COVID-19: Aspectos gerais e impactos na saúde dos idosos

• Autor(a) principal: Paula, Rafael Monteiro de
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Hourani, Humberto Cavalcante, Trivelli, Gil Guimarães Barbosa, Karajah, Omar, Nunes Neto, Geraldo Santana Xavier, Aires, Melissa Martins Gontijo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43396
• topic: COVID-19; Elderly; Epidemiology.; COVID-19; Anciano; Epidemiología.; COVID-19; Idosos; Epidemiologia.

A COVID-19 caracteriza-se por ser uma infecção viral das vias aéreas que afeta principalmente as células epiteliais/alveolares e endoteliais, resultando na descamação de pneumócitos, presença de membrana hialina, formação e inflamação intersticial com infiltração de linfócitos, podendo evoluir com desfechos graves, como pneumonia, coagulação intravascular disseminada (CIVD) e insuficiência de múltiplos órgãos. O objetivo do trabalho é elucidar a fisiopatologia da COVID-19, discutir métodos diagnósticos, enumerar os principais sintomas e formas de tratamento. Além disso, abordar os impactos na população idosa, já que as maiores taxas de óbito ocorrem nessa população. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, de caráter descritivo. Em relação ao diagnóstico da COVID-19 pode ser realizado a partir de método clínico, clínico-epidemiológico, clínico-imagem e laboratorial. As complicações da COVID-19 acometem principalmente indivíduos que se encaixam nos fatores de risco: idosos, tabagistas, hipertensos, diabéticos, obesos e imunodeficientes. Alguns estudos indicaram que quase a metade dos óbitos por COVID - 19 ocorreram entre os idosos institucionalizados e que mais de 100 mil idosos foram fatalmente atingidos no País, além de ter aumento de morbimortalidade naqueles que fazem uso de IECA ou ARA-II e, em geral, essa população apresentava como sintomas mais frequentes febre, tosse e dispneia, mas apresentam maior fragilidade por serem mais suscetíveis a infecções, devido à imunossenescência. Ademais, várias são as drogas em avaliação para o manejo da COVID, a exemplo dos antivirais, anticorpos, agentes anti-inflamatórios, imunomoduladores, anticoagulantes e antifibrinolítico.