Ventosaterapia como tratamento complementar da enxaqueca: uma revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42061 |
Resumo: | A enxaqueca atinge cerca de 15% da população brasileira, sendo que 11% dos indivíduos relatam uma forma transitória da doença, com sintomas aliviados em até 48 horas. Diversas teorias foram propostas para explicar sua causa, incluindo o envolvimento do V par de nervos cranianos, bem como alterações neurogênicas e vasculares. Entre as técnicas utilizadas para tratar a dor e a inflamação, destaca-se a ventosaerapia, uma antiga prática originária da Ásia, aprimorada pela china. Essa técnica envolve a aplicação de copos de vidro, acrílico ou silicone sobre a pele, podendo ser seca ou úmida, em pontos de acupuntura, áreas dolorosas e pontos de gatilho. Com o objetivo de analisar a eficácia da ventosaterapia como tratamento complementar para enxaqueca, com foco na redução do consumo de medicamentos, foi realizada uma revisão sistemática. A pesquisa abrangeu as bases de dados BVS, PubMed e Science, a seleção dos artigos ocorreu em três etapas: título, resumo e leitura completa. Os estudos que respaldaram a aplicação da técnica foram incluídos na análise, e foi elaborada uma tabela PICO (Population, Intervention, Comparison, Outcome) e um fluxograma PRISMA para justificar as exclusões e facilitar a coleta de dados. Embora haja poucos estudos sobre relacionados a ventosaterapia no tratamento da enxaqueca, os dados obtidos permitem observar sua eficácia. Destaca-se a ventosa úmida ou sangria como uma das técnicas mais promissoras, podendo ser utilizada por profissionais de saúde como ferramenta complementar na fisioterapia, com o intuito de reduzir a incapacidade causada pela intensa dor associada a essa condição. |
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Ventosaterapia como tratamento complementar da enxaqueca: uma revisão sistemáticaCupping therapy as a complementary treatment for migraine: a systematic reviewLa terapia con ventosas como tratamento complementário para la migraña: una revisión sistemática Terapia de cataciónMigrañaUtilización de tazas.Cupping therapyMigraineCupping.VentosaterapiaEnxaquecaVentosa.A enxaqueca atinge cerca de 15% da população brasileira, sendo que 11% dos indivíduos relatam uma forma transitória da doença, com sintomas aliviados em até 48 horas. Diversas teorias foram propostas para explicar sua causa, incluindo o envolvimento do V par de nervos cranianos, bem como alterações neurogênicas e vasculares. Entre as técnicas utilizadas para tratar a dor e a inflamação, destaca-se a ventosaerapia, uma antiga prática originária da Ásia, aprimorada pela china. Essa técnica envolve a aplicação de copos de vidro, acrílico ou silicone sobre a pele, podendo ser seca ou úmida, em pontos de acupuntura, áreas dolorosas e pontos de gatilho. Com o objetivo de analisar a eficácia da ventosaterapia como tratamento complementar para enxaqueca, com foco na redução do consumo de medicamentos, foi realizada uma revisão sistemática. A pesquisa abrangeu as bases de dados BVS, PubMed e Science, a seleção dos artigos ocorreu em três etapas: título, resumo e leitura completa. Os estudos que respaldaram a aplicação da técnica foram incluídos na análise, e foi elaborada uma tabela PICO (Population, Intervention, Comparison, Outcome) e um fluxograma PRISMA para justificar as exclusões e facilitar a coleta de dados. Embora haja poucos estudos sobre relacionados a ventosaterapia no tratamento da enxaqueca, os dados obtidos permitem observar sua eficácia. Destaca-se a ventosa úmida ou sangria como uma das técnicas mais promissoras, podendo ser utilizada por profissionais de saúde como ferramenta complementar na fisioterapia, com o intuito de reduzir a incapacidade causada pela intensa dor associada a essa condição.Migraine affects about 15% of the Brazilian population, with 11% of individuals reporting a transient form of the disease, with symptoms relieved within 48 hours. Several theories have been proposed to explain its cause, including the involvement of the V pair of cranial nerves, as well as neurogenic and vascular alterations. Among the techniques used to treat pain and inflammation, cupping stands out, an ancient practice originating in Asia, improved by China. This technique involves the application of glass, acrylic or silicone cups on the skin, which can be dry or wet, in acupuncture points, painful areas and trigger points. With the aim of analyzing the effectiveness of cupping therapy as a complementary treatment for migraine, with a focus on reducing medication consumption, a systematic review was carried out. The research covered the VHL, PubMed and Science databases, the selection of articles took place in three stages: title, abstract and complete reading. The studies that supported the application of the technique were included in the