Memória, Cultura e Indústrias Criativas
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Publication Date: | 2020 |
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Format: | Book |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional do Centro Universitário La Salle |
Download full: | http://hdl.handle.net/11690/2413 |
Summary: | O convite para apresentar a obra intitulada Memória, Cultura e Indústria Criativa foi um presente. Oportunizou um mergulho em temas, cenários, experiências, conhecimentos, territórios, organizações, agentes, temporalidades, indispensáveis às travessias contemporâneas, que estamos desafiadas/os a analisar e fazer. Ao final da leitura a sensação foi de alegria, marcada pela ampliação dos horizontes e indicação de perspectivas para a formação e trabalho. Muitos pesquisadores e autores, conceitos e articulações entre: conhecimentos e experiências; individualidades e convivialidades; passado, presente e futuro; local e global; disciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; público e privado; ser e fazer; trabalhadores e organizações; profissional e multiprofissional; setores e intersetorialidade; formação e informação; tecnologia e artes; vivências e sistematizações, Relações indispensáveis para os enfrentamentos à disciplinaridade, aos individualismos, às intolerâncias, ao imediatismo, às hostilidades, aos fragmentos, às setorialidades que negam a história e a vida em sua totalidade, sistemas e múltiplas potencialidades. Cada texto é resultado de diferentes processos de aproximação com o real, a partir dos temas propostos pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais. Percursos investigativos garantidos com rigor científico demonstrado nos diferentes artigos, que indicam novas questões, que se conectam em processos analíticos e interventivos permanentes e co-responsáveis a serem assumidos pelas Ciências, Universidades, Estado e Sociedade. Memória e Cultura estão fartamente embasadas e se afirmam como mediações indispensáveis aos processos individuais, coletivos e sociais nos diferentes estudos e campos empíricos pesquisados. Encontramos organizações empresariais, governamentais e da sociedade civil, com diferentes matizes regulatórios. Múltiplos são os segmentos populacionais relacionados: equipes de trabalho; crianças e adolescentes; produtores e artesãos; gestores. A ambiência dos estudos também muito diversa: músicas, política, parques, esculturas, linguagem, tecnologias, informação, escolas, empresas e indústrias. Em meio a tudo a criatividade e a indústria e/ou economia criativa se introduzem como possibilidade e, ao mesmo tempo, desafio para os estudos relacionados. O livro Memória, Cultura e Indústria Criativa é rico em conteúdos polissêmicos e experiências multifacetadas, que se encontram e desencontram em diálogos profundos com autores de conteúdos e de organizações. O primeiro artigo destaca a importância da experiência e convivência antes ainda do conhecimento, como está posto no estudo de caso das agências de publicidade. O segundo artigo apresenta diálogo com os diferentes discursos da música El Regatón na história e identifica significativas mudanças em seus conteúdos. Na sequência está a análise do ensino da história apresentada a partir dos diferentes olhares, que é indicada como imprescindível para a construção da história presente e futura. Na continuidade podemos apreender a indispensável memória para a afirmação de políticas públicas de Estado e não de governos, como ensinou a política da economia criativa. O último estudo da primeira parte do livro discorre sobre a convivência nas organizações e equipes de trabalho a partir das diversidades, que se coloca como uma necessidade e possibilidade na contemporaneidade, especialmente quando o foco da organização está nas tecnologias. A segunda parte inicia com o estudo de caso que se propõe incidir sobre os péssimos indicadores da leitura para a sociedade brasileira e as suas implicações com a educação e a cultura. O estudo seguinte trata sobre o acesso à memória cultural a partir da escultura e da importância da construção de diálogos educativos sobre ela com as crianças. Nesta segunda parte ainda está desenvolvida uma revisão bibliográfica importante, relacionando dois temas fundantes para todos os estudos, que é memória e teorias organizacionais. Por fim, os dois últimos artigos apresentam a importância da memória cultural e gestão organizacional, que exige sistematização das experiências e processos construídos para novos projetos. Um deles diz respeito à Incubadora de Economia Solidária e o ponto de comercialização na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o outro ao Museu do Cinema em Gramado. Com tudo isso, fica o convite à leitura desta obra coletiva. Memória, cultura e criatividade se colocam importantes mediações para o diálogo e à convivência para seguirmos juntas/os neste tempo. |
