Mulheres Guerreiras: Unidade didática de português como língua adicional com recorte feminista, classista e de raça

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bechlin, Bruna
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNILA
Texto Completo: https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/5109
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de especialista em Ensino-aprendizagem de Línguas Adicionais. Professora Orientadora: Ma. Livia F. Morales
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spelling Mulheres Guerreiras: Unidade didática de português como língua adicional com recorte feminista, classista e de raçaFeministaCultura (Língua)SociointeracionismoTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de especialista em Ensino-aprendizagem de Línguas Adicionais. Professora Orientadora: Ma. Livia F. MoralesEste trabalho é a base teórico-metodológica da produção de uma unidade didática de português como língua adicional. Foi produzida uma unidade didática com um recorte feminista, considerando também classe e de raça, a qual espera-se que seja uma ferramenta para desnaturalizar as opressões linguísticas que sofrem as mulheres. Ter o gênero ignorado quando se é maioria é uma opressão recorrente, que vem mudando a passos lentos (é possível ver, por exemplo, que muitas pessoas já saúdam “todas e todos”, entretanto, durante o restante do discurso voltam a usar, automaticamente, o “neutro” masculino). Um dos motivos pelos quais esta unidade foi produzida é este, mas também para que mulheres migrantes se vejam representadas, para que percebam sua importância para o desenvolvimento da sociedade e, finalmente, para que consigam lutar contra as possíveis opressões que sofrem como migrantes. Para a criação desse material, foi apresentado um conceito de língua a partir de uma linha sociointeracionista, desde a qual também foram conceituadas a comunicação e a cultura, e delineada a importância de se trabalhar com a diferença cultural ante a diversidade, por este último ser um conceito liberal que tende a focar no que é idêntico em diferentes culturas, ao invés de olhar as fronteiras significativas e os deslocamentos simbólicos que ocorrem quando pessoas de diferentes países se encontram. A partir de debates sobre tais conceitos foi produzida uma unidade didática dividida em dois capítulos, a qual se espera que possa ser uma ferramenta contra a opressão linguística machista.This paper is the theoretical-methodological basis to produce a didactic unit of Portuguese as an additional language. A teaching unit was produced with a feminist cutout, also considering class and race outlines, which is expected to be a tool to denature the linguistic oppressions suffered by women. To have a specific gender to be ignored when it is majority in a group is a recurring oppression, which has been changing slowly (It is possible to see, for example, that many people already greet "everyone", however, for the rest of the speech, automatically continue to use the masculine "neutral"). One of the reasons why this unit was produced is this, but also for migrant women to be represented, so that they realize their importance for the development of society and, finally, so them can fight the possible oppressions they suffer as migrants. For the creation of this material, a concept of language was presented from a socio-interactionist profile, from which communication and culture were also conceptualized, and the importance of working with cultural difference before diversity was delineated. As diversity is a liberal concept that tends to focus on what is the same in different cultures, while difference means to look at the significant boundaries and symbolic shifts that occur when people from different countries meet. After some debates on such concepts a didactic unit was produced, it is divided in two chapters, And, in conclusion, this material is expected to be a tool against the male chauvinist linguistic oppressionEste trabajo es una base teórica y metodológica para la producción de una unidad de enseñanza del portugués como idioma adicional. Se produjo una unidad didáctica con un recorte feminista, por lo tanto, también clasista y de raza, la cual se espera que sea una herramienta para desnaturalizar las opresiones lingüísticas que sufren las mujeres. El tener el género ignorado cuando se es mayoría es una opresión recurrente, que viene cambiando a pasos lentos (es posible ver, por ejemplo, que muchas personas ya saludan "todas y todos", sin embargo, durante el resto del discurso vuelven a usar, automáticamente, el "neutro" masculino). Uno de los motivos por los que esta unidad fue producida es ésta, pero también para que las mujeres migrantes se vean representadas, para que perciban su importancia para el desarrollo de la sociedad y, finalmente, para que puedan luchar contra las posibles opresiones que sufren como migrantes. Para la creación de ese material, se presentó un concepto de lengua a partir de una línea sociointeracionista, desde la cual también se conceptuaron la comunicación y la cultura, y fue delineada la importancia de trabajar con la diferencia cultural ante la diversidad, por este último ser un concepto liberal que tiende a enfocarse en lo que es idéntico en diferentes culturas, en lugar de mirar las fronteras significativas y los desplazamientos simbólicos que ocurren cuando personas de diferentes países se encuentran. A partir de debates sobre tales conceptos se produjo una unidad didáctica dividida en dos capítulos, la cual se espera que pueda ser una herramienta contra la opresión lingüística machistaMorales, Livia FernandaBechlin, Bruna2019-08-07info:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfBECHLIN, Bruna. Mulheres Guerreiras: Unidade didática de português como língua adicional com recorte feminista, classista e de raça. 2019. 55 p. 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