PÓS-COVID-19: Sintomas persistentes e sua relação com o nível de fadiga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ota, Luciana Sanae
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Nakamatsu, Ayuri Pinotti, Alves, Érica Oliveira, Fré, Giovanna Galvão Pocay, Trevisan, Iara Buriola
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40235
Resumo: Os sintomas persistentes pós-COVID-19 parecem semelhantes à de outras síndromes de fadiga pós-infecciosa, principalmente quando persistente além de seis meses. Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar os sintomas persistentes e sua relação com o nível de fadiga, especialmente acima de seis meses pós-COVID-19. Os indivíduos foram convidados por redes sociais e o questionário foi disponibilizado por meio de um link online utilizando a plataforma Google Forms. O termo de consentimento livre e esclarecido foi disponibilizado na primeira página do formulário e em seguida os indivíduos responderam ao questionário sobre sintomas persistentes e nível de fadiga pela escala FACIT-F. O teste de Mann Whitney foi utilizado para comparar a pontuação do FACIT-F entre os indivíduos com e sem sintomas pós-COVID-19 tanto para o grupo total, quanto para aqueles que continuaram com sintomas após 6 meses da COVID-19. Após a coleta de dados observou-se que os sintomas mais relatados foram: queda de cabelo (43%), esquecimento/perda de memória (30,6%), sudorese (23,8%), fraqueza muscular (21,2%), dispneia (20,2%), dor de cabeça (16,6%), problemas para dormir (15%), confusão ou falta de concentração (14%), tosse seca (12,4%), quadro álgico ou edema nas articulações (11,9%), alteração de olfato e paladar (11,9%), dor muscular persistente e palpitações (11,4%). O nível de fadiga foi maior para aqueles com presença de sintomas. Deste modo, conclui-se que houve uma heterogeneidade na prevalência dos sintomas, porém aqueles com sintomas apresentaram um nível de fadiga maior, especialmente após seis meses pós-COVID-19.
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spelling PÓS-COVID-19: Sintomas persistentes e sua relação com o nível de fadiga POST-COVID-19: Persistent symptoms and relationship to the level of fatiguePOST-COVID-19: Síntomas persistentes y su relación con el nivel de fatigaCOVID-19Sinais e sintomasFadiga. COVID-19Signos y síntomasFatiga.COVID-19Signs and symptomsFatigue.Os sintomas persistentes pós-COVID-19 parecem semelhantes à de outras síndromes de fadiga pós-infecciosa, principalmente quando persistente além de seis meses. Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar os sintomas persistentes e sua relação com o nível de fadiga, especialmente acima de seis meses pós-COVID-19. Os indivíduos foram convidados por redes sociais e o questionário foi disponibilizado por meio de um link online utilizando a plataforma Google Forms. O termo de consentimento livre e esclarecido foi disponibilizado na primeira página do formulário e em seguida os indivíduos responderam ao questionário sobre sintomas persistentes e nível de fadiga pela escala FACIT-F. O teste de Mann Whitney foi utilizado para comparar a pontuação do FACIT-F entre os indivíduos com e sem sintomas pós-COVID-19 tanto para o grupo total, quanto para aqueles que continuaram com sintomas após 6 meses da COVID-19. Após a coleta de dados observou-se que os sintomas mais relatados foram: queda de cabelo (43%), esquecimento/perda de memória (30,6%), sudorese (23,8%), fraqueza muscular (21,2%), dispneia (20,2%), dor de cabeça (16,6%), problemas para dormir (15%), confusão ou falta de concentração (14%), tosse seca (12,4%), quadro álgico ou edema nas articulações (11,9%), alteração de olfato e paladar (11,9%), dor muscular persistente e palpitações (11,4%). O nível de fadiga foi maior para aqueles com presença de sintomas. Deste modo, conclui-se que houve uma heterogeneidade na prevalência dos sintomas, porém aqueles com sintomas apresentaram um nível de fadiga maior, especialmente após seis meses pós-COVID-19.Persistent post-COVID-19 symptoms appear similar to other post-infectious fatigue syndromes, particularly when persistent beyond six months. Therefore, the aim of the study was to evaluate persistent symptoms and their relationship with the level of fatigue, especially above six months post-COVID-19. The individuals were invited by social networks and the questionnaire was made available through an online link using the Google Forms platform. The informed consent was made available on the first page of the form and then the individuals answered the questionnaire on persistent symptoms and level of fatigue using the FACIT-F scale. The Mann Whitney test was used to compare FACIT-F scores between individuals with and without post-COVID-19 symptoms for both the total group and those who continued to have symptoms after 6 months of COVID-19. After data collection, it was observed that the most reported symptoms were: hair loss (43%), forgetfulness/memory loss (30.6%), sweating (23.8%), muscle weakness (21.2% ), dyspnea (20.2%), headache (16.6%), trouble sleeping (15%), confusion or lack of concentration (14%), dry cough (12.4%), pain or swelling in the joints (11.9%), changes in smell and taste (11.9%), persistent muscle pain and palpitations (11.4%). The level of fatigue was higher for those with symptoms. Thus, it is concluded that there was heterogeneity in the prevalence of symptoms, but those with symptoms showed a higher level of fatigue, especially after six months post-COVID-19.Los síntomas persistentes posteriores a la COVID-19 parecen similares a otros síndromes de fatiga posinfecciosos, particularmente cuando persisten más de seis meses. Por lo tanto, el objetivo del estudio fue evaluar los síntomas persistentes y su relación con el nivel de fatiga, especialmente durante los seis meses posteriores a la COVID-19. Se invitó a las personas a través de las redes sociales y el cuestionario se puso a disposición a través de un enlace en línea utilizando la plataforma Google Forms. El formulario de consentimiento informado se puso a disposición en la primera página del formulario y luego los individuos respondieron el cuestionario sobre síntomas persistentes y nivel de fatiga utilizando la escala FACIT-F. Se utilizó la prueba de Mann Whitney para comparar las puntuaciones FACIT-F entre personas con y sin síntomas posteriores a la COVID-19 tanto para el grupo total como para aquellos que continuaron teniendo síntomas después de 6 meses de COVID-19. Después de la recolección de datos, se observó que los síntomas más reportados fueron: pérdida de cabello (43%), olvido/pérdida de memoria (30,6%), sudoración (23,8%), debilidad muscular (21,2%), disnea (20,2%), dolor de cabeza (16,6 %), dificultad para dormir (15 %), confusión o falta de concentración (14 %), tos seca (12,4 %), dolor o hinchazón en las articulaciones (11,9 %), cambios en el olfato y el gusto (11,9 %), persistente dolor muscular y palpitaciones (11,4%). El nivel de fatiga fue mayor para aquellos con síntomas. Por lo tanto, se concluye que hubo heterogeneidad en la prevalencia de síntomas, pero aquellos con síntomas tenían un mayor nivel de fatiga, especialmente después de los seis meses posteriores a la COVID-19.Research, Society and Development2023-02-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4023510.33448/rsd-v12i2.40235Research, Society and Development; Vol. 12 No. 2; e27312240235Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 2; e27312240235Research, Society and Development; v. 12 n. 2; e273122402352525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40235/32952Copyright (c) 2023 Luciana Sanae Ota; Ayuri Pinotti Nakamatsu; Érica Oliveira Alves; Giovanna Galvão Pocay Fré; Iara Buriola Trevisanhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOta, Luciana SanaeNakamatsu, Ayuri Pinotti Alves, Érica Oliveira Fré, Giovanna Galvão Pocay Trevisan, Iara Buriola2023-02-14T20:07:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/40235Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-02-14T20:07:52Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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