Segurança do paciente em unidade obstétrica: A percepção da equipe de enfermagem

• Autor(a) principal: Zimpel, Larissa Contri
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Silva, Alessandra Frizzo da, Meneghete, Maria Cristina, Rodrigues, Francisco Carlos Pinto, Santos, Mônica da Silva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43386
• topic: Enfermagem; Obstetrícia; Segurança do paciente.; Enfermería; Obstetricia; Seguridad del paciente.; Nursing; Obstetrics; Patient safety.

Introdução: intercorrências podem ter impacto negativo na assistência e na segurança da paciente durante a gestação, sendo que a mortalidade materna é sinal de negligência com a saúde e o principal indicador para avaliar a qualidade da assistência às mulheres durante o parto e nascimento. A segurança do paciente é um pilar de sustentação da qualidade do cuidado e, considerando o paradoxo perinatal vivenciado na atualidade, em que o avanço tecnológico não conseguiu melhorar os indicadores de mortalidade materna e neonatal, se faz importante analisar a segurança da paciente na atenção obstétrica. Objetivo: conhecer as ações e a percepção da equipe de enfermagem que atua em uma Unidade de Internação Obstétrica sobre a segurança do paciente. Metodologia: trata-se de uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, desenvolvida com profissionais da equipe de enfermagem de uma Unidade de Internação Obstétrica localizada em um município da Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Resultados: identificaram-se as seguintes categorias: Percepção da equipe em relação à Segurança do Paciente; Segurança do Paciente e obstetrícia e; Importância da adesão dos protocolos e capacitações de Segurança do Paciente na Instituição Hospitalar. Considerações finais: os resultados da pesquisa demonstram que a segurança do paciente encontra-se em condição regular, havendo muitas respostas discordantes em algumas questões das entrevistas, as quais evidenciam que os profissionais não possuem um conhecimento unânime e aprofundado sobre a temática da segurança do paciente, assim como foi possível identificar que na instituição investigada não possuem existem protocolos para os cuidados específicos às gestantes e existindo apenas rotinas de enfermagem.