Síndrome de burnout e florescimento no trabalho: uma visão a partir de trabalhadores da área da saúde do Município de Augusto Pestana/RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4873 |
Resumo: | A síndrome de burnout é definida por Maslach (1994 apud LIMA et al. 2008, p.137) como “uma reação à tensão emocional crônica, que afeta de forma negativa os profissionais e suas relações com o trabalho, acarretando no desgaste, estresse e até na desistência do indivíduo de trabalhar ou em caso mais grave de viver”. Apesar da síndrome de burnout ser pouco conhecida entre os profissionais e seus estudos no Brasil ainda serem escassos, as leis brasileiras de auxílio ao trabalhador já consideram esta síndrome como uma doença relacionada ao trabalho. O burnout é constituído de três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. A exaustão emocional caracteriza-se pela sensação de esgotamento físico e mental, onde o sentimento de se ter chegado ao limite toma conta do indivíduo, e o mesmo não dispõe mais de energia para absolutamente nada. A despersonalização refere-se a alterações na personalidade do indivíduo, fazendo com que o mesmo passe a atender seus pacientes de maneira fria e irônica. A baixa realização profissional está associada ao sentimento de insatisfação com as atividades do dia a dia, desmotivação, baixa autoestima, insucesso profissional, fazendo com que na maioria das vezes, o indivíduo deseje sair do seu emprego (BENEVIDES-PEREIRA, 2010). Em contraste com a síndrome de burnout, o florescimento no trabalho é um estado de felicidade, “refere-se a uma circunstância de prosperidade, de desenvolvimento e a um estado progressivo de satisfação e bem-estar no contexto do trabalho (MENDONÇA et al. 2014, p. 172). Keyes e Haidt (2003 apud Paludo; Koller, 2007, p. 10) reforçam que o florescimento “significa um estado no qual os indivíduos sentem uma emoção positiva pela vida”, apresentando “um ótimo funcionamento emocional e social e não possuem problemas relacionados à saúde mental”. Deste modo, tendo em vista estas duas percepções opostas, este estudo tem por objetivo identificar se há relação entre a síndrome de burnout e o florescimento no trabalho em profissionais da área da saúde do município de Augusto Pestana/RS, bem como: identificar o perfil sócio demográfico dos profissionais analisados; verificar a incidência das dimensões da síndrome de burnout - exaustão emocional, despersonalização e a reduzida realização profissional - nos profissionais pesquisados; verificar a incidência do florescimento no trabalho nos profissionais investigados; identificar a possível relação entre, a síndrome de burnout, o florescimento no trabalho e o perfil e propor ações para que o florescimento no trabalho desabroche fortemente entre os profissionais, prevenindo ou minimizando assim a incidência da síndrome de burnout. |
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A síndrome de burnout é definida por Maslach (1994 apud LIMA et al. 2008, p.137) como “uma reação à tensão emocional crônica, que afeta de forma negativa os profissionais e suas relações com o trabalho, acarretando no desgaste, estresse e até na desistência do indivíduo de trabalhar ou em caso mais grave de viver”. Apesar da síndrome de burnout ser pouco conhecida entre os profissionais e seus estudos no Brasil ainda serem escassos, as leis brasileiras de auxílio ao trabalhador já consideram esta síndrome como uma doença relacionada ao trabalho. O burnout é constituído de três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. A exaustão emocional caracteriza-se pela sensação de esgotamento físico e mental, onde o sentimento de se ter chegado ao limite toma conta do indivíduo, e o mesmo não dispõe mais de energia para absolutamente nada. A despersonalização refere-se a alterações na personalidade do indivíduo, fazendo com que o mesmo passe a atender seus pacientes de maneira fria e irônica. A baixa realização profissional está associada ao sentimento de insatisfação com as atividades do dia a dia, desmotivação, baixa autoestima, insucesso profissional, fazendo com que na maioria das vezes, o indivíduo deseje sair do seu emprego (BENEVIDES-PEREIRA, 2010). Em contraste com a síndrome de burnout, o florescimento no trabalho é um estado de felicidade, “refere-se a uma circunstância de prosperidade, de desenvolvimento e a um estado progressivo de satisfação e bem-estar no contexto do trabalho (MENDONÇA et al. 2014, p. 172). Keyes e Haidt (2003 apud Paludo; Koller, 2007, p. 10) reforçam que o florescimento “significa um estado no qual os indivíduos sentem uma emoção positiva pela vida”, apresentando “um ótimo funcionamento emocional e social e não possuem problemas relacionados à saúde mental”. Deste modo, tendo em vista estas duas percepções opostas, este estudo tem por objetivo identificar se há relação entre a síndrome de burnout e o florescimento no trabalho em profissionais da área da saúde do município de Augusto Pestana/RS, bem como: identificar o perfil sócio demográfico dos profissionais analisados; verificar a incidência das dimensões da síndrome de burnout - exaustão emocional, despersonalização e a reduzida realização profissional - nos profissionais pesquisados; verificar a incidência do florescimento no trabalho nos profissionais investigados; identificar a possível relação entre, a síndrome de burnout, o florescimento no trabalho e o perfil e propor ações para que o florescimento no trabalho desabroche fortemente entre os profissionais, prevenindo ou minimizando assim a incidência da síndrome de burnout. 78 f. |
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A síndrome de burnout é definida por Maslach (1994 apud LIMA et al. 2008, p.137) como “uma reação à tensão emocional crônica, que afeta de forma negativa os profissionais e suas relações com o trabalho, acarretando no desgaste, estresse e até na desistência do indivíduo de trabalhar ou em caso mais grave de viver”. Apesar da síndrome de burnout ser pouco conhecida entre os profissionais e seus estudos no Brasil ainda serem escassos, as leis brasileiras de auxílio ao trabalhador já consideram esta síndrome como uma doença relacionada ao trabalho. O burnout é constituído de três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. A exaustão emocional caracteriza-se pela sensação de esgotamento físico e mental, onde o sentimento de se ter chegado ao limite toma conta do indivíduo, e o mesmo não dispõe mais de energia para absolutamente nada. A despersonalização refere-se a alterações na personalidade do indivíduo, fazendo com que o mesmo passe a atender seus pacientes de maneira fria e irônica. A baixa realização profissional está associada ao sentimento de insatisfação com as atividades do dia a dia, desmotivação, baixa autoestima, insucesso profissional, fazendo com que na maioria das vezes, o indivíduo deseje sair do seu emprego (BENEVIDES-PEREIRA, 2010). Em contraste com a síndrome de burnout, o florescimento no trabalho é um estado de felicidade, “refere-se a uma circunstância de prosperidade, de desenvolvimento e a um estado progressivo de satisfação e bem-estar no contexto do trabalho (MENDONÇA et al. 2014, p. 172). Keyes e Haidt (2003 apud Paludo; Koller, 2007, p. 10) reforçam que o florescimento “significa um estado no qual os indivíduos sentem uma emoção positiva pela vida”, apresentando “um ótimo funcionamento emocional e social e não possuem problemas relacionados à saúde mental”. Deste modo, tendo em vista estas duas percepções opostas, este estudo tem por objetivo identificar se há relação entre a síndrome de burnout e o florescimento no trabalho em profissionais da área da saúde do município de Augusto Pestana/RS, bem como: identificar o perfil sócio demográfico dos profissionais analisados; verificar a incidência das dimensões da síndrome de burnout - exaustão emocional, despersonalização e a reduzida realização profissional - nos profissionais pesquisados; verificar a incidência do florescimento no trabalho nos profissionais investigados; identificar a possível relação entre, a síndrome de burnout, o florescimento no trabalho e o perfil e propor ações para que o florescimento no trabalho desabroche fortemente entre os profissionais, prevenindo ou minimizando assim a incidência da síndrome de burnout. |
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