Métodos de encapsulamento de fungos entomopatogênicos para sua aplicação no controle biológico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
DOI: | 10.33448/rsd-v11i16.38031 |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38031 |
Resumo: | Atualmente a proteção das lavouras tem sido realizada utilizando agrotóxicos, entretanto, a utilização inadequada e os longos períodos de exposição desses produtos têm causado uma série de problemas ao meio ambiente e à saúde humana. O controle biológico, mais especificamente empregando os fungos entomopatogênicos, surge como uma alternativa eficaz e eco-friendly aos agrotóxicos, porém, esses microrganismos são altamente sensíveis à algumas condições ambientais, como a variação de temperatura e luz ultravioleta. Assim, alguns métodos de encapsulamento têm sido desenvolvidos para proteger os fungos contra esses fatores. Para compreender a respeito desses métodos, neste trabalho, realizamos uma revisão da literatura abordando algumas técnicas de encapsulamento de fungos entomopatogênicos para sua aplicação no controle biológico. Os materiais de revestimento utilizados no encapsulamento são os polímeros sintéticos (poliuretano, poliacrilato e álcool polivinílico) ou naturais (alginato, amido, celulose, gelatina, entre outros). O material selecionado deve formar uma proteção estável, inerte, resistente e capaz de liberar o conteúdo no tempo e nas condições ideais. Dentre as técnicas para encapsulamento de fungos entomopatogênicos, podemos destacar a Gelificação térmica, Gelificação iônica, spray-drying, Coacervação e LentiKats®. Encapsulados de Trichoderma harzianum por meio da gelificação iônica e de Beauveria bassiana por gelificação iônica e spray-drying já foram relatados com sucesso. No geral, as técnicas de encapsulamento protegem os fungos contra os fatores ambientais e aumentam a eficiência e a viabilidade desses microrganismos no campo. |
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Métodos de encapsulamento de fungos entomopatogênicos para sua aplicação no controle biológicoEncapsulation methods of entomopathogenic fungi for their application in the biological controlMétodos de encapsulación de hongos entomopatógenos para su aplicación en el control biológicoMicroorganismsCoatingProtectionEco-friendly.MicrorganismosRevestimentoProteçãoEco-friendly.MicroorganismosRevestimientoProtecciónEco-friendly.Atualmente a proteção das lavouras tem sido realizada utilizando agrotóxicos, entretanto, a utilização inadequada e os longos períodos de exposição desses produtos têm causado uma série de problemas ao meio ambiente e à saúde humana. O controle biológico, mais especificamente empregando os fungos entomopatogênicos, surge como uma alternativa eficaz e eco-friendly aos agrotóxicos, porém, esses microrganismos são altamente sensíveis à algumas condições ambientais, como a variação de temperatura e luz ultravioleta. Assim, alguns métodos de encapsulamento têm sido desenvolvidos para proteger os fungos contra esses fatores. Para compreender a respeito desses métodos, neste trabalho, realizamos uma revisão da literatura abordando algumas técnicas de encapsulamento de fungos entomopatogênicos para sua aplicação no controle biológico. Os materiais de revestimento utilizados no encapsulamento são os polímeros sintéticos (poliuretano, poliacrilato e álcool polivinílico) ou naturais (alginato, amido, celulose, gelatina, entre outros). O material selecionado deve formar uma proteção estável, inerte, resistente e capaz de liberar o conteúdo no tempo e nas condições ideais. Dentre as técnicas para encapsulamento de fungos entomopatogênicos, podemos destacar a Gelificação térmica, Gelificação iônica, spray-drying, Coacervação e LentiKats®. Encapsulados de Trichoderma harzianum por meio da gelificação iônica e de Beauveria bassiana por gelificação iônica e spray-drying já foram relatados com sucesso. No geral, as técnicas de encapsulamento protegem os fungos contra os fatores ambientais e aumentam a eficiência e a viabilidade desses microrganismos no campo.Currently, crop protection has been carried out using pesticides, however, the inappropriate use and long periods of exposure to these products have caused a series of problems for the environment and human health. Biological control, more specifically using entomopathogenic fungi, appears as an effective and eco-friendly alternative to pesticides, however, these microorganisms are highly sensitive to some environmental conditions, such as temperature variation and ultraviolet light. Thus, some encapsulation methods have been developed to protect fungi against these factors. To a better understanding of these methods, in this work, we carried out a literature review addressing some encapsulation techniques for entomopathogenic fungi for their application in biological control. The materials used in encapsulation are synthetic polymers (polyurethane, polyacrylate, and polyvinyl alcohol) or natural polymers (alginate, starch, cellulose, and gelatin, among others). The material selected must form a stable, inert, and resistant protection capable of releasing the contents in time and under ideal conditions. Among the techniques for encapsulating entomopathogenic fungi, we can highlight thermal gelation, ionic gelation, spray-drying, coacervation, and LentiKats®. Encapsulations of Trichoderma harzianum by ionic gelation and of Beauveria bassiana by ionic gelation and spray-drying have already been successfully reported. Overall, encapsulation techniques protect fungi against environmental factors and increase the efficiency and viability of these microorganisms in the field.En la actualidad, la protección de cultivos se ha llevado a cabo mediante el uso de plaguicidas, sin embargo, el uso inadecuado y los largos períodos de exposición de estos productos han ocasionado una serie de problemas al medio ambiente y a la salud humana. El control biológico, más específicamente el uso de hongos entomopatógenos, aparece como una alternativa efectiva y eco-friendly a los pesticidas, sin embargo, estos microorganismos son altamente sensibles a algunas condiciones ambientales, como la variación de temperatura y la luz ultravioleta. Por lo tanto, se han desarrollado algunos métodos de encapsulación para proteger a los hongos contra estos factores. Con el fin de comprender acerca de estos métodos, en este trabajo realizamos una revisión de la literatura que aborda algunas técnicas de encapsulación de hongos entomopatógenos para su aplicación en el control biológico. Los materiales de recubrimiento utilizados en la encapsulación son polímeros sintéticos (poliuretano, poliacrilato y alcohol polivinílico) o polímeros naturales (alginato, almidón, celulosa, gelatina, entre otros). El material seleccionado debe formar una protección estable, inerte, resistente, capaz de liberar el contenido a tiempo y en condiciones ideales. Entre las técnicas de encapsulación de hongos entomopatógenos podemos destacar la gelificación térmica, la gelificación iónica, el secado por aspersión, la coacervación y LentiKats®. Ya se han informado con éxito encapsulaciones de Trichoderma harzianum por gelificación iónica y de Beauveria bassiana por gelificación iónica y secado por aspersión. En general, las técnicas de encapsulación protegen a los hongos contra factores ambientales y aumentan la eficiencia y viabilidad de estos microorganismos en el campo.Research, Society and Development2022-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3803110.33448/rsd-v11i16.38031Research, Society and Development; Vol. 11 No. 16; e123111638031Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 16; e123111638031Research, Society and Development; v. 11 n. 16; e1231116380312525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38031/31470Copyright (c) 2022 Matheus Felipe Celestino; João Arthur dos Santos Oliveirahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCelestino, Matheus Felipe Oliveira, João Arthur dos Santos 2022-12-18T18:26:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/38031Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:57.243026Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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Atualmente a proteção das lavouras tem sido realizada utilizando agrotóxicos, entretanto, a utilização inadequada e os longos períodos de exposição desses produtos têm causado uma série de problemas ao meio ambiente e à saúde humana. O controle biológico, mais especificamente empregando os fungos entomopatogênicos, surge como uma alternativa eficaz e eco-friendly aos agrotóxicos, porém, esses microrganismos são altamente sensíveis à algumas condições ambientais, como a variação de temperatura e luz ultravioleta. Assim, alguns métodos de encapsulamento têm sido desenvolvidos para proteger os fungos contra esses fatores. Para compreender a respeito desses métodos, neste trabalho, realizamos uma revisão da literatura abordando algumas técnicas de encapsulamento de fungos entomopatogênicos para sua aplicação no controle biológico. Os materiais de revestimento utilizados no encapsulamento são os polímeros sintéticos (poliuretano, poliacrilato e álcool polivinílico) ou naturais (alginato, amido, celulose, gelatina, entre outros). O material selecionado deve formar uma proteção estável, inerte, resistente e capaz de liberar o conteúdo no tempo e nas condições ideais. Dentre as técnicas para encapsulamento de fungos entomopatogênicos, podemos destacar a Gelificação térmica, Gelificação iônica, spray-drying, Coacervação e LentiKats®. Encapsulados de Trichoderma harzianum por meio da gelificação iônica e de Beauveria bassiana por gelificação iônica e spray-drying já foram relatados com sucesso. No geral, as técnicas de encapsulamento protegem os fungos contra os fatores ambientais e aumentam a eficiência e a viabilidade desses microrganismos no campo. |
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