Sustentabilidade e capitalismo: contradições do modelo de desenvolvimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3444 |
Resumo: | O trabalho apresenta uma discussão sobre as contradições do modelo capitalista de desenvolvimento fundamentado no consumo e o desenvolvimento sustentável, especialmente na perspectiva da qualidade de vida e da dignidade humana. Reflete-se sobre a difícil tarefa de promover mudanças na maneira assumida pelas sociedades contemporâneas, de enxergar a vida e a própria crise ambiental, sendo esta mera consequência do processo de degradação dos valores sociais, éticos e morais do ser humano. A transformação do indivíduo em objeto, ou peça no jogo do capitalismo, com a dupla função de produzir e consumir, afastando-o dos valores fundamentais para a vida em sociedade, adotando um estilo de vida fundamentado pelo ter, e não mais o ser. Uma das consequências desta degradação humana, como já dito, é a exploração descontrolada e desenfreada das riquezas naturais, promovendo significativos impactos no Meio Ambiente. Neste sentido o próprio ambiente é convertido em objeto de consumo e exploração, oferecendo matéria prima para a produção e consumo de bens. Em tal contexto a sustentabilidade afronta o modelo de desenvolvimento proposto pelo sistema capitalista. A mudança do modelo de desenvolvimento que se que se busca, requer uma mudança de postura do ser humano em relação a si mesmo e em suas relações intersubjetivas, com valores morais mínimos para a convivência humana, capaz de tornar possível uma sociedade com consciência de sua responsabilidade de que viver bem significa garantia a sustentabilidade. Buscar estas mudanças representa nadar contra uma forte corrente. A busca do desenvolvimento sustentável no âmbito ambiental requer a efetivação de valores, com justiça social. O ser humano que promove degradação ambiental com seu estilo da vida, poderá reinventar o seu modo de pensar, viver e até mesmo consumir. |
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O trabalho apresenta uma discussão sobre as contradições do modelo capitalista de desenvolvimento fundamentado no consumo e o desenvolvimento sustentável, especialmente na perspectiva da qualidade de vida e da dignidade humana. Reflete-se sobre a difícil tarefa de promover mudanças na maneira assumida pelas sociedades contemporâneas, de enxergar a vida e a própria crise ambiental, sendo esta mera consequência do processo de degradação dos valores sociais, éticos e morais do ser humano. A transformação do indivíduo em objeto, ou peça no jogo do capitalismo, com a dupla função de produzir e consumir, afastando-o dos valores fundamentais para a vida em sociedade, adotando um estilo de vida fundamentado pelo ter, e não mais o ser. Uma das consequências desta degradação humana, como já dito, é a exploração descontrolada e desenfreada das riquezas naturais, promovendo significativos impactos no Meio Ambiente. Neste sentido o próprio ambiente é convertido em objeto de consumo e exploração, oferecendo matéria prima para a produção e consumo de bens. Em tal contexto a sustentabilidade afronta o modelo de desenvolvimento proposto pelo sistema capitalista. A mudança do modelo de desenvolvimento que se que se busca, requer uma mudança de postura do ser humano em relação a si mesmo e em suas relações intersubjetivas, com valores morais mínimos para a convivência humana, capaz de tornar possível uma sociedade com consciência de sua responsabilidade de que viver bem significa garantia a sustentabilidade. Buscar estas mudanças representa nadar contra uma forte corrente. A busca do desenvolvimento sustentável no âmbito ambiental requer a efetivação de valores, com justiça social. O ser humano que promove degradação ambiental com seu estilo da vida, poderá reinventar o seu modo de pensar, viver e até mesmo consumir. |
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