Arborização urbana como bioindicadora de poluição atmosférica por mercúrio: um estudo de caso com Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) na região sul da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Deecken, Bruna Paz
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Andrade, Ednaldo, Costa, Cristiano Alves da, Andrade, Ricardo Lopes Tortorela de, Battirola, Leandro Dênis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36557
Resumo: Mercury (Hg) is internationally considered a global pollutant and has a high rate of dispersion from its emission sources, due to atmospheric transport. Considering that this metal comes from both natural and anthropogenic sources, it is important to know how much Hg are emitted, the concentrations observed in the environment and estimate its impacts on human health and ecosystems. Thus, this study evaluated the presence of mercury in the urban perimeters of six municipalities in the northern region of Mato Grosso, southern Amazon, using leaves of the tree species Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) widely used in urban afforestation in this region. The results showed significant differences in mercury concentrations between the evaluated municipalities (ANOVA = p≤ 0.0001), evidencing the presence of this heavy metal in the atmosphere in all evaluated urban perimeters. The highest mean Hg value was observed in Paranaíta (172.8 µg Kg-1), followed by Alta Floresta (62.1 µg Kg-1), Carlinda (52.3 µg Kg-1), Nova Canaã do Norte (25.5 µg Kg-1), Colíder (19.3 Kg-1) and Nova Santa Helena (6.8 µg Kg-1). However, all these concentrations are within the range considered acceptable. Thus, the use of M. tomentosa were recommended as an indicator of atmospheric mercury deposition in urban areas, with the need for studies following a time series allowing the establishment of specific protocols for different types of atmospheric pollutants.
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spelling Arborização urbana como bioindicadora de poluição atmosférica por mercúrio: um estudo de caso com Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) na região sul da AmazôniaUrban afforestation as a bioindicator of atmospheric mercury pollution: a case study with Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) in the southern region of the AmazonLa forestación urbana como bioindicador de la contaminación atmosférica por mercurio: un estudio de caso con Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) en la región sur de la Amazonía Contaminación atmosféricaMetales pesadosMonitoreo ambiental.Metais pesadosContaminaçãoPoluição atmosférica.Air pollutionEnvironmental monitoringHeavy metals. Mercury (Hg) is internationally considered a global pollutant and has a high rate of dispersion from its emission sources, due to atmospheric transport. Considering that this metal comes from both natural and anthropogenic sources, it is important to know how much Hg are emitted, the concentrations observed in the environment and estimate its impacts on human health and ecosystems. Thus, this study evaluated the presence of mercury in the urban perimeters of six municipalities in the northern region of Mato Grosso, southern Amazon, using leaves of the tree species Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) widely used in urban afforestation in this region. The results showed significant differences in mercury concentrations between the evaluated municipalities (ANOVA = p≤ 0.0001), evidencing the presence of this heavy metal in the atmosphere in all evaluated urban perimeters. The highest mean Hg value was observed in Paranaíta (172.8 µg Kg-1), followed by Alta Floresta (62.1 µg Kg-1), Carlinda (52.3 µg Kg-1), Nova Canaã do Norte (25.5 µg Kg-1), Colíder (19.3 Kg-1) and Nova Santa Helena (6.8 µg Kg-1). However, all these concentrations are within the range considered acceptable. Thus, the use of M. tomentosa were recommended as an indicator of atmospheric mercury deposition in urban areas, with the need for studies following a time series allowing the establishment of specific protocols for different types of atmospheric pollutants.El mercurio (Hg) es considerado internacionalmente como un contaminante global y tiene una alta tasa de dispersión desde sus fuentes de emisión, debido al transporte atmosférico. Teniendo en cuenta que este metal proviene tanto de fuentes naturales como antropogénicas, es importante conocer cuánto Hg se emite, las concentraciones observadas en el ambiente y estimar sus impactos en la salud humana y los ecosistemas. Así, este estudio evaluó la presencia de mercurio en el perímetro urbano de seis municipios de la región norte de Mato Grosso, región sur de la Amazonía, a través del análisis de hojas de la especie arbórea Oiti, Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae), muy utilizada en la forestación urbana de esta región. Los resultados mostraron diferencias significativas en las concentraciones de mercurio entre los municipios evaluados (ANOVA = p≤ 0,0001), indicando la presencia de este metal pesado en la