Transtorno do Espectro Autista: causas, implicações e perspectivas de inclusão escolar

• Autor(a) principal: Sousa Neta, Maria Luiza de
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Silva, Silvokleio da Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/41816
• topic: Autism; Inclusion; Chromosomes; Special Educational Needs (SEN).; Autismo; Inclusão educacional; Alterações cromossômicas; Necessidades Educacionais Especiais (NEEs).; Autismo; Inclusión; Cromosomas; Necesidades Educativas Especiales (NEE).

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem neurodesenvolvimental do indivíduo afetado, que pode apresentar três níveis de gravidade: leve, médio e grave. As reais causas do autismo ainda são desconhecidas. Todavia, sua origem esteja relacionada a alterações cromossômicas em mais de um cromossomo do cariótipo humano. Esse artigo buscou verificar a percepção dos docentes da rede pública de ensino quanto ao tema proposto e as estratégias pedagógicas para o acolhimento e inclusão dos indivíduos acometidos por tal patologia. Secretários municipais e estaduais de educação, assim como diretores, secretários e professores das escolas municipais e estaduais de Bom Jesus – Piauí foram entrevistados por meio de questionários pré-estruturados. Verificou-se que os secretários da educação informaram que as repartições (Secretarias de Educação) vêm promovendo ações para a inclusão educacional de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com outras Necessidades Educacionais Especiais (NEEs), por meio do uso de salas de recursos multifuncionais, salas equipadas com jogos, alfabeto ilustrado e apostilas, além de parcerias estabelecidas com Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e atendimento desses discentes em contraturnos. Por outro lado, alguns diretores relataram que não receber nenhum material para a inclusão de educandos com NEEs, e que apesar de alguns dos professores afirmarem já ter feito cursos de capacitação, a grande parte dos entrevistados ainda não se sentem despreparados para atuarem com indivíduos com TEA.