Manejo da osteomielite em ferida de adultos: Aspectos diagnósticos

• Autor(a) principal: Pinto, Vitória Viana Gomes
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Di Piero, Karina Chamma, Vieira, Bruna Maria de Carvalho de Luca
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45515
• topic: Diagnosis; Osteomyelitis; Wounds and injuries; Adult; Nursing; Patient care team.; Diagnóstico; Osteomielite; Ferimentos e lesões; Adulto; Enfermagem; Equipe de assistência ao paciente.; Diagnóstico; Osteomielitis; Heridas y traumatismos; Adulto; Enfermería; Grupo de atención al paciente.

Objetivo: elaborar um guia clínico para um Hospital Universitário Federal do Rio de Janeiro, com base na identificação e análise científica sobre métodos diagnósticos utilizados para detectar osteomielite em feridas de adultos. Metodologia: revisão integrativa, cujos critérios de inclusão foram artigos completos sobre o tema, publicados a partir de 2018, em português, espanhol ou inglês. Excluídos estudos animais, menores de 18 anos, relatos de caso e projetos. A busca sistematizada ocorreu mediante Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Heading (MeSH). Resultados: 470 artigos identificados, após remoção de duplicatas e avaliação por dois pesquisadores, 50 incluídos e analisados, sendo a maioria de origem americana (34%) e publicados por médicos (96%). Sobre questões diagnósticas, os sinais clínicos mais citados para avaliação preditiva foram sinais de flogose (54%) e exposição óssea (40%). Exames laboratoriais - cultura microbiológica (90%), proteína C reativa (68%) e velocidade de hemossedimentação (68%) compatíveis com avaliação infecciosa e inflamatória. Sobre imagens, a radiografia liderou com 70% das indicações de rastreio conjugada com o sinal clínico de percussão óssea, seguida da ressonância magnética (58%). Sobre exames invasivos, biópsia óssea (82%) apareceu como padrão-ouro. Conclusão: com os artigos analisados não foi possível apontar consenso sobre hierarquização dos processos diagnósticos, mas foi possível evidenciar recomendações clínicas, laboratoriais, de imagem e cirúrgica que podem auxiliar o enfermeiro na prática clínica a fazer o diagnóstico precoce, encaminhando para os demais profissionais, evitando o aumento de morbimortalidade de um problema de saúde pública.