Análise do perfil dos recém-nascidos com anóxia perinatal na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de uma maternidade privada em Sergipe
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
DOI: | 10.33448/rsd-v12i10.43444 |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43444 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar o perfil dos neonatos com idade gestacional ≥ 35 semanas com anóxia perinatal na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de uma maternidade privada de Aracaju, Sergipe. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico observacional, de caráter descritivo e transversal. Utilizou-se amostra de conveniência, composta por todos os recém-nascidos com idade gestacional ≥ 35 semanas internados na UTIN de 01 janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2020. Foram excluídos os neonatos fora da idade gestacional do estudo e prontuários incompletos. O escore de Apgar menor que 7 no 5º minuto foi utilizado para definir anóxia neonatal (AN). A análise utilizou os testes Qui-Quadrado de Pearson, exato de Fisher, Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, além de dados descritivos. Aplicou-se nível de significância de 5%. Resultados: A amostra final foi de 127 crianças, majoritariamente do sexo masculino (63,7%), com peso normal ao nascer (75,2%) e peso adequado para idade gestacional (79,6%). O peso médio e idade gestacional média foram 2.982,7 gramas (± 649,5) e 37,5 semanas (± 1,6), respectivamente. Os grupos com e sem AN não apresentaram diferenças epidemiológicas significativas. Foi encontrado maior risco de anoxia em nascidos por via vaginal (p=0,001) e naqueles com eventos perinatais agudos (p=0,003). Tamanho pequeno para idade gestacional foi fator de risco para o desfecho óbito. Conclusão: Eventos perinatais agudos e parto vaginal são fatores de risco para AN. Recém-nascidos pequenos para idade gestacional apresentam piores desfechos. Futuros estudos discriminando os tipos de parto para análise de associação com AN podem ser úteis. |
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Análise do perfil dos recém-nascidos com anóxia perinatal na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de uma maternidade privada em SergipeProfile analysis of newborns with perinatal anoxia in the Neonatal Intensive Care Unit of a private maternity hospital in SergipeAnálisis del perfil de los recién nacidos con anoxia perinatal en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales de una maternidad privada de SergipeAsphyxia neonatorumFetal hypoxiaHealth profile.Asfixia neonatalHipoxia fetalPerfil de salud.Asfixia neonatalHipóxia fetalPerfil de saúde.Objetivo: Avaliar o perfil dos neonatos com idade gestacional ≥ 35 semanas com anóxia perinatal na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de uma maternidade privada de Aracaju, Sergipe. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico observacional, de caráter descritivo e transversal. Utilizou-se amostra de conveniência, composta por todos os recém-nascidos com idade gestacional ≥ 35 semanas internados na UTIN de 01 janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2020. Foram excluídos os neonatos fora da idade gestacional do estudo e prontuários incompletos. O escore de Apgar menor que 7 no 5º minuto foi utilizado para definir anóxia neonatal (AN). A análise utilizou os testes Qui-Quadrado de Pearson, exato de Fisher, Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, além de dados descritivos. Aplicou-se nível de significância de 5%. Resultados: A amostra final foi de 127 crianças, majoritariamente do sexo masculino (63,7%), com peso normal ao nascer (75,2%) e peso adequado para idade gestacional (79,6%). O peso médio e idade gestacional média foram 2.982,7 gramas (± 649,5) e 37,5 semanas (± 1,6), respectivamente. Os grupos com e sem AN não apresentaram diferenças epidemiológicas significativas. Foi encontrado maior risco de anoxia em nascidos por via vaginal (p=0,001) e naqueles com eventos perinatais agudos (p=0,003). Tamanho pequeno para idade gestacional foi fator de risco para o desfecho óbito. Conclusão: Eventos perinatais agudos e parto vaginal são fatores de risco para AN. Recém-nascidos pequenos para idade gestacional apresentam piores desfechos. Futuros estudos discriminando os tipos