Uso da pílula do dia seguinte entre jovens universitárias dos cursos da saúde de um Centro Universitário de Maceió-Alagoas

• Autor(a) principal: Sotero, Gabriela Rocha Lima
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Ribeiro, Cássia Roberta Pontes, Almeida, Delma Holanda de, Oliveira, Jefferson Menezes de, Santos Júnior, José Alfredo dos, Sotero, Valéria Rocha Lima
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45486
• topic: Anticonceptivo; Prevención; Infecciones.; Contraceptive; Prevention; Infections.; Contraceptivo; Prevenção; Infecções.

A contracepção de emergência ou “pílula do dia seguinte”, é utilizada como método contraceptivo, podendo ser administrada após uma relação sexual desprotegida, para se evitar uma gravidez indesejada. Dessa forma, tem-se notado um aumento indiscriminado no uso desse medicamento, fato este intensificado pelo baixo custo e pela de facilidade de compra. O presente estudo teve como objetivo descrever sobre o uso da pílula do dia seguinte em estudantes dos cursos da área de saúde de um Centro Universitário de Maceió-Alagoas (Brasil). A pesquisa foi de campo, de caráter descritivo e quantitativo, realizada através da aplicação de um questionário utilizando a plataforma Google Forms. A amostra foi composta por estudantes do sexo feminino, dos cursos da área da saúde de um Centro Universitário de Maceió-Alagoas. Como resultado da pesquisa os questionários demostraram que a maioria das participantes (70,7%) já fizeram o uso da pílula do dia seguinte. Demostraram ainda que 22% das entrevistadas, usaram apenas 1 vez, 28% de 2 a 3 vezes e 20,5% 4 vezes ou mais. Além disso, 45,3% declararam que reduziram o uso do preservativo pela existência da pílula. Os resultados demonstraram que a maioria das participantes (84,2%) têm conhecimento sobre as consequências do uso indiscriminado da pílula do dia seguinte. Desta forma, concluímos que o uso indiscriminado da pílula tem se intensificado, trazendo consigo o aumento dos prejuízos à saúde da mulher, entre eles, câncer de mama, de colo uterino e infertilidade, acrescendo o fato desse método não oferecer proteção para infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).