Estudo da adição de resíduos de garrafas pet pósconsumo em misturas asfálticas à quente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5339 |
Resumo: | A busca por melhorias tecnológicas e alternativas mais econômicas para a pavimentação asfálticas tem fomentado a realização de pesquisas no que tange a utilização de resíduos nas camadas de revestimentos dos pavimentos. O presente estudo baseia-se na análise laboratorial das propriedades de misturas asfálticas modificadas com determinados teores de resíduos provenientes da moagem de garrafas PET pós-consumo, em substituição de uma fração do agregado miúdo. Foram utilizados dois materiais diferentes, o pó e o flake de PET, onde o primeiro passou por um processo de peneiramento, sendo empregado o material passante na peneira 2mm e retido na 0,42mm, já o flake foi utilizado de acordo com sua forma comercial. As cinco diferentes misturas asfálticas desenvolvidas neste trabalho foram enquadradas na faixa C do DNIT, sendo denominadas como mistura referência, mistura com 0,7% de pó de PET, mistura com 0,7% de flake de PET, mistura com 1,5% de pó de PET e mistura com 1,5% de flake de PET. Todas as misturas constituíram-se basicamente de agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolomítica e ligante asfáltico (CAP 50/70), distinguindo-se apenas pelo teor e tipo de PET. Todos os materiais foram submetidos a realização da análise granulométrica e densidades. O método de dosagem seguiu a metodologia Marshall, onde resultaram em teores de ligante diferentes para cada quantidade de resíduo, sendo 5,4% para a mistura referência, 5,2% para as misturas com 0,7% de PET e 5,7% para as misturas com 1,5% de PET. As misturas foram submetidas aos ensaios de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, resistência a tração por compressão diametral (RT), dano por umidade induzida e módulo de resiliência (MR). A estabilidade teve resultados superiores ao mínimo dito pela literatura, porém houve queda com a adição do resíduo; para a fluência as misturas com 1,5% de PET ficaram acima da faixa inscrita pela norma, consequentemente a relação estabilidade/fluência mostrou que apenas as misturas com 1,5% de resíduo obedeceram a norma. Para a resistência houve uma relação inversamente proporcional com a maior quantidade de PET, para os dois tipos de resíduo, contudo os resultados apresentaramse aceitáveis. Os valores de MR diminuíram com a maior quantidade de PET, enquanto que para os teores de 0,7% este valores aumentaram. Para o ensaio da dano por umidade induzida, todas as misturas modificadas apresentaram melhor comportamento, em especial aquelas com 1,5% de PET. No geral, tem-se que as misturas com 0,7% do resíduo apresentaram melhores resultados, além de tornarem-se mais econômicas pelo fato de consumirem menor teor de ligante. |
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A busca por melhorias tecnológicas e alternativas mais econômicas para a pavimentação asfálticas tem fomentado a realização de pesquisas no que tange a utilização de resíduos nas camadas de revestimentos dos pavimentos. O presente estudo baseia-se na análise laboratorial das propriedades de misturas asfálticas modificadas com determinados teores de resíduos provenientes da moagem de garrafas PET pós-consumo, em substituição de uma fração do agregado miúdo. Foram utilizados dois materiais diferentes, o pó e o flake de PET, onde o primeiro passou por um processo de peneiramento, sendo empregado o material passante na peneira 2mm e retido na 0,42mm, já o flake foi utilizado de acordo com sua forma comercial. As cinco diferentes misturas asfálticas desenvolvidas neste trabalho foram enquadradas na faixa C do DNIT, sendo denominadas como mistura referência, mistura com 0,7% de pó de PET, mistura com 0,7% de flake de PET, mistura com 1,5% de pó de PET e mistura com 1,5% de flake de PET. Todas as misturas constituíram-se basicamente de agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolomítica e ligante asfáltico (CAP 50/70), distinguindo-se apenas pelo teor e tipo de PET. Todos os materiais foram submetidos a realização da análise granulométrica e densidades. O método de dosagem seguiu a metodologia Marshall, onde resultaram em teores de ligante diferentes para cada quantidade de resíduo, sendo 5,4% para a mistura referência, 5,2% para as misturas com 0,7% de PET e 5,7% para as misturas com 1,5% de PET. As misturas foram submetidas aos ensaios de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, resistência a tração por compressão diametral (RT), dano por umidade induzida e módulo de resiliência (MR). A estabilidade teve resultados superiores ao mínimo dito pela literatura, porém houve queda com a adição do resíduo; para a fluência as misturas com 1,5% de PET ficaram acima da faixa inscrita pela norma, consequentemente a relação estabilidade/fluência mostrou que apenas as misturas com 1,5% de resíduo obedeceram a norma. Para a resistência houve uma relação inversamente proporcional com a maior quantidade de PET, para os dois tipos de resíduo, contudo os resultados apresentaramse aceitáveis. Os valores de MR diminuíram com a maior quantidade de PET, enquanto que para os teores de 0,7% este valores aumentaram. Para o ensaio da dano por umidade induzida, todas as misturas modificadas apresentaram melhor comportamento, em especial aquelas com 1,5% de PET. No geral, tem-se que as misturas com 0,7% do resíduo apresentaram melhores resultados, além de tornarem-se mais econômicas pelo fato de consumirem menor teor de ligante. 99 f. |
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