O ato delinquente de adolescentes na sociedade: uma reafirmação à lei simbólica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3436 |
Resumo: | A adolescência é carregada de dúvidas e incertezas, momento no qual o sujeito é cobrado pelo campo social a se sustentar em uma posição desejante para ser aceito. Na busca de se auto-afirmar como sujeito independente, as marcas do nome do pai se mostram insuficientes. É no momento de reedição do édipo e do narcisismo que o jovem irá buscar novas identificações para lidar com as novas exigências pulsionais. Por isso, o ato delinquente se destaca como se fosse um “desligamento da autoridade”, nesta tentativa que o sujeito tem de se reafirmar como sujeito desejante. Nesse enfrentamento com a LEI, o adolescente perde o ideal de eu infantil que ainda os pais o colocam, e é nesse momento que há uma queda nas idealizações infantis dando lugar à novas recolocações de questões identificatórias edípicas. Com isso, o adolescente passa a convocar essa LEI, numa tentativa de destruição frente a esse Outro, e de si mesmo enquanto criança (sujeito desejado), tentando afirmar-se como sujeito desejante. Ao considerar a adolescência como uma posição psíquica constituída a partir desse social definido a partir do Outro, o ato delinquente é uma forma de enfrentamento frente à lei simbólica imposta por esse Outro social. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisO ato delinquente de adolescentes na sociedade: uma reafirmação à lei simbólica2016-06-0320152016-06-03T14:33:10Z2016-06-03T14:33:10ZA adolescência é carregada de dúvidas e incertezas, momento no qual o sujeito é cobrado pelo campo social a se sustentar em uma posição desejante para ser aceito. Na busca de se auto-afirmar como sujeito independente, as marcas do nome do pai se mostram insuficientes. É no momento de reedição do édipo e do narcisismo que o jovem irá buscar novas identificações para lidar com as novas exigências pulsionais. Por isso, o ato delinquente se destaca como se fosse um “desligamento da autoridade”, nesta tentativa que o sujeito tem de se reafirmar como sujeito desejante. Nesse enfrentamento com a LEI, o adolescente perde o ideal de eu infantil que ainda os pais o colocam, e é nesse momento que há uma queda nas idealizações infantis dando lugar à novas recolocações de questões identificatórias edípicas. Com isso, o adolescente passa a convocar essa LEI, numa tentativa de destruição frente a esse Outro, e de si mesmo enquanto criança (sujeito desejado), tentando afirmar-se como sujeito desejante. Ao considerar a adolescência como uma posição psíquica constituída a partir desse social definido a partir do Outro, o ato delinquente é uma forma de enfrentamento frente à lei simbólica imposta por esse Outro social.49 f.Ciências HumanasPsicologiaAdolescênciaAto delinquenteLei simbólicaOutro socialhttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3436DMD_hdl_123456789/3436Oliveira, Marcieli Silva deporreponame:Repositório Institucional da UNIJUIinstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulinstacron:UNIJUIinfo:eu-repo/semantics/openAccesstcc%20Marcieli%20ultima%20vers%c3%a3o%281%29%281%29.pdfhttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/3436/1/tcc%20Marcieli%20ultima%20vers%c3%a3o%281%29%281%29.pdfapplication/pdf259696http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/3436/1/tcc%20Marcieli%20ultima%20vers%c3%a3o%281%29%281%29.pdfb8fe4f56f9c128f085a646f68a4f1c95MD5123456789_3436_12019-01-21T12:44:57Zmail@mail.com - |
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A adolescência é carregada de dúvidas e incertezas, momento no qual o sujeito é cobrado pelo campo social a se sustentar em uma posição desejante para ser aceito. Na busca de se auto-afirmar como sujeito independente, as marcas do nome do pai se mostram insuficientes. É no momento de reedição do édipo e do narcisismo que o jovem irá buscar novas identificações para lidar com as novas exigências pulsionais. Por isso, o ato delinquente se destaca como se fosse um “desligamento da autoridade”, nesta tentativa que o sujeito tem de se reafirmar como sujeito desejante. Nesse enfrentamento com a LEI, o adolescente perde o ideal de eu infantil que ainda os pais o colocam, e é nesse momento que há uma queda nas idealizações infantis dando lugar à novas recolocações de questões identificatórias edípicas. Com isso, o adolescente passa a convocar essa LEI, numa tentativa de destruição frente a esse Outro, e de si mesmo enquanto criança (sujeito desejado), tentando afirmar-se como sujeito desejante. Ao considerar a adolescência como uma posição psíquica constituída a partir desse social definido a partir do Outro, o ato delinquente é uma forma de enfrentamento frente à lei simbólica imposta por esse Outro social. |
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