Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faislon, Leonardo Lázaro
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNILAB
Texto Completo: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1828
Resumo: FAISLON, Leonardo Lázaro. Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica. 2020. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Sociais) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2020.
id UNILAB-1_753a75109b9608b42bed135d3dd6dae0
oai_identifier_str oai:repositorio.unilab.edu.br:123456789/1828
network_acronym_str UNILAB-1
network_name_str Repositório Institucional da UNILAB
repository_id_str
spelling Faislon, Leonardo Lázaro2020-07-07T17:54:21Z2020-07-07T17:54:21Z2020-02-05FAISLON, L. L. (2020)https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1828FAISLON, Leonardo Lázaro. Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica. 2020. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Sociais) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2020.Por mais de 300 anos o Brasil conviveu com o processo de escravização imposto pelas relações comerciais da Europa que à época anterior a 1500 expatriava o continente africano através do transito transatlântico, esse trafico transportou o mundo negro africano para cá, tendo este resistido até a presente data, configurando o modo de vida de diversos territórios afro-brasileiros a exemplo das comunidades e povos de matrizes africanas. Sobre este cenário, aborda-se neste artigo o Candomblé como lugar radicado das dinâmicas culturais e civilizatórias do legado africano na diáspora brasileira, desejando refletir sobre suas contribuições epistemológicas localizadas a partir do pensamento afrocêntrico. Para tanto, abordou-se a ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica para a compreensão do conceito de filosofia africana. De acordo com Santos (2008) “a ancestralidade é o movimento transitório da sabedoria, no qual os mais velhos passam aos mais novos todos os conhecimentos, o pensamento filosófico, a ética, e todos os fundamentos essenciais para a preservação da cultura e da tradição”. Em seguida abordou-se o Axé como categoria analítica afrocêntrica para a compreensão do conceito holístico de lugar. Para esta compreensão teceu-se inicialmente uma abordagem no tocante as configurações da dominação eurocêntrica no Brasil. Em seguida, abordou-se a gênesis e a dinâmica da ideologia do racismo como metodologia de desumanização, instrumentalizada pela violência dos corpos e das mentes dos povos racializados conduzindo a sua decomposição ontológica e consolidação da dominação eurocêntrica. Como proposta de fundamentação epistemológica para a problemática da dominação apresentada compreendeu-se o imperativo do resgate da memória ancestral africana.Afrocentrismo - BrasilCandomblé - Brasil - HistóriaFilosofia africanaNacionalismo e memória coletivaCandomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UNILABinstname:Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)instacron:UNILABinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748repositorio.unilab.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1828/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINAL2020_arti_leonardofaislon.pdf2020_arti_leonardofaislon.pdf2020_arti_leonardofaislon.pdfapplication/pdf261436repositorio.unilab.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1828/3/2020_arti_leonardofaislon.pdf424d3006bc81751b9af474e3405c5fd6MD53123456789/18282023-02-03 16:19:24.047oai:repositorio.unilab.edu.br:123456789/1828Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.unilab.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2023-02-03T19:19:24Repositório Institucional da UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
title Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
spellingShingle Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
Faislon, Leonardo Lázaro
Afrocentrismo - Brasil
Candomblé - Brasil - História
Filosofia africana
Nacionalismo e memória coletiva
title_short Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
title_full Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
title_fullStr Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
title_full_unstemmed Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
title_sort Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica
author Faislon, Leonardo Lázaro
author_facet Faislon, Leonardo Lázaro
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Faislon, Leonardo Lázaro
dc.subject.por.fl_str_mv Afrocentrismo - Brasil
Candomblé - Brasil - História
Filosofia africana
Nacionalismo e memória coletiva
topic Afrocentrismo - Brasil
Candomblé - Brasil - História
Filosofia africana
Nacionalismo e memória coletiva
description FAISLON, Leonardo Lázaro. Candomblé: Axé e Ancestralidade como categoria analítica afrocêntrica. 2020. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Sociais) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2020.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-07T17:54:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-07T17:54:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FAISLON, L. L. (2020)
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1828
identifier_str_mv FAISLON, L. L. (2020)
url https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1828
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNILAB
instname:Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
instacron:UNILAB
instname_str Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
instacron_str UNILAB
institution UNILAB
reponame_str Repositório Institucional da UNILAB
collection Repositório Institucional da UNILAB
bitstream.url.fl_str_mv repositorio.unilab.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1828/2/license.txt
repositorio.unilab.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1828/3/2020_arti_leonardofaislon.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
424d3006bc81751b9af474e3405c5fd6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797226452736802816