Os desafios da autogestão nos empreendimentos solidários: um estudo de caso da Acata

• Autor(a) principal: Baroni, Morgana
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
• Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1819
• topic: Autogestão; Empreendedor; Administração; Ciências Sociais Aplicadas

O presente estudo tem a intenção de entender os desafios no processo de autogestão da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Ijuí (Acata), entidade que conta com 15 associados. A Associação é um dos empreendimentos incubados da Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social (Itecsol), que pertence à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). No referencial teórico são abordados temas como empreendedorismo, economia solidária (ES), empreendimentos econômicos solidários (EES), incubadoras, incubadoras sociais, autogestão, sustentabilidade e diferença entre associação, cooperativa, sociedade mercantil e fundação. A pesquisa pode ser classificada como aplicada, com abordagem qualiquantitativa e objetivos de cunho exploratório e descritivo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, documental e de estudo de caso. O universo amostral é a Acata, mais a representante da Itecsol, portanto, um total de 17 pessoas. A coleta de dados ocorreu por meio de formulários e entrevistas com cada um dos membros e observação do ambiente da Acata. O estudo revelou que tornar a Acata uma entidade autogerida é uma tarefa árdua, visto que em relação ao processo de gestão o grupo ainda está na fase inicial. Embora tenham nove anos de existência, ainda não conseguem ter claras as estratégias e metas para um tempo mais longo que a rotina diária e semanal. A Diretoria e os demais membros da Associação não têm clareza dos desafios que precisariam superar se todas as decisões fossem tomadas por eles sem o suporte da Incubadora. Assim, primeiro deve-se tornar a Associação atrativa para que o grupo que participa atualmente possa ampliar seus conhecimentos, receber novas capacitações, para só então assumir integralmente o comando da entidade.