Incidência e farmacoterapia da cistite hemorrágica em pacientes submetidos a transplante de medula óssea: uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Monte , Adriene Luiza Sena do
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Lins, Uiara Maria de Barros Lira, Lima, Salatiel Henrique Pereira de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• DOI: 10.33448/rsd-v11i15.36875
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36875
• topic: Cystitis; Hematopoietic stem cell transplantation; Bone marrow transplantation.; Cistitis; Trasplante de células madre hematopoyéticas; Trasplante de médula ósea.; Cistite; Transplante de células tronco hematopoiéticas; Transplante de medula óssea.

O Transplante de Células Hematopoiéticas (TCH) é um procedimento que visa obter a restauração de pacientes com doenças hematológicas. A Cistite Hemorrágica (CH) é uma das complicações do TCH e sua incidência varia de 10% a 60% dos casos transplantados, caracterizando-se como um processo inflamatório hemorrágico da mucosa da bexiga podendo ocorrer em 4 graus de intensidade. Estudos demonstram que há uma relação entre o uso de drogas quimioterápicas, especialmente a ciclofosfamida com vírus urotrópicos, como o poliomavírus (BKV e JCV), adenovírus (ADV) e citomegalovírus (CMV). Os métodos de tratamento e profilaxia podem ser através da interrupção ou redução de fármacos, assim como a hiper-hidratação, irrigação contínua da bexiga por alúmen e/ou formalina, bem como a terapia viral com o uso de cidofovir. Há um alto índice de pacientes acometidos por essa complicação, logo, o objetivo deste trabalho se trata de uma revisão de literatura, tendo como critérios de inclusão, artigos que descrevam a incidência e os métodos farmacoterapêuticos utilizados, sendo excluídos do estudo àqueles em que os pacientes não se enquadram nessas características. Com base nos dados, conclui-se que a CH tem uma grande importância na saúde pública, devido sua alta taxa de morbimortalidade em pacientes pós TCH. Ainda, a CH tardia e/ou precoce, necessita de uma maior atenção junto ao paciente numa avaliação individual e independente.