PLACES OF PROBABLE INFECTION AND MEANS OF TRANSMISSION OF ACUTE CHAGAS DISEASE IN CHILDREN AND PRE-ADOLESCENTS IN RISK ZONES IN BRAZIL IN THE PERIOD FROM 2010 TO 2018
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Uningá (Online) |
Texto Completo: | https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3888 |
Resumo: | A doença de Chagas, infecção ocasionada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, está amplamente ligada a fatores ambientais com alta incidência em zonas com condições socioeconômicas e sanitárias precárias, sendo considerada uma doença tropical negligenciada que se tornou um grande problema de saúde pública e social. O estudo teve como objetivo verificar a prevalência da enfermidade em relação aos meios de transmissão e locais de provável infecção para a doença de Chagas Aguda nas zonas de risco do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, descritivo com busca em base de dados secundários. A coleta de dados foi realizada por meio do Departamento de Informação em Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANNET) sobre a doença de Chagas aguda no período de 2010 a 2018. Foi selecionado todo o Brasil, com filtros para o ano, faixa etária, meios de transmissão, local de provável infecção e zona de risco. Observou-se um total de 489 casos confirmados no Brasil no período de 2010 a 2018, tendo maior prevalência no ano de 2016 com 82 casos, seguido por 2017 com 81 casos confirmados. Quando analisadas as formas de transmissão, temse com maior frequência a transmissão oral com um total de 349 casos, sendo os anos de 2016 e 2018 os de maior incidência no país (65 notificações por ano), seguido da transmissão vetorial com 49 casos, transmissao vertical apresentando 10 casos, e acidental ou outros com 2 casos cada. A forma de transmissão por transfusão sanguinea não apresenta registros na faixa etária estudada. Avaliou-se o local de provável infecção, tendo como zona domiciliar a maior taxa de contagio com 296 notificações. Como zona de risco para transmissão da enfermidade, a Amazônia legal mostrou um total de 200 casos no período e na faixa etária estudada. A zona semiárida e de fronteira foram verificadas, porém não apresentaram resultados para o período e faixa etária analisada. Diante do estudo, os principais fatores que influenciam na transmissão da doença de Chagas em crianças e pré-adolescentes de 0 a 14 anos em todo o Brasil é a forma de transmissão oral, tendo como zona de risco para transmissão da enfermidade, locais de difícil acesso como a Amazônia legal; esses fatores são de fundamental importância na estratificação de risco de transmissão da enfermidade, contribuindo para o aumento de casos em determinadas regiões do país. |
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PLACES OF PROBABLE INFECTION AND MEANS OF TRANSMISSION OF ACUTE CHAGAS DISEASE IN CHILDREN AND PRE-ADOLESCENTS IN RISK ZONES IN BRAZIL IN THE PERIOD FROM 2010 TO 2018LOCAIS DE PROVÁVEL INFECÇÃO E MEIOS DE TRANSMISSÃO DA DOENÇA DE CHAGAS AGUDA EM CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES EM ZONAS DE RISCO NO BRASIL NO PERÍODO DE 2010 A 2018ChagasDoença de ChagasDoenças NegligenciadasMal de ChagasTripanossomíase Sul-americanaA doença de Chagas, infecção ocasionada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, está amplamente ligada a fatores ambientais com alta incidência em zonas com condições socioeconômicas e sanitárias precárias, sendo considerada uma doença tropical negligenciada que se tornou um grande problema de saúde pública e social. O estudo teve como objetivo verificar a prevalência da enfermidade em relação aos meios de transmissão e locais de provável infecção para a doença de Chagas Aguda nas zonas de risco do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, descritivo com busca em base de dados secundários. A coleta de dados foi realizada por meio do Departamento de Informação em Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANNET) sobre a doença de Chagas aguda no período de 2010 a 2018. Foi selecionado todo o Brasil, com filtros para o ano, faixa etária, meios de transmissão, local de provável infecção e zona de risco. Observou-se um total de 489 casos confirmados no Brasil no período de 2010 a 2018, tendo maior prevalência no ano de 2016 com 82 casos, seguido por 2017 com 81 casos confirmados. Quando analisadas as formas de transmissão, temse com maior frequência a transmissão oral com um total de 349 casos, sendo os anos de 2016 e 2018 os de maior incidência no país (65 notificações por ano), seguido da transmissão vetorial com 49 casos, transmissao vertical apresentando 10 casos, e acidental ou outros com 2 casos cada. A forma de transmissão por transfusão sanguinea não apresenta registros na faixa etária estudada. Avaliou-se o local de provável infecção, tendo como zona domiciliar a maior taxa de contagio com 296 notificações. Como zona de risco para transmissão da enfermidade, a Amazônia legal mostrou um total de 200 casos no período e na faixa etária estudada. A zona semiárida e de fronteira foram verificadas, porém não apresentaram resultados para o período e faixa etária analisada. Diante do estudo, os principais fatores que influenciam na transmissão da doença de Chagas em crianças e pré-adolescentes de 0 a 14 anos em todo o Brasil é a forma de transmissão oral, tendo como zona de risco para transmissão da enfermidade, locais de difícil acesso como a Amazônia legal; esses fatores são de fundamental importância na estratificação de risco de transmissão da enfermidade, contribuindo para o aumento de casos em determinadas regiões do país.Editora Uningá2021-01-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/388810.46311/2318-0579.57.eUJ3888Revista Uningá; Vol. 57 No. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 053-054Revista Uningá; v. 57 n. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 053-0542318-057910.46311/ru.v57iS1reponame:Revista Uningá (Online)instname:Centro Universitário Uningáinstacron:UNINGAporhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/3888/229010.46311/ru.v57iS1.3888.g2290Copyright (c) 2021 UNINGÁ JOURNALinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa, Bárbara FerrazLongui, Lara VargasBarros, Magna Cristina RochaAlmeida, Cosme Andrade de2021-02-04T21:42:35Zoai:ojs.revista.uninga.br:article/3888Revistahttps://revista.uninga.br/uninga/indexPUBhttps://revista.uninga.br/uninga/oairevistauninga@uninga.edu.br2318-05792318-0579opendoar:2021-02-04T21:42:35Revista Uningá (Online) - Centro Universitário Uningáfalse |
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Revista Uningá; Vol. 57 No. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 053-054 Revista Uningá; v. 57 n. S1 (2020): Anais do 1º Congresso Interligas de Medicina UNINGÁ; 053-054 2318-0579 10.46311/ru.v57iS1 reponame:Revista Uningá (Online) instname:Centro Universitário Uningá instacron:UNINGA |
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