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Muitos pesquisadores e autores, conceitos e articulações entre: conhecimentos e experiências; individualidades e convivialidades; passado, presente e futuro; local e global; disciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; público e privado; ser e fazer; trabalhadores e organizações; profissional e multiprofissional; setores e intersetorialidade; formação e informação; tecnologia e artes; vivências e sistematizações, Relações indispensáveis para os enfrentamentos à disciplinaridade, aos individualismos, às intolerâncias, ao imediatismo, às hostilidades, aos fragmentos, às setorialidades que negam a história e a vida em sua totalidade, sistemas e múltiplas potencialidades. Cada texto é resultado de diferentes processos de aproximação com o real, a partir dos temas propostos pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais. Percursos investigativos garantidos com rigor científico demonstrado nos diferentes artigos, que indicam novas questões, que se conectam em processos analíticos e interventivos permanentes e co-responsáveis a serem assumidos pelas Ciências, Universidades, Estado e Sociedade. Memória e Cultura estão fartamente embasadas e se afirmam como mediações indispensáveis aos processos individuais, coletivos e sociais nos diferentes estudos e campos empíricos pesquisados. Encontramos organizações empresariais, governamentais e da sociedade civil, com diferentes matizes regulatórios. Múltiplos são os segmentos populacionais relacionados: equipes de trabalho; crianças e adolescentes; produtores e artesãos; gestores. A ambiência dos estudos também muito diversa: músicas, política, parques, esculturas, linguagem, tecnologias, informação, escolas, empresas e indústrias. Em meio a tudo a criatividade e a indústria e/ou economia criativa se introduzem como possibilidade e, ao mesmo tempo, desafio para os estudos relacionados. O livro Memória, Cultura e Indústria Criativa é rico em conteúdos polissêmicos e experiências multifacetadas, que se encontram e desencontram em diálogos profundos com autores de conteúdos e de organizações. O primeiro artigo destaca a importância da experiência e convivência antes ainda do conhecimento, como está posto no estudo de caso das agências de publicidade. O segundo artigo apresenta diálogo com os diferentes discursos da música El Regatón na história e identifica significativas mudanças em seus conteúdos. Na sequência está a análise do ensino da história apresentada a partir dos diferentes olhares, que é indicada como imprescindível para a construção da história presente e futura. Na continuidade podemos apreender a indispensável memória para a afirmação de políticas públicas de Estado e não de governos, como ensinou a política da economia criativa. O último estudo da primeira parte do livro discorre sobre a convivência nas organizações e equipes de trabalho a partir das diversidades, que se coloca como uma necessidade e possibilidade na contemporaneidade, especialmente quando o foco da organização está nas tecnologias. A segunda parte inicia com o estudo de caso que se propõe incidir sobre os péssimos indicadores da leitura para a sociedade brasileira e as suas implicações com a educação e a cultura. O estudo seguinte trata sobre o acesso à memória cultural a partir da escultura e da importância da construção de diálogos educativos sobre ela com as crianças. Nesta segunda parte ainda está desenvolvida uma revisão bibliográfica importante, relacionando dois temas fundantes para todos os estudos, que é memória e teorias organizacionais. Por fim, os dois últimos artigos apresentam a importância da memória cultural e gestão organizacional, que exige sistematização das experiências e processos construídos para novos projetos. Um deles diz respeito à Incubadora de Economia Solidária e o ponto de comercialização na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o outro ao Museu do Cinema em Gramado. Com tudo isso, fica o convite à leitura desta obra coletiva. Memória, cultura e criatividade se colocam importantes mediações para o diálogo e à convivência para seguirmos juntas/os neste tempo.Ed. 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