de parto para análise de associação com AN podem ser úteis.Aim: To evaluate the profile of newborns with gestational age ≥ 35 weeks with perinatal anoxia in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of a private maternity hospital in Aracaju, Sergipe. Methodology: This is a descriptive, cross-sectional and observational clinical study. A convenience sample was used, consisting of all newborns with a gestational age ≥ 35 weeks, admitted to the NICU from January 1, 2019 to December 31, 2020. Neonates outside the gestational age of the study or incomplete medical records were excluded. An Apgar score less than 7 at the 5th minute was used to define neonatal anoxia (NA). The analysis used Pearson's Chi-Square, Fisher's exact, Shapiro-Wilk, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, in addition to descriptive data. A significance level of 5% was applied. Results: The final sample consisted of 127 children, mostly male (63.7%), with normal birth weight (75.2%) and adequate weight for gestational age (79.6%). The mean weight and mean gestational age were 2,982.7 grams (± 649.5) and 37.5 weeks (± 1.6), respectively. The groups with and without NA did not show significant epidemiological differences. A higher risk of anoxia was found in those born vaginally (p=0.001) and in those with acute perinatal events (p=0.003). Small size for gestational age was a risk factor for death. Conclusion: Acute perinatal events and vaginal birth are risk factors for NA. Newborns who are small for gestational age have worse outcomes. Future studies detailing the types of birth to analyze the association with NA may be useful.Objetivo: Evaluar el perfil de los recién nacidos con edad gestacional ≥ 35 semanas con anoxia perinatal en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales (UCIN) de una maternidad privada de Aracaju, Sergipe. Metodología: Se trata de un estudio clínico observacional, descriptivo y transversal. Se utilizó una muestra de conveniencia, compuesta por todos los recién nacidos con edad gestacional ≥ 35 semanas, ingresados en UCIN desde el 1 de enero de 2019 al 31 de diciembre de 2020. Se excluyeron los neonatos fuera de la edad gestacional del estudio y los registros médicos incompletos. Se utilizó una puntuación de Apgar inferior a 7 en el minuto 5 para definir anoxia neonatal (AN). El análisis utilizó las pruebas Chi-Cuadrado de Pearson, Exacta de Fisher, Shapiro-Wilk, Mann-Whitney y Kruskal-Wallis, además de datos descriptivos. Se aplicó un nivel de significancia del 5%. Resultados: La muestra final estuvo compuesta por 127 niños, en su mayoría varones (63,7%), con peso normal al nacer (75,2%) y peso adecuado para la edad gestacional (79,6%). El peso medio y la edad gestacional media fueron 2.982,7 gramos (± 649,5) y 37,5 semanas (± 1,6), respectivamente. Los grupos con y sin AN no mostraron diferencias epidemiológicas significativas. Se encontró mayor riesgo de anoxia en los nacidos por vía vaginal (p=0,001) y en los que tuvieron eventos perinatales agudos (p=0,003). El tamaño pequeño para la edad gestacional fue un factor de riesgo para el resultado de muerte. Conclusión: Los eventos perinatales agudos y el parto vaginal son factores de riesgo para AN. Los recién nacidos pequeños para la edad gestacional tienen peores resultados. Podrían ser útiles futuros estudios que detallen los tipos de nacimiento para analizar la asociación con la AN.Research, Society and Development2023-10-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4344410.33448/rsd-v12i10.43444Research, Society and Development; Vol. 12 No. 10; e52121043444Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 10; e52121043444Research, Society and Development; v. 12 n. 10; e521210434442525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43444/34965Copyright (c) 2023 Ana Caroline Gusmão de Matos; Renata Carvalho Almeida; Thiago Vaz de Andrade; Marcos Alves Pavionehttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMatos, Ana Caroline Gusmão de Almeida, Renata Carvalho Andrade, Thiago Vaz de Pavione, Marcos Alves 2023-10-20T10:57:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/43444Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-10-20T10:57:42Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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