Treinamento funcional para indivíduo com lesão medular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3665 |
Resumo: | O indivíduo acometido por lesão na medula sente a necessidade de fazer suas tarefas de forma independente. Porém, muitas dessas tarefas não podem ser executadas devido às consequências da condição de cadeirante. O treinamento funcional por sua vez, pode auxiliar os cadeirantes a serem mais independentes, pois possui grande ascensão por desenvolver da melhor maneira as funções para as pessoas. Com isso, a pesquisa tem como objetivo verificar os efeitos do treinamento funcional na aptidão física e independência do indivíduo com uma lesão medular. Para isso foi realizada uma pesquisa de campo, do tipo estudo de caso, tendo como participante um sujeito do sexo masculino, 49 anos, acometido por lesão medular. A aplicação do treinamento funcional ocorreu entre 03/08/15 a 20/10/15, na Academia Movimento em Três de Maio-RS, sendo realizadas duas vezes por semana, durante três meses. Ao total desenvolveram-se 22 sessões de treinamento. As capacidades físicas (força, potência, flexibilidade e composição corporal) e a independência (estabilidade de tronco, transporte da cadeira de rodas e mobilidade de quadril), foram avaliadas pré e póstreinamento funcional. Além disso, buscou-se conhecer a percepção do sujeito sobre os benefícios e dificuldades encontrados durante os exercícios propostos. Os resultados mostraram que houve aumento da força dos membros superiores, com acréscimo de seis repetições no pós-teste. Houve aumento da potência de membros superiores, com acréscimo de 14 centímetros no pós-teste. Houve aumento da força abdominal com acréscimo de 12 repetições no pós-teste (joelhos estendidos). A melhora da flexibilidade não ocorreu em números, sendo assim, se ajustou no protocolo com os joelhos completamente estendidos e o tronco reto. Houve melhora das medidas quando verificado a circunferência, sendo os dados mais significativos o abdome com redução de seis centímetros e a coxa esquerda com aumento de dois centímetros. Houve melhora na estabilidade de tronco com aumento da mobilidade torácica, posicionamento do tronco e segurança. Houve melhora no transporte de cadeira de rodas para a cadeira normal, com redução no pós-teste de dois segundos. Houve melhora na mobilidade de quadril, comparando o ângulo de execução do pré e pós-teste. Em síntese, a intervenção de um profissional da área da Educação Física, agrega valores positivos na independência funcional do lesado medular, promovendo adaptações significativas e eficazes no dia a dia das pessoas. Após a execução do presente estudo é possível concluir que o treinamento funcional, de forma sistemática, pode agregar benefícios na vida das pessoas, pelo fato de fortalecer a musculatura, fornecer funções básicas e promover saúde, proporcionando melhora da sua qualidade de vida. |
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O indivíduo acometido por lesão na medula sente a necessidade de fazer suas tarefas de forma independente. Porém, muitas dessas tarefas não podem ser executadas devido às consequências da condição de cadeirante. O treinamento funcional por sua vez, pode auxiliar os cadeirantes a serem mais independentes, pois possui grande ascensão por desenvolver da melhor maneira as funções para as pessoas. Com isso, a pesquisa tem como objetivo verificar os efeitos do treinamento funcional na aptidão física e independência do indivíduo com uma lesão medular. Para isso foi realizada uma pesquisa de campo, do tipo estudo de caso, tendo como participante um sujeito do sexo masculino, 49 anos, acometido por lesão medular. A aplicação do treinamento funcional ocorreu entre 03/08/15 a 20/10/15, na Academia Movimento em Três de Maio-RS, sendo realizadas duas vezes por semana, durante três meses. Ao total desenvolveram-se 22 sessões de treinamento. As capacidades físicas (força, potência, flexibilidade e composição corporal) e a independência (estabilidade de tronco, transporte da cadeira de rodas e mobilidade de quadril), foram avaliadas pré e póstreinamento funcional. Além disso, buscou-se conhecer a percepção do sujeito sobre os benefícios e dificuldades encontrados durante os exercícios propostos. Os resultados mostraram que houve aumento da força dos membros superiores, com acréscimo de seis repetições no pós-teste. Houve aumento da potência de membros superiores, com acréscimo de 14 centímetros no pós-teste. Houve aumento da força abdominal com acréscimo de 12 repetições no pós-teste (joelhos estendidos). A melhora da flexibilidade não ocorreu em números, sendo assim, se ajustou no protocolo com os joelhos completamente estendidos e o tronco reto. Houve melhora das medidas quando verificado a circunferência, sendo os dados mais significativos o abdome com redução de seis centímetros e a coxa esquerda com aumento de dois centímetros. Houve melhora na estabilidade de tronco com aumento da mobilidade torácica, posicionamento do tronco e segurança. Houve melhora no transporte de cadeira de rodas para a cadeira normal, com redução no pós-teste de dois segundos. Houve melhora na mobilidade de quadril, comparando o ângulo de execução do pré e pós-teste. Em síntese, a intervenção de um profissional da área da Educação Física, agrega valores positivos na independência funcional do lesado medular, promovendo adaptações significativas e eficazes no dia a dia das pessoas. Após a execução do presente estudo é possível concluir que o treinamento funcional, de forma sistemática, pode agregar benefícios na vida das pessoas, pelo fato de fortalecer a musculatura, fornecer funções básicas e promover saúde, proporcionando melhora da sua qualidade de vida. |
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