Conhecimento em saúde bucal do bebê e expectativa relativa ao pré-natal odontológico: retrato de um município baiano de grande porte

• Autor(a) principal: Pinheiro Ferreira, Suélem Maria Santana
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Silva, Jinária Fernandes, Silva, Rogério Vieira, Pinheiro, Érica Silva, Batista, Larissa Dias, Fernandes, Carolle Gomes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Faculdade de Odontologia de Lins (Online)
• Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/view/2726
• topic: Saúde; Saúde Coletiva; Odontologia em Saúde Coletiva; Gestantes; Atenção Primária à Saúde; Saúde bucal.

Objetivo: Buscou-se elucidar conhecimentos e expectativas, com o pré-natal odontológico e a saúde bucal do bebê, de usuárias da Atenção Básica de Vitória da Conquista-BA. Métodos: Para tanto, realizou-se estudo transversal, com 268 gestantes e puérperas, escolhidas por amostragem de conglomerados de um estágio, definidos como unidades de saúde da rede básica com equipe de saúde bucal. Procedeu-se a coleta de dados com formulário e realizou-se análise descritiva, com frequências absolutas e relativas. Resultados: Predominou a faixa etária entre 20 a 35 anos (69,4), renda familiar entre 1 a 2 salários mínimos (64,4%), realização de até três consultas pré-natal (37,2%) e consulta odontológica para apenas 25,3%. Quanto ao pré-natal odontológico, 86,1% julga importante, mas 27,2% acreditam não poder fazer tratamento odontológico. Sobre uso de chupeta, 59,6% mostraram-se favoráveis, com início ao nascer (62,4%), e retirada até os 12 meses (52,9%). Quanto à mamadeira, 57,5% pretendem ofertá-la a partir dos 4 meses e 37,0% pretendem utilizar até os 24 meses. Com relação à higiene oral do bebê, 54,9% pretendem utilizar gaze/fralda e apenas 26,8% relataram início ao nascimento. Conclusões: Apesar da expectativa com o pré-natal odontológico, o conhecimento sobre o mesmo e a saúde bucal do bebê ainda é deficiente em alguns aspectos.