atmósfera en todos los perímetros urbanos evaluados. El mayor valor medio de Hg se observó en Paranaíta (172,8 µg Kg-1), seguido de Alta Floresta (62,1 µg Kg-1), Carlinda (52,3 µg Kg-1), Nova Canaã do Norte (25,5 µg Kg-1), Colíder (19,3 Kg-1) y Nova Santa Helena (6,8 µg Kg-1). Sin embargo, todas estas concentraciones se encuentran dentro del rango considerado aceptable. Así, se recomienda el uso de M. tomentosa como indicador de la deposición atmosférica de mercurio en áreas urbanas, siendo necesario realizar estudios siguiendo una serie temporal que permita establecer protocolos específicos para diferentes tipos de contaminantes atmosféricos.O mercúrio (Hg) é considerado internacionalmente como um poluente global e possui alta taxa de dispersão a partir das suas fontes de emissão, devido ao transporte atmosférico. Considerando que esse metal é proveniente, tanto de fontes naturais, quanto antrópicas, é importante saber o quanto de Hg é emitido, as concentrações observadas no ambiente e estimar seus impactos sobre a saúde humana e dos ecossistemas. Dessa maneira, este estudo avaliou a presença de mercúrio no perímetro urbano de seis municípios na região norte de Mato Grosso, sul da Amazônia, por meio da análise de folhas da espécie arbórea Oiti, Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae), amplamente utilizada na arborização urbana nessa região. Os resultados evidenciaram diferenças significativas nas concentrações de mercúrio entre os municípios avaliados (ANOVA = p≤ 0,0001), indicando a presença desse metal pesado na atmosfera em todos os perímetros urbanos avaliados. O maior valor médio de Hg foi observado em Paranaíta (172,8 µg Kg-1), seguido por Alta Floresta (62,1 µg Kg-1), Carlinda (52,3 µg Kg-1), Nova Canaã do Norte (25,5 µg Kg-1), Colíder (19,3 Kg-1) e Nova Santa Helena (6,8 µg Kg-1). Entretanto, todas essas concentrações encontram-se dentro da faixa considerada aceitável. Assim, recomenda-se o uso de M. tomentosa como indicadora da deposição atmosférica de mercúrio em áreas urbanas, com a necessidade de estudos seguindo uma série temporal permitindo o estabelecimento de protocolos específicos para diferentes tipos de poluentes atmosféricos.Research, Society and Development2022-11-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3655710.33448/rsd-v11i14.36557Research, Society and Development; Vol. 11 No. 14; e480111436557Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 14; e480111436557Research, Society and Development; v. 11 n. 14; e4801114365572525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36557/30558Copyright (c) 2022 Bruna Paz Deecken; Ednaldo Andrade; Cristiano Alves da Costa; Ricardo Lopes Tortorela de Andrade; Leandro Dênis Battirolahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDeecken, Bruna Paz Andrade, EdnaldoCosta, Cristiano Alves da Andrade, Ricardo Lopes Tortorela de Battirola, Leandro Dênis 2022-11-08T13:36:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/36557Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:04.233690Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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Urban afforestation as a bioindicator of atmospheric mercury pollution: a case study with Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) in the southern region of the Amazon
La forestación urbana como bioindicador de la contaminación atmosférica por mercurio: un estudio de caso con Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) en la región sur de la Amazonía
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description Mercury (Hg) is internationally considered a global pollutant and has a high rate of dispersion from its emission sources, due to atmospheric transport. Considering that this metal comes from both natural and anthropogenic sources, it is important to know how much Hg are emitted, the concentrations observed in the environment and estimate its impacts on human health and ecosystems. Thus, this study evaluated the presence of mercury in the urban perimeters of six municipalities in the northern region of Mato Grosso, southern Amazon, using leaves of the tree species Moquilea tomentosa Benth. (Chrysobalanaceae) widely used in urban afforestation in this region. The results showed significant differences in mercury concentrations between the evaluated municipalities (ANOVA = p≤ 0.0001), evidencing the presence of this heavy metal in the atmosphere in all evaluated urban perimeters. The highest mean Hg value was observed in Paranaíta (172.8 µg Kg-1), followed by Alta Floresta (62.1 µg Kg-1), Carlinda (52.3 µg Kg-1), Nova Canaã do Norte (25.5 µg Kg-1), Colíder (19.3 Kg-1) and Nova Santa Helena (6.8 µg Kg-1). However, all these concentrations are within the range considered acceptable. Thus, the use of M. tomentosa were recommended as an indicator of atmospheric mercury deposition in urban areas, with the need for studies following a time series allowing the establishment of specific protocols for different types of atmospheric pollutants.
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