O professor: identidade e protagonismo - os muitos modos de dizer o ser e o fazer do professor e de se dizer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kuhn, Martin
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4957
Resumo: A identidade do professor, tomada como recorte de reflexão para esta tese surge de desafios do cotidiano da docência com alunas (os) em formação para professor, da coordenação do Curso de Pedagogia e, especialmente, da experiência intensa da formação continuada na região macromissioneira desenvolvida nos últimos 5 anos de minha trajetória profissional. Interrogar a identidade do professor volta-se à compreensão do conjunto de conhecimentos e saberes que o aluno em formação ou mesmo aqueles que já exercem a docência deveriam adquirir ou aprimorar para o exercício da profissão. Reconhecer uma identidade significa afirmar o pertencimento a algo constituído, a um grupo, a uma comunidade, a uma profissionalidade. Assim, o objetivo da tese é refletir sobre a identidade do professor pela via da identificação e do pertencimento a um conjunto de conhecimentos e saberes que configuram aquilo que denominamos de identidade docente. Não se trata de uma pesquisa empírica, embora atravessada pela experiência de formação continuada desenvolvida nos últimos anos. Orienta-se desde uma perspectiva teórica e metodológica crítico-reflexiva e interpretativa do fenômeno – a identidade do professor, para além dos métodos explicativos de causa e efeito, proposta da ciência moderna. Assume a racionalidade comunicativa como horiozonte de entendimento do fenômeno. A tese se estrutura a partir de três movimentos reflexivos e compreensivos. O primeiro movimento, primeiro e segundo capítulo, busca rastrear a questão da identidade e da identidade profissional historicamente. No primeiro capítulo, abordo o percurso histórico do desenvolvimento dos processos de identificação, como autores e teorias abordam a questão da constituição das identidades. No segundo capítulo, discuto como se constituem as identidades profissionais desde as corporações e ofícios da Idade Média à Modernidade, chegando com aproximações entre a educação e a construção das identificações profissionais. No 3º capítulo e 2º movimento, percorro a educação brasileira, a formação de professores e suas identificações profissionais com a finalidade de compreender de forma crítica e interpretativa a formação de professores e a sua identidade. No capítulo 4 e 3º movimento, discuto que conhecimentos e saberes docentes têm orientado a formação de professores como constituidores da identidade docente que podem ser mais ou menos protagonizados pelos alunos em formação ou professores em exercício. A esses conhecimentos e saberes, incorporo a exigência ética e estética, recuperando a sua dimensão formadora humana para além das perspectivas instrumentais e práticas. O que posso afirmar sobre a formação de professores e sua identidade profissional é que essa tem se orientado desde uma perspectiva instrumental. Tomo a proposição dialógica, Hermenêutica, Teoria Crítica e Teoria da Ação Comunicativa, de Mario Osorio Marques como possibilidade de repensar a pedagogia, a formação do educador e as práticas educativas diretas em sala de aula. Incorporo a exigência de uma formação ética e estética como fundantes da educação e de que sem essas não se avança sobre os domínios da razão instrumental.
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