Historiografia e historicidade de mulheres militares profissionais da saúde no planejamento reprodutivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Elias, Elayne Arantes
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Paiva, Andyara do Carmo Pinto Coelho, Souza, Ívis Emília de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40447
Resumo: Objetivos: descrever a historiografia e a historicidade de mulheres militares profissionais de saúde do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro no vivido do planejamento reprodutivo. Metodologia: Pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica heideggeriana. Participaram 21 mulheres militares das equipes de saúde que realizam o atendimento pré-hospitalar, da coordenação dessas equipes, de uma policlínica e uma odontoclínica. Foram realizadas entrevistas gravadas, fidedignamente transcritas e lidas de forma atentiva. Resultados: A maioria das mulheres tem filhos, não vive com um companheiro e também possui vida sexual ativa. Todas já utilizaram algum método contraceptivo e o mais citado foi a pílula anticoncepcional. A maioria afirmou que realiza o planejamento reprodutivo nos relatos de decisão de ter filhos e evidenciando o momento de não utilizar os métodos contraceptivos para a concretização da maternidade. Em contrapartida, a gravidez não planejada também foi desvelada, gerando insatisfação em algumas. As mulheres devem ser assistidas por profissionais qualificados para que o planejamento reprodutivo, de fato, seja exercido efetivamente, incluindo os homens no processo. Conclusão: O planejamento reprodutivo deve ser aplicado e estimulado pelos profissionais de saúde e discutido na sua amplitude de ações, cumprindo com as políticas públicas de saúde e os princípios do SUS. O enfermeiro deve realizar a abordagem da saúde sexual e reprodutiva o quanto antes, através da educação em saúde e do respeito aos direitos sexuais e reprodutivos.
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Foram realizadas entrevistas gravadas, fidedignamente transcritas e lidas de forma atentiva. Resultados: A maioria das mulheres tem filhos, não vive com um companheiro e também possui vida sexual ativa. Todas já utilizaram algum método contraceptivo e o mais citado foi a pílula anticoncepcional. A maioria afirmou que realiza o planejamento reprodutivo nos relatos de decisão de ter filhos e evidenciando o momento de não utilizar os métodos contraceptivos para a concretização da maternidade. Em contrapartida, a gravidez não planejada também foi desvelada, gerando insatisfação em algumas. As mulheres devem ser assistidas por profissionais qualificados para que o planejamento reprodutivo, de fato, seja exercido efetivamente, incluindo os homens no processo. Conclusão: O planejamento reprodutivo deve ser aplicado e estimulado pelos profissionais de saúde e discutido na sua amplitude de ações, cumprindo com as políticas públicas de saúde e os princípios do SUS. O enfermeiro deve realizar a abordagem da saúde sexual e reprodutiva o quanto antes, através da educação em saúde e do respeito aos direitos sexuais e reprodutivos.Objectives: to describe the historiography and historicity of military women health professionals from the Military Fire Department of the State of Rio de Janeiro in the experience of reproductive planning. Methodology: Qualitative research with a Heideggerian phenomenological approach. Participants were 21 military women from the health teams that provide pre-hospital care, from the coordination of these teams, from a polyclinic and a dental clinic. Interviews were recorded, faithfully transcribed and read attentively. Results: Most women have children, do not live with a partner and also have an active sex life. All have already used some contraceptive method and the most cited was the contraceptive pill. Most stated that they carry out reproductive planning in reports of the decision to have children and highlighting the moment not to use contraceptive methods to achieve motherhood. On the other hand, unplanned pregnancies were also revealed, generating dissatisfaction in some. Women must be assisted by qualified professionals so that reproductive planning is actually carried out effectively, including men in the process. Conclusion: Reproductive planning should be applied and encouraged by health professionals and discussed in its range of actions, complying with public health policies and the principles of the SUS. Nurses must address sexual and reproductive health as soon as possible, through health education and respect for sexual and reproductive rights.Objetivos: describir la historiografía y la historicidad de mujeres militares profesionales de la salud del Cuerpo de Bomberos Militares del Estado de Río de Janeiro en la experiencia de la planificación reproductiva. Metodología: Investigación cualitativa con enfoque fenomenológico heideggeriano. Participaron 21 mujeres militares de los equipos de salud que brindan atención prehospitalaria, de la coordinación de estos equipos, de un policlínico y una clínica odontológica. Las entrevistas fueron grabadas, transcritas fielmente y leídas con atención. Resultados: La mayoría de las mujeres tienen hijos, no viven con pareja y además tienen una vida sexual activa. Todos ya han utilizado algún método anticonceptivo y el más citado fue la píldora anticonceptiva. La mayoría manifestó que realizan planificación reproductiva en los informes de la decisión de tener hijos y destacando el momento de no utilizar métodos anticonceptivos para lograr la maternidad. Por otro lado, también se revelaron embarazos no planeados, generando insatisfacción en algunas. Las mujeres deben ser asistidas por profesionales calificados para que la planificación reproductiva se lleve a cabo efectivamente, incluyendo a los hombres en el proceso. Conclusión: La planificación reproductiva debe ser aplicada y fomentada por los profesionales de la salud y discutida en su abanico de acciones, respetando las políticas públicas de salud y los principios del SUS. Las enfermeras deben abordar la salud sexual y reproductiva lo antes posible, a través de la educación sanitaria y el respeto a los derechos sexuales y reproductivos.Research, Society and Development2023-02-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4044710.33448/rsd-v12i3.40447Research, Society and Development; Vol. 12 No. 3; e11412340447Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 3; e11412340447Research, Society and Development; v. 12 n. 3; e114123404472525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40447/33097Copyright (c) 2023 Elayne Arantes Elias; Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva; Ívis Emília de Oliveira Souzahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessElias, Elayne Arantes Paiva, Andyara do Carmo Pinto Coelho Souza, Ívis Emília de Oliveira 2023-03-23T08:33:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/40447Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-03-23T08:33:38Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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