analysis, and a PICO table (Population, Intervention, Comparison, Outcome) and a PRISMA flowchart were created to justify the exclusions and facilitate data collection. Although there are few studies related to cupping in the treatment of migraine, the data obtained allow us to observe its effectiveness. Wet cupping or bloodletting stands out as one of the most promising techniques, and can be used by health professionals as a complementary tool in physiotherapy, with the aim of reducing the disability caused by the intense pain associated with this condition.La migraña afecta a alrededor del 15 % de la población brasileña, y el 11 % de las personas informan una forma transitoria de la enfermedad, con síntomas que se alivian en 48 horas. Se han propuesto varias teorías para explicar su causa, entre ellas la afectación del V par de nervios craneales, así como alteraciones neurógenas y vasculares. Entre las técnicas utilizadas para tratar el dolor y la inflamación, destaca la ventosatomía, una práctica milenaria originaria de Asia, perfeccionada por China. Esta técnica consiste en la aplicación de copas de vidrio, acrílico o silicona sobre la piel, que puede estar seca o húmeda, en puntos de acupuntura, zonas dolorosas y puntos gatillo. Con el objetivo de analizar la efectividad de la terapia con ventosas como tratamiento complementario para la migraña, con foco en la reducción del consumo de medicamentos, se realizó una revisión sistemática. La investigación abarcó las bases de datos BVS, PubMed y Science, la selección de los artículos se realizó en tres etapas: título, resumen y lectura completa. Se incluyeron en el análisis los estudios que apoyaron la aplicación de la técnica y se crearon una tabla PICO (Población, Intervención, Comparación, Resultado) y un diagrama de flujo PRISMA para justificar las exclusiones y facilitar la recolección de datos. Aunque existen pocos estudios relacionados con las ventosas en el tratamiento de la migraña, los datos obtenidos permiten observar su eficacia. Las ventosas húmedas o sangrías se destacan como una de las técnicas más prometedoras, y pueden ser utilizadas por los profesionales de la salud como una herramienta complementaria en fisioterapia, con el objetivo de reducir la discapacidad causada por el dolor intenso asociado a esta condición.Research, Society and Development2023-06-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4206110.33448/rsd-v12i6.42061Research, Society and Development; Vol. 12 No. 6; e2312642061Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 6; e2312642061Research, Society and Development; v. 12 n. 6; e23126420612525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42061/33984Copyright (c) 2023 Jéssica Pena Lopes da SIlva; Géssica da Silva Cardoso; Camila Etelvina de Souza Silvahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSIlva, Jéssica Pena Lopes da Cardoso, Géssica da Silva Silva, Camila Etelvina de Souza 2023-07-06T11:16:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/42061Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-07-06T11:16:27Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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A enxaqueca atinge cerca de 15% da população brasileira, sendo que 11% dos indivíduos relatam uma forma transitória da doença, com sintomas aliviados em até 48 horas. Diversas teorias foram propostas para explicar sua causa, incluindo o envolvimento do V par de nervos cranianos, bem como alterações neurogênicas e vasculares. Entre as técnicas utilizadas para tratar a dor e a inflamação, destaca-se a ventosaerapia, uma antiga prática originária da Ásia, aprimorada pela china. Essa técnica envolve a aplicação de copos de vidro, acrílico ou silicone sobre a pele, podendo ser seca ou úmida, em pontos de acupuntura, áreas dolorosas e pontos de gatilho. Com o objetivo de analisar a eficácia da ventosaterapia como tratamento complementar para enxaqueca, com foco na redução do consumo de medicamentos, foi realizada uma revisão sistemática. A pesquisa abrangeu as bases de dados BVS, PubMed e Science, a seleção dos artigos ocorreu em três etapas: título, resumo e leitura completa. Os estudos que respaldaram a aplicação da técnica foram incluídos na análise, e foi elaborada uma tabela PICO (Population, Intervention, Comparison, Outcome) e um fluxograma PRISMA para justificar as exclusões e facilitar a coleta de dados. Embora haja poucos estudos sobre relacionados a ventosaterapia no tratamento da enxaqueca, os dados obtidos permitem observar sua eficácia. Destaca-se a ventosa úmida ou sangria como uma das técnicas mais promissoras, podendo ser utilizada por profissionais de saúde como ferramenta complementar na fisioterapia, com o intuito de reduzir a incapacidade causada pela intensa dor associada a essa condição. |
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