Importância no diagnóstico do ameloblastoma multicístico: incidências e respectivos tratamentos

• Autor(a) principal: Moraes, Mauro Andrey dos Santos
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Marinho Bisneto, Pedro Antônio Gonçalves, Yamashita, Ricardo Kiyoshi
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38124
• topic: Ameloblastoma; Pathology; Surgery.; Ameloblastoma; Patologia; Cirurgia.; Ameloblastoma; Patología; Cirugía.

Introdução: O ameloblastoma é uma neoplasia benigna caracterizada por seu crescimento lento, assintomático e agressivo. Afeta os ossos do complexo maxilomandibular, principalmente na região do corpo e ramo mandibular. Menos de 2% dos casos ocorrem em crianças menores de 10 anos. Objetivo: discutir o ameloblastoma multicístico em mandíbula frente aos cuidados necessários para um bom pós-cirúrgico. Metodologia: Este estudo foi elaborado por meio de pesquisa bibliográfica nas plataformas Pubmed, Ncbi, Google academic e Scielo. Foram pesquisados ​​artigos publicados em inglês entre os anos de 2016 e 2022 e anexados a essas plataformas. Foram utilizados os descritores: Ameloblastoma; Terapia; Mandíbula. Discussão: O tratamento do ameloblastoma consiste na aplicação de técnicas cirúrgicas conservadoras ou radicais. Autores investigaram uma abordagem conservadora versus radical para o tratamento de onlyread/Multicistic por meio de uma revisão de literatura. Constataram que o tratamento conservador com marsupilização para redução da lesão, enucleação, curetagem e finalização com solução de Carnoy apresenta menor taxa de efeitos colaterais. Dependendo de multifatores, o paciente pode apresentar cerca de 60% a 90% de chances de recidiva. As razões para a recorrência após uma abordagem radical podem ser multifatoriais, como restos de coto, tecidos moles ou contaminação intraoperatória. As cirurgias radicais requerem cuidados que devem ser seguidos à risca, pois existem possibilidades de complicações graves. Conclusão: A região posterior da mandíbula é o local mais acometido e não há predileção por gênero. A maioria dos casos é assintomática e detectada em radiografias de rotina. As tentativas de remoção do tumor por curetagem presumivelmente deixam para trás pequenas ilhas de tumor dentro do osso, que posteriormente é determinada como doença recorrente.