not be explained by differences in their physical activity levels.Introducción: durante la pandemia ocasionada por SARS-CoV-2, el distanciamiento social fue una herramienta muy eficaz utilizada como medida de prevención, sin embargo, fue difícil de llevar a cabo para algunas personas. De esta forma destacamos algunos grupos de profesionales como cobradores de buses que estaban expuestos a ambientes con poca circulación de aire y recogedores de basura que estaban expuestos a superficies contaminadas y poco salubres; ambos grupos presentando un posible factor protector por su aumentada capacidad aeróbica. Objetivos: de esta manera, este estudio propone analizar la frecuencia de infección por SARS-CoV-2 y el nivel de actividad física de los trabajadores, comparando también la tasa de flujo espiratorio máximo después del COVID-19. Métodos: para esto fue realizado un estudio observacional retrospectivo analítico transversal con 52 trabajadores de los siguientes grupos: profesionales del sector de transporte colectivo urbano (N=18); trabajadores de limpieza urbana (N=21); y trabajadores públicos que trabajan remotamente (N=13). El nivel de actividad física fue medido a través de la versión prolongada del Cuestionario Internacional de Actividad Física y TPFE utilizando un Peak Flow. Resultados: fue observada una tasa de infección por SARS-CoV-2 del 19% en los profesionales de limpieza urbana, 44% en los cobradores de buses y 61.5% en los trabajadores públicos que trabajan remotamente. Los resultados mostraron una diferencia significativa en la probabilidad de ser infectados por SARS-CoV-2 y de desarrollar COVID-19 en esos grupos. Dos de los empleados manifestaron padecer de enfermedades pulmonares obstructivas a pesar de tres de ellos haber mostrado un TPFE abajo del 80%, lo que posiblemente indica la presencia de una enfermedad obstructiva también. Conclusiones: existe una diferencia significativa en la probabilidad de ser infectado por SARS-Cov-2 y desarrollar COVID-19 en cada grupo que no puede ser explicada por la diferencia en el nivel de actividad física de cada grupo.Research, Society and Development2023-06-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4229210.33448/rsd-v12i6.42292Research, Society and Development; Vol. 12 No. 6; e26012642292Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 6; e26012642292Research, Society and Development; v. 12 n. 6; e260126422922525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42292/34236Copyright (c) 2023 Victor Negri Andrade Costa; Taiza dos Santos Azevedo; Jonas Hoffmann Vogelzang Dias; Thiago Lorentz Pinto; Patrick Wander Endlichhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Victor Negri Andrade Azevedo, Taiza dos Santos Dias, Jonas Hoffmann Vogelzang Pinto, Thiago Lorentz Endlich, Patrick Wander 2023-07-06T11:16:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/42292Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-07-06T11:16:27Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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