Produção epistêmica indígena: a periferia do conhecimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNILA |
Texto Completo: | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1422 |
Resumo: | I Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade: América Latina e Caribe: cenários linguístico-culturais contemporâneos, 07, 08 e 09 de novembro de 2013 - UNILA |
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Produção epistêmica indígena: a periferia do conhecimentoPovos indígenasEpistemologiaMemóriaSubjetividadeI Congresso Internacional América Latina e Interculturalidade: América Latina e Caribe: cenários linguístico-culturais contemporâneos, 07, 08 e 09 de novembro de 2013 - UNILAA produção epistemológica além da acadêmica, também é uma produção popular que leva ao conhecimento. Com esse conhecimento, as culturas sobreviveram e se reproduziram. Os conhecimentos habitam no interior dos indivíduos que compõem uma cultura, tornandolos seres culturais sociais. Essa raíz epistemológica é o conhecimento passado de geração em geração reafirmando assim o que muitos filósofos defendem, que o conhecimento científico é composto por um conhecimento não científico, mas que forma parte essencial de sua fundação. Partindo desta premissa, o que é proposto a muito tempo pelos grupos de reivindicações indígenas é a inclusão de seus conhecimentos como parte integrante da ciência. A fim de alcançar esse status o conhecimento indígena tem que se librar de um de seus maiores desvantagens, ou seja, livrar de centenas de anos de imposição e colonização do conhecimento. Os países europeus através da prática colonial não só legitimaram a sua própria cultura, mas tornálo a única capaz de criar conhecimento. A situação mundial actual é oriunda dos grandes impérios coloniais europeus e sobreviveu com a hegemonia universal do mundo anglosaxão. A partir de ahí começa vislumbrarse novos pedidos e reclamações que traspasam essa Modernidade considerando se pós modernidade ou neomodernismo. O surgimento de novos centros de poder e descentralização política e econômica levou ao surgimento de movimentos que exigem não só o reconhecimento dos antigos conhecimentos escondidos pela colonização, mas a aceitação de que o conhecimento sobreviveu na memória dos oprimidos. Tratase neste caso dos povos indígenas que desejam integrar sua subjetividade, não só em seus países, mas na produção global epistêmica, sendo assim reconhecido como um igual. O objetivo não é mudar a subjetividade do outro, vista a subjetividade como a perspectiva própria "étnica", sendo o europeu e o indígena confrontados, mas criar uma intersubjetividade.2013-11-07info:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1422porinfo:eu-repo/semantics/openAccessTrinidad, Carlos Benítezreponame:Repositório Institucional da UNILAinstname:Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)instacron:UNILA2024-05-11T13:31:16Zoai:dspace.unila.edu.br:123456789/1422Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unila.edu.br/oai/requestopendoar:36362024-05-11T13:31:16Repositório Institucional da UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)false |
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