Estado nutricional de crianças beneficiárias do programa bolsa família

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brackmann, Michele
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4837
Resumo: Este trabalho é um estudo de caráter quantitativo, descritivo, transversal, documental, que analisou os dados de acompanhamento das condicionalidades de nutrição e saúde pelo Programa Bolsa Família dos anos de 2013 a 2016 , sendo os dados coletados da 2ª vigência de cada ano. Os dados foram coletados do Portal Bolsa Família , acesso restrito, através dos mapas de acompanhamento. Foi impresso o mapa de cada Unidade de Saúde do município e através do histórico da família, também disponível no portal, e através do Número de Inscrição Social foi acessado os dados da criança, onde foram coletados os dados referentes a data de nascimento, data do acompanhamento, peso corporal e estatura. Os dados foram digitados em uma planilha do Excel, e após, exportados para o software Epiinfo versão 7,0, para a realização da estatística descritiva considerando a frequência, média, desvio-padrão, valores mínimos e máximos. O Programa Bolsa Família trouxe benefícios às crianças, pois ajudou no combate da desnutrição, sendo a transferência de renda uma forma eficaz de melhorar as condições de vida das famílias de baixa renda. Os resultados do estudo indicaram que uma melhora no estado nutricional das crianças acompanhadas pelo Programa Bolsa Família, visto o aumento do número de crianças avaliadas com estatura adequada para idade. Observou-se também que entre os anos de 2014 a 2016, as meninas obtiveram o maior percentual de muito baixa estatura em relação aos meninos, sendo que o maior registro ocorreu no ano de 2014, com um total de 13,5% para as meninas e 9,09% para os meninos. Na análise da classificação baixa estatura, observou-se o contrário, sendo a baixa estatura observada em maior percentual entre os meninos nos anos de 2013 a 2015, onde a maior prevalência ocorreu no ano de 2013, somando 30,4% dos meninos com baixa estatura e 22,2 % para as meninas. O indicador peso para idade apontou que houve uma redução do número de crianças com muito baixo peso e um aumento de crianças com peso elevado para idade. Na análise do indicador índice de massa corpórea/idade nota-se que o percentual de crianças com magreza acentuada é quase inexistente, sendo que, apenas 1 criança do sexo masculino apresentou magreza acentuada (4,35%) no ano de 2013 e uma menina (2,7%), no ano de 2016. O número de crianças que apresentou magreza também foi muito baixo, sendo 1 criança do sexo feminino (5,56%) em 2013, e uma do sexo masculino (2,44%), em 2015. Em relação à eutrofia, os resultados mostraram que nos anos de 2013 e 2014 as meninas foram mais eutróficas, sendo superados pelos meninos em 2015 e 2016 com significativa diferença no ultimo ano avaliado, as meninas obtiveram um percentual de 63,89% e os meninos 72,97%. Ao analisar os percentuais de risco de sobrepeso, notou-se que, em relação a magreza acentuada e magreza, as crianças que apresentaram risco de sobrepeso foi surpreendente. O maior percentual encontrado foi no ano de 2013, onde os meninos apresentaram 34,7% de risco de sobrepeso, sendo que este número veio decaindo nos próximos anos, porém, não significativamente. O sobrepeso também mostrou percentuais elevados, tanto entre os meninos como entre as meninas, sendo que o ano de 2014 foi o período que mais apresentou sobrepeso, totalizando 66,6% para meninos e 33,3% para as meninas. Após, esses percentuais foram decaindo, porém, ainda são preocupantes. Referente à obesidade, houve oscilações, porém, as meninas apresentaram percentuais de obesidade nos quatro anos avaliados e os meninos apenas em dois anos. Isso mostra que a obesidade é mais prevalente entre as meninas. A ascensão da obesidade no mundo pode ser compreendida enquanto resultante do fenômeno da transição nutricional. Ressalta-se que é necessário que sejam incorporadas ações direcionadas a prevenção e controle do sobrepeso e obesidade, com destaque as medidas de educação em saúde e nutrição. Foram encontradas poucas pesquisas atuais referentes à avaliação do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, o que dificultou realizar comparações atuais com outros estudos, portanto, esse é um assunto pouco explorado, porém, de grande importância, visto que o perfil nutricional é preocupante nesta faixa etária, pois, como já discutido anteriormente, revelou muitos casos de risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade. A obesidade não é apenas um problema estético, mas sim, um problema de saúde, que pode trazer graves consequências como problemas cardíacos, diabetes, hipertensão.
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Os dados foram digitados em uma planilha do Excel, e após, exportados para o software Epiinfo versão 7,0, para a realização da estatística descritiva considerando a frequência, média, desvio-padrão, valores mínimos e máximos. O Programa Bolsa Família trouxe benefícios às crianças, pois ajudou no combate da desnutrição, sendo a transferência de renda uma forma eficaz de melhorar as condições de vida das famílias de baixa renda. Os resultados do estudo indicaram que uma melhora no estado nutricional das crianças acompanhadas pelo Programa Bolsa Família, visto o aumento do número de crianças avaliadas com estatura adequada para idade. Observou-se também que entre os anos de 2014 a 2016, as meninas obtiveram o maior percentual de muito baixa estatura em relação aos meninos, sendo que o maior registro ocorreu no ano de 2014, com um total de 13,5% para as meninas e 9,09% para os meninos. Na análise da classificação baixa estatura, observou-se o contrário, sendo a baixa estatura observada em maior percentual entre os meninos nos anos de 2013 a 2015, onde a maior prevalência ocorreu no ano de 2013, somando 30,4% dos meninos com baixa estatura e 22,2 % para as meninas. O indicador peso para idade apontou que houve uma redução do número de crianças com muito baixo peso e um aumento de crianças com peso elevado para idade. Na análise do indicador índice de massa corpórea/idade nota-se que o percentual de crianças com magreza acentuada é quase inexistente, sendo que, apenas 1 criança do sexo masculino apresentou magreza acentuada (4,35%) no ano de 2013 e uma menina (2,7%), no ano de 2016. O número de crianças que apresentou magreza também foi muito baixo, sendo 1 criança do sexo feminino (5,56%) em 2013, e uma do sexo masculino (2,44%), em 2015. Em relação à eutrofia, os resultados mostraram que nos anos de 2013 e 2014 as meninas foram mais eutróficas, sendo superados pelos meninos em 2015 e 2016 com significativa diferença no ultimo ano avaliado, as meninas obtiveram um percentual de 63,89% e os meninos 72,97%. Ao analisar os percentuais de risco de sobrepeso, notou-se que, em relação a magreza acentuada e magreza, as crianças que apresentaram risco de sobrepeso foi surpreendente. O maior percentual encontrado foi no ano de 2013, onde os meninos apresentaram 34,7% de risco de sobrepeso, sendo que este número veio decaindo nos próximos anos, porém, não significativamente. O sobrepeso também mostrou percentuais elevados, tanto entre os meninos como entre as meninas, sendo que o ano de 2014 foi o período que mais apresentou sobrepeso, totalizando 66,6% para meninos e 33,3% para as meninas. Após, esses percentuais foram decaindo, porém, ainda são preocupantes. Referente à obesidade, houve oscilações, porém, as meninas apresentaram percentuais de obesidade nos quatro anos avaliados e os meninos apenas em dois anos. Isso mostra que a obesidade é mais prevalente entre as meninas. A ascensão da obesidade no mundo pode ser compreendida enquanto resultante do fenômeno da transição nutricional. Ressalta-se que é necessário que sejam incorporadas ações direcionadas a prevenção e controle do sobrepeso e obesidade, com destaque as medidas de educação em saúde e nutrição. Foram encontradas poucas pesquisas atuais referentes à avaliação do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, o que dificultou realizar comparações atuais com outros estudos, portanto, esse é um assunto pouco explorado, porém, de grande importância, visto que o perfil nutricional é preocupante nesta faixa etária, pois, como já discutido anteriormente, revelou muitos casos de risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade. A obesidade não é apenas um problema estético, mas sim, um problema de saúde, que pode trazer graves consequências como problemas cardíacos, diabetes, hipertensão.27 f.Ciências da saúde.Nutrição.Desnutrição.Obesidade infantil.Transição nutricional.Programa Bolsa Família.http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4837DMD_hdl_123456789/4837Brackmann, Micheleporreponame:Repositório Institucional da UNIJUIinstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulinstacron:UNIJUIinfo:eu-repo/semantics/openAccessMichele%20Brackmann.pdfhttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/4837/1/Michele%20Brackmann.pdfapplication/pdf846964http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/4837/1/Michele%20Brackmann.pdf827b93f1638a1efacc215df107bf628dMD5123456789_4837_12019-01-21T12:45:40Zmail@mail.com -
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27 f.
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